- Hum... Tabom, pode. – Ela falou. – Vou pegar um travesseiro e um cobertor para você, espere aí. – Ela falou e ia em direção das escadas.
- Mas Mari, muito provável que a sua cama é de casal. – Falei e ela me olhou com uma cara confusa.
- Onde você está querendo chegar? – Ela perguntou.
- Bem... como nós estamos, tecnicamente já namorando. – Falei e lhe dei um abraço. – Por que não podemos dividir a mesma cama? – Falei e lhe dei um selinho.
- Deve ser por que, a gente ainda não oficializou nada, e eu não sinto a necessidade de ficantes dormirem na mesma cama.
- Mas, pelo o que eu me lembro, teve uma excursão no tempo de escola, que você não se importou de dormir na mesma cama que eu. – Falei olhando em seus olhos.
- Está bem, vou apenas pegar um travesseiro para você. – Ela falou. – Vamos, eu te mostro onde é o quarto. – Ela falou, então eu segui ela. Chegando lá, ela foi em direção ao armário pegar um travesseiro.
- Ah Mari, por conta de eu não ter trazido roupa extra, eu vou ter que dormir seminu, se você não se importar. – Falei e vi ela corando. – É para não deixar minha roupa muito amassada para amanhã.
- T-Tudo bem. – Ela falou ainda corada.
- Você pode ficar tranquila, não terei pensamentos maliciosos em relação a você, bem, não agora, mas depois, pode ser que você não escape. – Falei com um sorriso malicioso e ela corou mais ainda, então coloquei minha mão em seu rosto e lhe dei um selinho.
- V-Vou tomar um banho, se quiser já deitar, pode. – Ela falou indo até o guarda-roupa.
- Tudo bem. – Falei e desabotoei a camisa, logo tirando-a, quando a Mari se virou, corou novamente e saiu do quarto rapidamente, ri do caso de seu jeitinho comigo não ter mudado muito. Tirei minha calça e me deitei na cama, logo me cobrindo. Sendo que eu não estava com sono ainda, peguei meu celular e fiquei lendo uma história qualquer, até que eu percebo que a Marinette voltou para o quarto, estando apenas com uma camisola preta, não muito curta, chegava um pouco acima de seu joelho. – Isso é para mim? – Perguntei com um sorriso malicioso.
- Não, é que as minhas camisolas são todas desse tamanho, então... não se sinta tão privilegiado. – Ela disse levemente corada. Então logo se deitou ao meu lado.
- Então, pensou no modo qual você vai falar com todos amanhã? – Perguntei olhando para ela.
- Mais ou menos, bem, estou pensando em chamá-los para o salão do segundo andar, e anunciar, mas, eu não sei o quê ao certo dizer. – Ela respondeu.
- Bem, eu estava vendo a programação das minhas sessões de amanhã, e percebi que eu não tenho muitas, então, se você quiser, eu posso passar na sua sala, para que assim eu possa te ajudar. – Indiquei.
- Que tal eu falar com o seu fotógrafo passar a sua sessão para a primeira a ser feita, assim você poderá ficar na minha sala até o fim do expediente, pois, pelo o que eu e lembro, suas sessões com o fotógrafo acabaram sendo a terceira, quarta e sexta, mas você fica nas 3 primeiras. – Ela disse.
- Está bem. – Falei, então ela pegou o celular.
- Oi Alya... Já como eu não tenho o contato do Jean, você poderia pedir para ele passar as sessões do Adrien para as três primeiras de amanhã?... Ah, é que ele vai me ajudar em uma coisa no restante do dia... – A Mari estava falando com a Alya, até que eu vi que o rosto dela começou a ficar vermelho. – S-Sim, ele está aqui... Ele vai dormir aqui... Toma. – Ela falou estendendo o celular para mim, então logo o peguei.
- Alô? – Falei.
- Adrien? Sério que você está na casa da Mari? Nossa, eu pensava que isso poderia demorar e muito para acontecer. – Alya falou com a voz em um tom alegre.
- Bem, isso na verdade poderia ter acontecido no ensino médio, se eu não ficasse nervoso quando ao menos pensava em tocar no assunto de me declarar para a Marinette. – Falei e olhei para Mari pelo canto do olho, que estava visivelmente surpresa. – Eu sempre gostei da Mari, só que nunca falei.
- Então vocês poderiam ter ficado juntos a muito tempo? Se isso tivesse acontecido, hoje vocês estariam que nem eu e o Nino, casados e com um filho. – Ela disse, sorri ao me lembrar do Nino ter me selecionado para ser o padrinho do Thomas, só não pude ir ao batizado, estava muito atarefado, tanto que nem na cidade eu estava.
- Sim, mas isso ainda poderá acontecer, em um futuro bem breve, se a Mari quiser, é claro, assim podemos acabar vendo daqui alguns anos, uma Emma, ou um Hugo correndo pela casa. – Falei com um sorriso no rosto, a Mari me olhou com uma cara de confusa.
- Como você sabe desses nomes? A única pessoa com qual eu comentei sobre isso foi com a Alya. – A Mari falou.
- Bem, é que eu ouvi a conversa das duas, eu sabia que você gostava de mim, mas eu ainda ficava um pouco envergonhado de revelar meus sentimentos. – Falei e senti meu rosto esquentar, sim, corei de novo.
- Nossa, que coisa não? – Alya falou. – Bem, tenho que desligar, é bom todos nós dormimos, temos trabalho amanhã. – Ela disse. – Tchau Adrien.
- Tchau. – Falei e entreguei o celular para a Mari.
- Tchau Alya. – Ela falou e desligou. – Então quer dizer que desde o tempo da escola você gostava de mim? – Mari falou com uma sobrancelha levantada.
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
E aqui temos mais um capítulo, nos vemos no próximo.
YOU ARE READING
Minha Patroa
FanfictionAdrien Agreste, começou a trabalhar em uma empresa parceira de seu pai, mas depois de muitos anos de trabalho ainda não sabia quem era a dona da empresa, bem, até agora.