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NÃO MORREU, VIVAAA!
Eu sei que demorou uma vida e etc... Sorry rsrs
E não, eu não reprovei o TCC, esse não foi o motivo da demora kkkkkk eu tive um puta bloqueio criativo, mas o negócio saiu, não está com a qualidade que eu queria, mas eu só quis me livrar e partir pro próximo.
Não desistam de mimmm volto o mais breve possível.

Espero que gostem, beijin.

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Sentada no chão, com a garrafa de vinho na mão, continuei esperando por Vero.

Agora, um pouco mais calma, pensei sobre a minha reação. Eu estou em um momento frágil, passando por mudanças, qualquer situação poderia se tornar um gatilho. Me convenci. Era isso, era só o momento.

Tomei mais um pouco da bebida. O líquido estava no fim, analisei. Minhas costas estavam doloridas, então decidi me deitar. Assim que o fiz notei um filete de vinho escorrer da garrafa, que estava na minha mão esquerda, e tocar o chão. Conclui estar bêbada enquanto deixava a garrafa em pé.

Alguns minutos depois ouvi uma moto parando. Torci para ser a Vero.

- Lauren? É você? – A voz familiar tomou conta do silêncio.

- Sim. – Respondi enquanto me sentava. – Como eu consegui lembrar desse endereço enquanto falava com você? – Me questionei.

- Eu não sei. Mas você está bem? – Vero se aproximou.

- Minha memória é esquisita às vezes, sabia que eu lembro a nossa altura aos 9 anos? Eu lembro quando a gente riscou nossa altura na sua casa.

- Lauren, você tá drogada?

- Qual é Vero, você sabe que demoraria anos para me convencerem. – Notei um objeto comprido passando da altura da cabeça da minha amiga, que parecia estar presa nas costas dela. – Que porra é essa? – Apontei para o objeto.

- Meu taco de Hockey. – Ela falou sentando-se ao meu lado.

- Você tá drogada? – Devolvi a pergunta.

- Você me preocupou. – Ela respondeu séria. - E para de tentar fingir que está tudo bem, só porque tá bêbada.

Abaixei a cabeça observando meu pé mexer nos cascalhos soltos da rua. Ofereci o vinho a ela sem olhar em sua direção, Vero pegou a garrafa da minha mão, mas não a vi beber. Respirei fundo.

- Eu tive uma crise. – Ela me esperou continuar, já que essa parte era óbvia. – É só o momento, toda essa mudança que venho passando. – Gesticulei qualquer coisa com a mão.

- Tem a ver com a garota que você tá a fim? A Cabello?

- Eu não estou a fim de ninguém! – Olhei para ela fazendo careta.

- Qual é Lauren, até a Lucy sacou.

- Eu conheço ela só há duas semanas.

- Eu fico a fim de garotos que vejo por 10 segundos na rua.

- Ela é uma garota! – Me pus de pé. Vero apenas rolou os olhos com minha última frase.

- Você se sente melhor? – Ela me olhou pender alguns centímetros enquanto eu tentava me equilibrar.

 - Voltei a respirar uns minutos atrás.

- Vamos para casa. – Ela disse levantando-se.

Antes de irmos em direção a vespa branca da família de Vero ouvi a porta da frente da casa do Matteo ser aberta.

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