Interrogatórios

4.6K 360 26
                                    

Narrador Point of View;

O fim de semana na pequena cidade de Vancouver, havia passado arrastado e silencioso, ninguém naquela cidade se atrevia de sair de suas protetoras casas, não agora, com um assassino pela cidade.

As suspeitas crescem mais e mais.

Xerife Keller fazia absolutamente tudo para que suas teorias se encaixassem umas as outras.

Na prefeitura, o telefone da sala de Hermione não parava de tocar, trazendo então vozes de mães preocupadas com os filhos, e implorando para que ela resolvesse esse terror o mais rápido possível.

Os adolescentes apena trocavam mensagens uns com os outros por estarem presos dentro de casa.

Assim como Betty, que fez de tudo para escapar dos olhos atentos de Alice Cooper e sair daquela casa tediosa, porém, Alice, já conhecendo a filha que tem, apena descartou todas as possibilidades da loira fugir, como, tirar a grande escada de madeira debaixo da janela de seu quarto, onde sabia, que a filha usava para sair do meio da noite. Mesmo sabendo as habilidades que sua filha tinha, ela preferiu trancar-la dentro de casa.

- Ela não sabe que sou eu?

A voz de sua prima soava através dos altos falantes do celular, em uma tarde de domingo nublada.

- Não, Cher! Os únicos que sabem, é Jason, Polly, Penélope e eu - a loira tira o celular do ouvido se atentando as sons que vinham do lado de fora de seu quarto, para ter a certeza de que ninguém estava no corredor, ou fosse capaz de ouvir a conversa que ela estava tendo. - Se bobeiar, ela não sabe nem que está de volta, pelo que sei, Polly não contou.

- Isso é um saco!

- Foi você que criou isso, e agora está achando um saco? - a loira não compreende a lógica da prima.

- Não to falando disso, mas sim de estar sozinha nessa rua. Você não ouve nem um a.

- Isso é ótimo, assim você não mata mais ninguém!

- Hm, será?

A loira nega a cabeça não acreditando na possibilidade de Cheryl entrar em alguma casa só para se alimentar, quando na floresta em volta da cidade, continha vários animais possíveis para ser sugados.

Enfrente a casa da família Cooper, estava Archie Andrews, chorando compassivelmente sem parar, com a morte de sua amante secreta. O mesmo se culpava por ter saído do quarto para buscar bebidas e a deixado lá sozinha.

Talvez eu conseguisse ter salvado ela.

Ele pensava.

Sua mãe, Mary Andrews, não entendia o desespero do filho, tentava a todo custo tirar-lo do quarto escuro e quente, mas todos seus esforços eram em vão.

Um pouco longe dali, na Thornhill a mansão dos Blossoms, Jason e Penélope encaravam a televisão desligada sentados no sofá da enorme sala, preocupados e pensativos.

- Quem vai ser o próximo para a lista dela? - o ruivo pergunta virando o rosto para sua mãe.

- Pode ser qualquer um, Jason, até eu ou você! Sabemos que ela não suporta mais essa família, ela já entrou aqui uma vez, o que vai impedir de entrar de novo? - a mulher mais velha mexe no chá dentro da xícara em sua mão.

- É isso! - ele se levanta do sofá fazendo a mãe encarar-lo. - Vamos nos mudar.

- Como? - ela pergunta confusa com a ideia de seu filho.

- A Cheryl só pode entrar na casa quando ela é convidada pelo dono, ela morou aqui, por isso consegue entrar facilmente, mas se mudarmos para uma casa onde ela nunca pisou os pés, ela não vai poder nos atacar! - a mulher nega com a cabeça depositando a xícara na mesa de centro.

My Girlfriend is a VampireOnde histórias criam vida. Descubra agora