Realidade

216 28 21
                                    

Nota:

Oieeeee

Olha quem voltou! Não demorei tanto dessa vez né?

Vamos orar para que isso continue até o fim hahah To conseguindo escrever e to me sentindo nas nuvens hahah Aproveitando pra agradecer os anjos que comentaram e votaram no capítulo anterior.

Vcs são demais <3

Espero que gostem desse capítulo... é praticamente um agradecimento por ainda estarem aqui. Obrigada <3

***

O cheiro de lavanda foi a primeira coisa que notei assim que entrei no escritório na segunda de manhã. Por um segundo a sensação de que tudo estava exatamente como antes me invadiu, a última semana ficando para trás na minha lembrança, ou era isso que eu estava tentando fazer, expulsando a todo custo alguns dos acontecimentos daquela viagem... Alguns bem específicos.

Felizmente, para alcançar esse fim o universo parecia finalmente disposto a me ajudar, já que na sexta feira eu tinha sido a única disponível para me encontrar com Ângelo antes de ir embora, além do meu voo e o de Salazar e Daniel terem sido diferentes. Ou seja, nem sinal de ambos até aquele minuto.

Sem sinal dele, até aquele minuto.

Suspirei.

Era isso.

Como um descanso merecido depois de tanta... intensidade.

Caminhei até a minha sala e dei bom dia a Julia ao passar pela mesa dela. Sorri assim que encarei minha mesa bagunçada, exatamente do jeito que eu deixei.

— Sua mãe ligou... — a voz de Julia chamando a minha atenção, me fazendo virar para encarar o seu rosto. — Disse que nos últimos dias você não atendeu o celular.

— É. Eu estava um pouco ocupada. Vou ligar para ela assim que conseguir me organizar com essa... — apontei para minha mesa. — Essa coisa toda. Tenho algumas coisas atrasadas e alguns assuntos para resolver aqui primeiro. — respondi arrumando minha bolsa e sentando em frente a mesa.

— E como foi? — a pergunta simples me fez encarar Julia novamente.

— Ótimo. — sorri, para depois pensar um pouco. — Bastante esclarecedor na verdade... — murmurei e percebi que aquilo valia para tudo que dizia respeito aquela viagem. Julia riu e me tirou do devaneio.

— Você está bem? — eu a encarei pensando seriamente qual era a resposta certa para essa pergunta.

— Claro. Tenho um projeto magnífico em andamento que o cliente está adorando, estou de volta com ótimas ideias, consegui, em parte, votos a favor no que diz respeito a minha família e minha mãe, então... Sim, está tudo bem. — recitei categórica, tentando evitar a vozinha lá no fundo da minha mente que gritava que havia um assunto ignorado naquele confissão.

— Como assim conseguiu parte dos votos a favor? — Julia perguntou curiosa. — Sua avó concordou?

— Não. Mas Suzanna sim. E meu pai, com certeza quer minha mãe lá. Eu só preciso... — gaguejei. — Organizar isso para que não vire uma guerra no meio da ceia de Natal.

— Silas? — suspirei pesarosa e encarei a porta aberta atrás dela antes de responder.

— Acho que ele vai ser a parte complicada, mas não quero pensar nisso agora... — avisei. — Quero focar nisso aqui. — apontei para a mesa e por poucos segundos Julia ficou calada, só me observando abrir e ligar o notebook. — O que foi? — perguntei, fingindo não notar a preocupação em seu rosto.

Construindo AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora