Oi, pessoas! Como vocês estão?
Obrigada pelas interações de vocês, e obrigada também a quem me mandou mensagens no twitter! Pra quem não sabe, o perfil no twitter é @ vamilafanfic
Peço que se atentem nesse capítulo porque tem POV Valéria e POV Camila, ok? Não se confundam com isso. Beijos e boa leitura!
Depois do final de semana que Valéria teve, que foi maravilhoso, ela se permitiu dormir até um pouco mais tarde na segunda-feira e se deu a manhã de folga, inclusive nem foi fazer sua corrida matinal na orla do Leblon. No domingo, a ruiva e Dalila haviam ido para a casa de Paul novamente pois o rapaz estava cada vez mais próximo delas, formando uma grande amizade desse trio.
Seu único compromisso do dia seria a tarde, onde ela e o casal Nasser se reuniriam com a equipe jurídica da empresa para ver de que forma a situação das dívidas de seus novos sócios poderia ser resolvida. E ela não decidiu ajudar os Nasser só porque Camila entrou em sua vida, não é como se fosse por causa dela, isso é algo genuíno da ruiva, com Camila ou não, ela ajudaria da mesma forma, até porque tem toda a questão de agora eles serem uma empresa só, então é importante não haver dívidas pendentes de nenhum dos lados.
Desceu as escadas para ir até a cozinha beber água e se deparou com dona Missade com o semblante um pouco abatido preparando o almoço..
- Bom dia, dona Missade. A senhora está bem? - perguntou indo até a geladeira.
- Bom dia, dona Valéria. - respondeu - Não acordei me sentindo muito bem hoje.
- Por Deus, Missade! E o que a senhora está fazendo aqui? Deveria ter ido ao médico ou deveria ter ficado em casa se medicando e descansando. - respondeu preocupada enquanto bebia água.
- Mas não há de ser nada, eu já tomei remédio. - a mulher mais velha tranquilizou a mais nova.
- Nada disso. - protestou - A senhora vai sentar aí nessa cadeira - apontou para a mesa da cozinha - E vai esperar o almoço ficar pronto e em seguida vai ao médico. - a ruiva foi rebocando a mulher até a cadeira.
- A senhorita vai preparar o almoço?
- Sim, vou finalizar o que você estava fazendo e você pode ficar aí olhando. - sorriu e tomou conta da bancada da cozinha.
- Você não existe mesmo, dona Valéria. - Missade sorriu de volta.
Não demorou muito para a ruiva terminar de preparar o almoço e logo sentou-se à mesa para almoçar com Missade em meio a conversas despretensiosas. Depois disso insistiu para que a mulher fosse se arrumar para ir ao médico pois ela ligaria para Hussein e pediria para que seu motorista ficasse encarregado de levar a mais velha e acompanhá-la e enviar notícias à Valéria. A ruiva sabia que a mulher não tinha parentes no Rio de Janeiro.
Era sempre assim desde que Missade começou a trabalhar para a família Arantes. Eles a acolheram, dispuseram da casa dos fundos da enorme mansão para a mulher morar, que por sinal era uma casa de tamanho médio e muito boa, onde duas ou três pessoas morariam tranquilamente, sem falar que tinha tudo do bom e do melhor pois foi construída junto com a mansão, deram plano de saúde e todo o tipo de assistência sem qualquer desconto do bom salário que a mulher recebia.
Missade tem um sentimento de muita gratidão pela família Arantes e sentiu muito quando seus patrões faleceram, ela se sentiu na obrigação de cuidar de Valéria, e Valéria se sentiu na obrigação de cuidar de Missade. Era um carinho e um amor mútuo que sempre existiu entre elas e que só se fortaleceu quando se viram sozinhas.
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Transbordar
RomanceOne shot - ou não - ligeiramente baseada no capítulo de hoje, só a inspiração veio dele mesmo. A cena delas no bar/balada. xxx Os personagens não me pertencem, pertencem à novela Órfãos da Terra.