Capítulo 25 - Fim de parceria!

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 Revisando os contratos, tinha uma cláusula bem clara em relação de tentativa, ou concretização de extorsão do dinheiro envolvido na parceria, sendo que a partir de ser feita tal parceria, o parceiro que quebrasse tal cláusula poderia ser processado e a parceria finalizada de imediato. O único problema, é que, os parceiros que estavam fazendo isso são duas marcas que em seu certo modo são importantes para a produção da marca, mas infelizmente contrato é contrato, e eu não posso deixar a Mari perder dinheiro por conta de corrupção de outros. As duas parceiras que estão extorquindo dinheiro da parceria são a da exportação e importação, infelizmente terei que finalizar essa parceria. O que foi assinado tem que ser respeitado e eles não estão fazendo sua parte, então... retomarei a reunião imediatamente para dar tal notícia.

- Senhores, os chamei aqui novamente para dar o meu veredito, nossos parceiros de importação e exportação estão retirando dinheiro da nossa parceria, cobrando muito mais do que deveriam, pois, além de sermos parceiros, eles estão cobrando mais do que se fosse para algo comercial, resumindo, estão tirando uma parcela do que normalmente é pago para benefício próprio.

- Vocês não tem provas disso! - O representante da empresa de importação se levantou.

- Me desculpe, mas nós temos provas sim, vendo os extratos do começo da parceria e de atualmente, constatei que estão cobrando 150% a mais, isso sendo apenas nos últimos 6 meses. E conversando com alguns outros parceiros de vocês, esse preço vocês estão nos cobrando está muito superior aos que vocês estão cobrando dos outros, sendo que eles fazem muito mais encomendas para mais lugares do mundo. - Falei e ele ficou de testa franzida. - Como condiz no contrato, este é o fim da nossa parceria.

- Espera! Como assim está no contrato que isso acarreta do fim da parceria. - Um dos acusados perguntou.

- Bem, na cláusula 4.3 está claramente dito como assim lerei para vocês. "Em questão de rompimento de fidelidade, e aumento abusivo sem motivos, ou extorsão de renda, a parceria seria finalizada e tem todo o direito de abrir um processo ao acusado, sendo que o mesmo sem amostra de álibi plausível poderá ter que pagar o dobro do que for proposto em júri. - Falei e eles ficaram incrédulos, logo procurando em suas cópias do contrato oficial, encontrando a cláusula facilmente por estar destacada, e ser em uma folha assinada.

- Vocês não seriam capazes de nos processar. - Um deles falou.

- Seríamos, temos provas o suficiente para que vocês devolvam o que foi cobrado a mais sem propósito cabível. - Falei.

- Mas o seu assessor assinou o nosso novo contrato.

- Pois bem, juntamente temos a prova de que vocês depositaram uma alta quantia na conta do mesmo, mostrando que vocês os subornaram, então, ele será demitido, ou afastado de suas funções por tempo indeterminado, enquanto isso, vocês perderam a parceria com a Emma. E preparem-se para prestar ao júri, eu indico procurarem um bom advogado, pois com essas provas que temos, tem altíssimas chances de vocês perderem o caso. - Falei e eles ficaram com a raiva a flor da pele.

- Mas isso não vai ficar assim, vocês ainda voltarão nisso e pedirão para ter nossa parceria novamente.

- Bem, talvez pensaremos no dia 31 de fevereiro, mas ainda não tenho muita certeza. - Falei e eles saíram pisando forte sala a fora.

- Senhor Adrien, não acha que foi uma decisão muito radical?

- Não, eles romperam uma cláusula importantíssima do contrato, e fizeram extorsão de nossa empresa, eu não poderia aceitar que isso continuasse. O rompimento de fidelidade ao nosso contrato já significa um caso jurídico, sendo assim...

- É, no final o senhor está certo. Logo encontraremos uma outra empresa para fechar a parceria. - Ele falou otimista.

- Sim, é esperado que essa empresa não faça o que essa fez. - Falei e ele assentiu. - Esta reunião está com mais algum tópico pendente? - Perguntei e todos negaram. - Então reunião encerrada, podem voltar a seus afazeres. - Falei e todos assentiram arrumando suas coisas. aos poucos deixando a sala, eu acabei sendo o último.

- Deixa que eu levo estes para a sala da Marinette. - Ouvi a voz da Alya.

- Obrigado Alya, vou ir ver como a Mari está. - Falei.

- Mas antes me diga, o que você decidiu? - Alya perguntou.

- Bem... precisaremos encontrar novos parceiros para importação e exportação. - Falei com a mão na nuca.

- O que? Mas por que? - Ela perguntou.

- Eles estavam pedindo muito mais dinheiro do que deveriam, isso começou ao descobrirem que o dono da empresa tinha recém comprado uma fazenda... - Falei e ela ficou incrédula. - Nós podemos processar a empresa por conta de extorsão e quebra de contrato.

- Veremos o que a Mari vai fazer, pois a partir daqui vai ser de acordo com o que ela quiser. - Alya disse e eu assenti.

- Bem Alya, estou indo lá fazer a visita para a Mari, nos vemos amanhã, ou até mesmo hoje se você quiser ir lá. - Falei.

- Acho que eu vou passar lá sim, nos vemos depois Adrien, ainda tenho algumas coisas para fazer aqui na empresa. - Ela falou, então me despedi dela com um beijo na bochecha. Fui até a garagem, deixei a minha mala no banco traseiro do carro, logo saí da empresa. Chegando na casa da Mari, ela me atendeu com um sorriso no rosto.

Minha PatroaWhere stories live. Discover now