- Oi amor. - Ela falou.
- Oi princesa. - Falei e lhe dei um selinho, então entramos e nos sentamos no sofá. - Se sente melhor? - Perguntei.
- Sim, aquilo me abalou bastante, mas eu já consegui controlar os nervos, nunca imaginei que a nossa parceira mais confiável seria capaz de fazer aquilo conosco, retirar uma comissão da verba partilhada. - Ela falou inconformada. - E como acabou?
- A parceria foi desfeita, por conta de uma cláusula no contrato, o que é bastante a favor da Emma, pois temos as provas de que eles estavam pedindo muito mais do que deviam. Assim nós podemos abrir dois processos contra eles, o de rompimento de fidelidade/contrato e extorsão, isso eu resolvi deixar a seu critério, pois, vai de você, se processa eles ou não. - Falei com um sorriso.
- Depois resolvemos isso, por agora eu ainda quero ficar tranquila, principalmente que lembrar me deixou um pouco tensa novamente. - Ela falou mexendo os ombros de leve.
- Eu sei o que pode ajudar. - Falei com um sorriso e ela me olhou curiosa. - Que tal uma massagem? - Falei e vi seus olhos começarem a brilhar.
- Você vai me deixar mal acostumada.
- O que? Eu não posso mimar minha namorada não? - Perguntei com um sorriso de canto.
- É claro que pode, mas se você ficar sempre fazendo isso, vai me acostumar muito mal. - Ela falou e eu dei uma risadinha. Então pedi para que ela virasse de costas para mim e comecei a fazer uma leve massagem em seus ombros, ela acabou soltando um gemido de alívio. - Nossa, você tem mãos leves para isso... - Ela falou aprofundando-se na sensação.
- Eu posso até parecer um bruto, mas tenho mãos delicadas para essas coisas. - Falei e ela deu uma risada anasalada. Depois de um tempo, percebi o tanto que ela relaxou os músculos, mostrando que ela já não estava mais tão tensa.
- Obrigada Adrien. - Ela falou.
- Não precisa agradecer princesa. - Falei e ela deu um sorrisinho, então selei nossos lábios em um beijo rápido. - Com fome? - Perguntei.
- Um pouco. - Ela respondeu.
- Alguma preferência? - Perguntei.
- Um misto quente. - Ela respondeu.
- Tudo bem. - Falei me preparando para ir para a cozinha.
- Mas não tem queijo. - Ela falou me fazendo parar de imediato.
- Tudo bem, vou lá comprar. - Falei me virando para ela, que estava com um sorriso no rosto. - Você está sendo um tanto cínica não? - Falei me aproximando dela.
- Mas você me ama de qualquer jeito, ou vai me dizer que não? - Ela perguntou ainda com o sorriso.
- Sim, eu amo. - Falei e lhe dei um beijo demorado. Logo retomando a postura, quando fui andar senti o impacto na minha nádega esquerda, logo a olhando emburrado. - Ei!
- Vai logo Adrien! - Ela falou segurando a risada. O que me fez dar uma risada também. - É durinha! - Ouvi ela falando impressionada.
- Eu ouvi. - Falei indo em direção da porta.
- Você é um idiota. - Ela falou, então antes de fechar a porta, fiquei com a cabeça para dentro.
- Depois eu vou te mostrar o idiota. - Falei com um sorriso sacana, ela acabou corando de leve, então vi ela pegar uma almofada, quando ela jogou eu saí rápido e fechei a porta.
- Eu vou te matar Adrien! - Ouvi ela gritando lá de dentro. Acabei rindo, logo indo para a padaria.
Depois que eu comprei o queijo, voltei para a casa da Mari, mas uma coisa que eu percebi é que tinha dois carros estacionados, um deles eu reconheci, era o do Nino, mas o outro não, entro na casa e vejo quem eu não via faz um tempo.
- Félix? - Chamei sua atenção.
- Olá primo. - Ele falou com um sorriso, então me aproximei dele lhe dando um abraço.
- Quanto tempo! - Falei, logo me separando dele, então olhei para a outra pessoa ali. - Bridget!
- Adrien! Nossa, está diferente desde a última vez que nos vimos! - Ela falou e nos abraçamos.
- Então, já se casaram? A última notícia que o Félix me deu foi de que vocês estavam noivos. - Falei com um sorriso.
- Ainda não, vamos fazer a cerimônia aqui em Paris. - Ela respondeu. - Mas meus tios me deram a notícia sobre a Mari, então vimos o mais rápido possível para cá.
- Para você ter uma ideia, nós nem desfizemos as malas, assim que deixamos no apartamento, apenas o trancamos e viemos para cá. - Félix disse, eu acabei dando uma risada.
- Tio Adrien! - Vi Thomas vindo da cozinha.
- Oi Thomas! - Falei e o peguei no colo.
- Aqui amiga. - Vi Alya entregando um sanduíche vegetariano para a Mari. - Oi Adrien.
- Oi... Mari, você não queria misto quente? - Perguntei.
- Perdi a vontade. - Ela falou e eu revirei os olhos. - Fazer o que, você demorou! - Ela falou me fazendo a encarar incrédulo.
- Como? Não demorei nem 10 minutos! - Falei e ela deu de ombros. - Tá, deixa pra lá. - Falei desistente, e ela acabou dando um sorriso. - Não se acostuma. - Falei colocando o Thomas no chão.
- Também te amo. - Ela falou, então balancei a cabeça negativamente com um sorriso no rosto, ao passar por ela lhe dei um selinho, logo indo para a cozinha.
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Minha Patroa
FanfictionAdrien Agreste, começou a trabalhar em uma empresa parceira de seu pai, mas depois de muitos anos de trabalho ainda não sabia quem era a dona da empresa, bem, até agora.