voolteeei
demorei muito dessa vez, ou neeem?
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Antoinette Topaz Point of View;
- Na verdade, não os dois - a ruiva ainda tagarelava não minha frente, de maneira nervosa enquanto eu tentava assimilar tudo aquilo. - Mas a sua mãe, sim - ela começa a andar de uma lado pro outro. - Sua mãe definitivamente está viva, eu a vi, na verdade acabei de falar com ela - agora parecia que a mesma estava falando com ela mesma enquanto gesticulava. - E Celina também...
- Espera - falo um pouco alto a fazendo parar de andar. - Você ta brincando comigo, né? - ela inclina a cabeça um pouco pro lado piscando os olhos lentamente.
Aquela cena tinha sido a coisa mais fofa que eu havia visto hoje. Mas agora não era o momento pra isso.
- Cheryl, é sério - levanto do banco começando a me assustar. - Você tá brincando, né?
- Não - ela fala em um tom baixo. - Eu achei que ficaria feliz de saber que, pelo menos, sua mãe está viva.
- A minha mãe... - arregalo os olhos. - Minha mãe... tá viva?
- Sim - sinto meus olhos encherem de lágrimas e um sorriso querer escapar.
- Tá me dizendo, que depois de um ano pensando, e chorando, pela morte deles, a minha mãe tá viva? - eu ainda não estava acreditando naquilo.
- É exatamente o que eu to dizendo - ela fala animada. - Não com essas palavras, mas...
- Oh meu deus - sinto meu corpo perder a força e me apoio no balcão.
- Você ta bem? - Cheryl me segura pela cintura impedindo meu tombo.
- Eu acabo de saber que minha mãe está viva, como você acha que eu estou? - fecho os olhos com força. - Desculpa, não quis ser grossa.
- Tá tudo bem, eu entendo que foi um baque pra você - abro os olhos assentindo. - Vem, vamos sentar no sofá, ok?
Acompanho ela, que apertava minha cintura, até a sala.
Minha cabeça estava a mil após saber que minha mãe está viva.
Mas como?
O que aconteceu realmente?
Pelo que eu soube tinha sido um acidente horrível, e eles não tinha salvação.
- Como? - sento no sofá com os olhos fixos no chão. - Como ela tá viva? O que aconteceu?
- Eu acho que ela é que tem que te explicar tudo - sinto o sofá ao meu lado afundar.
- Onde ela está? - me viro pra ela.
- Ainda no Canadá - seu corpo vira pra mim. - Eu tenho uma pequena casa lá, de quando eu estava de passagem, ela está nessa casa
- Todo esse tempo? - a ruiva assente. - Como ela pode fazer isso? Por que não voltou? O que custava fazer uma ligação? - me levanto começando a andar de um lado pro outro. - "Oi filha, eu estou viva tá" - tento imitar sua voz. - O que custava?
- Você precisa conversar com ela, amor - nego com a cabeça. - Só assim você vai entender o porque ela fez tudo isso.
- Como pode ter tanta certeza que ela vai querer falar comigo, mesmo depois de ter sumido, me fazendo acreditar que ela está morta? - passo as mãos pelo rosto respirando fundo.
- Porque, apensar de tudo, você é filha dela, e pode ter certeza que ela sente a sua falta - paro de andar encarando ela.
- Você sabe - aponto o dedo em sua direção fazendo-a arregalar os olhos. - Você sabe o motivo! - caminho até ela e a mesma se encolhe. - É óbvio que você sabe! Se sabe que ela tá viva, sabe também o porque ela não voltou.
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My Girlfriend is a Vampire
FanfictionCheryl Marjorie Blossom, uma híbrida no auge de seus duzentos anos, porém vivendo como uma simples adolescente de dezessete. Após a morte de seu pai, Clifford Blossom, Cheryl decide mudar a sua forma de viver, passando de; a garota boazinha, para a...