15 | Boys like you

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"Mamãe disse que haveria meninos como você

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"Mamãe disse que haveria meninos como você."
Anna Clendening | Boys Like You

AURORA MONTGOMERY

Ir para casa com Travis é loucura, estúpido, e imprudente. Na semana passada, eu quase estraguei nossa amizade fazendo sexo com ele. Na verdade, não estou totalmente convencida de que não estraguei. No entanto, aqui estou eu, no banco de trás de um táxi com Travis, e mesmo que ele tenha dito que ainda seremos amigos, sinto que estou prestes a estragar tudo novamente. Dormir com ele hoje à noite não diminuirá minha atração por ele amanhã. Tampouco diluirá o ciúme que sinto ao vê-lo flertando com outra mulher.

Eu perdi a cabeça, claramente. Eu só ... não posso mandá-lo de volta para o The Golden Kangaroo, para os braços de outra mulher. Não quando seus beijos são tão famintos, tão exigentes e quentes, isso faz com que eu me sinta mais desejada do que nunca na minha vida. Amanhã será uma história completamente diferente, mas temos a noite toda. Não espero que Travis me ame do jeito que eu esperava que Luke amasse. Mesmo que fazer sexo com meu amigo confunda meus sentimentos por ele, estou fazendo isso hoje à noite com os olhos bem abertos. Não posso me iludir nunca mais. Isso nunca será nada além de sexo para ele.

Afasto minha boca da dele quando o táxi para em algum lugar que suponho ser o apartamento dele, pronta para colocar a mão na minha bolsa e pagar o motorista. Travis, no entanto, é mais rápido do que eu. Ele tira uns vinte dólares da carteira e os passa para o motorista.

— Fique com o troco.

Então ele abre a porta, sai e me leva com ele. Travis me beija e me puxa contra ele quando o táxi sai. Sua ereção pressiona contra a minha barriga, me deixando desesperada por ele. Estou em perigo de derreter em uma poça de desejo, minha temperatura subindo de quente a febril. Seus beijos são o afrodisíaco mais poderoso e inebriante que eu já provei.

Uma vez que meus joelhos tremem tanto que eu mal posso ficar em pé sem a ajuda dele, Travis me vira para que minhas costas fiquem contra seu peito e ele caminha na direção de seu apartamento. Está escuro e estou agradecida por ser um dos primeiros blocos do quarteirão. Quando estamos na porta da frente, ele me solta e pega uma chave debaixo de uma pedra.

— Não tenho nada que valha a pena roubar. — Ele me informa. — É bem diferente da onde Luke mora.

Seu tom de voz é defensivo. Me pergunto se ele está preocupado que eu vá julgar sua casa. Travis não sabe que eu não poderia me importar menos com o que ele tem ou não? Ele pode não ter a riqueza do Luke mas ele é um cara legal. Travis tem sido bom para mim. E ele foi muito bom para Amber.

Assim que Travis abre a porta, ele me leva para dentro. E depois de fechar a porta com força, ele me apoia contra ela, acendendo as luzes do teto. Enquanto o encaro, não consigo deixar de me perguntar se Travis ainda se compara ao Luke. Eu costumava me comparar com Amber, e os resultados nunca eram lisonjeiros. Eles ainda não são. Eu sei o quão prejudicial pode ser fazer alguém parecer a melhor mulher. Ou, neste caso, o melhor homem.

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