Narrador Point of View;
Naquele dia não teve aulas, apenas os alunos sendo chamados um a um para o breve interrogatório, alguns após a conversa decidiram voltar para suas casas quentinhas, já que o tempo não demonstrava que iria melhorar, pelo contrário, a chuva caia mais e mais forte.
Nesse momento era Jason que estava enfrente a xerife da cidade, respondendo com sinceridade, ou não, as perguntas.
- Então, sua irmã chegou no dia em que começaram essas mortes certo?
- Sim - o ruivo encarava o mais velho com atenção.
- E o que pode me dizer dela?
- Não muito. Depois da morte de nosso pai, e a saída dela de Riverdale, nos afastamos muito, perdemos contato durante esses dez anos em que ela esteve fora.
- Então você não sabia da volta dela?
- Não até ela aparecer enfrente de casa apenas para dar um oi, a mim e a nossa mãe.
- Ela não está morando com vocês?
- Não, ela está morando na antiga casa de nosso pai, onde o mesmo morava antes de se casar com mamãe.
- Ela sempre foi... debochada?
- Não, ela começou a ser assim após a morte de papai, foi uma perda que prejudicou muito ela, uma perda que ela sente até hoje. Cheryl depois disso, virou uma pessoa completamente diferente, se fechou para tudo e para todos, não sorri mais, não deixa ninguém se aproximar mais, ela virou completamente solitária.
- Você disso que ela não deixa ninguém se aproximar, mas pela minha conversa com sua amiga, Antoniette Topaz, a mesma disse que s envolveu com sua irmã durante quatro dias, isso é verdade?
- Eu não sabia disso, talvez elas tenham ficado em sigilo.
- Mas e a Elizabeth Cooper, que está sempre ao lado dela?
- Ela e Betty, depois de descobrirmos sobre o ligamento de nossa família, se aproximaram demais, e quando Cheryl foi embora ela foi a que mais sofreu com isso, e agora com a volta dela, a mesma está fazendo de tudo para fazer o vinculo delas renascer.
- Está me dizendo que ela foi a que mais sofreu quando Cheryl foi embora? Mas que a própria família?
- Não podemos dizer família, Cheryl nunca foi uma Blossom, não de sangue, achei que soubesse que ela é adotada.
- Cheryl Blossom é adotada?
- Sim, na gestação de minha mãe, ela carregava um casal de gêmeos, porém a minha irmã morreu durante o parte, e para não quebrar a tradição de gêmeos na família, meu pai a adotou, quando ela era apenas uma bebê, assim dizendo para todos que ela era do sangue Blossom, porém quando maiores, ele contou toda a verdade para nós dois.
- Mesmo ela sendo adotada, você não a vê como sua família?
- Xerife, a Cheryl é uma pessoa muito impulsiva, tipo de pessoa que eu quero longe da miha vida.
- Impulsiva de que forma?
- Da forma em que se irrita por qualquer bobagem.
Enquanto as perguntas rolavam ali dentro daquela sala, no refeitório Polly se encontrava nervosa com a demora do namorado.
- Eles já demoraram demais, vocês não acham? - pergunta para as três meninas sentadas ali com feições de tédio
- É a decima vez que você pergunta isso, em apenas três minutos. Dá pra se acalmar? - Verônica fala já nervosa com a amiga.
- Verônica tem razão Polly, tenta se acalmar provavelmente ele só deve estar respondendo alguma perguntas sobre a Cheryl - Toni fala atraindo o olhar de Betty.
- Por que sobre Cheryl? - ela se inclina na mesa.
- Ele não perguntou sobre ela pra você? - a loira nega. - Ele fez algumas perguntas em relação a nossa proximidade, e perguntou o que eu sabeia sobre ela.
- Merda! Não tem nada que a Cheryl possa fazer pra escapar disso - ela bate na mesa preocupada.
- Se ela está tranquila mesmo sendo uma suspeita, por que você está tão nervosa Betty? - Jason chega nesse momento não dando chance para Betty responder a dúvida de Verônica, e fazendo a loira dar graças aos céus por isso, pois não tinha nada pronto para responder aquela observação.
- Por que demorou, Jay? - Polly pergunta se pendurando nos ombros largos do namorado.
- Ele perguntou algumas coisas sobre a Cheryl.
- O que você disse?
- Nada demais Betty, não se exalte.
- Por que ele está tão obcecado pela Cherry? - assim que Toni se cala todos na mesa a encaram.
- Cherry? Ela deixou alguém colocar um apelido nela, é isso mesmo?
- bom, ela não protestou nas vezes que a chamei assim - Betty tenta esconder um sorriso mas não consegue.
Ela ficará feliz por Cheryl deixar alguém se aproximar, algo que era extremamente raro.
- Enfim... - Jason fala ainda desconfiado. - Ele quis saber algumas coisas do passado.
As portas do refeitório se abrem após o xerife interrogar todos ali, ele entra com seus dois policiais atrás, agora sem a prefeita, que já havia ido embora pois precisará comparecer ao uma reunião naquele dia.
- Não temos nada para falar no momento, agradeço a compreensão de todos vocês... - ele é interrompido por um vulto correndo ao seu lado.
Em automático os três sacam as armas e todos no refeitório se levantam assustados.
- Santo Dios - Verônica fala assustada como todos os outros ali ao colocarem os olhos no animal encima da mesa.
O animal era de porte grande, os pelos eram pretos e os olhos brancos, olhavam para todos ali enquanto rosnava e ameaçava atacar.
- Eu conheço esse olhar... - Toni sussurrou pra si mesma ao ver os olhos vazios sem vida, mas achou que estava delirando,
- Em um ato rápido o lobo começa a correr por todo refeitório até parar ao lado da morena que estremece e junta seu corpo ao de Verônica, o foucinho do lobo passeia pelo seu pescoço a fazendo fechar os olhos, seu coração estava disparado e suas mãos tremiam, ela sente sua mão ser levantada e abre os olhos observando o lobo praticamente do seu tamanho, a cabeça do mesmo se arrastando por sua mão em um pedido silencioso por carícia, e assim, com as mão tremulas, ela toca o pelo escuro sentindo o quão macio era, e começa a fazer um carinho delicado fazendo o lobo fechar os grandes olhos brancos e balançar a calda, Toni arrisca descer a mão e tocar no foucinho do animal, ele abre a boca para colocar a língua para fora, porém o ato é visto como ataque pelo xerife Keller, que dispara a arma em direção ao animal, Toni estremece ao ver o mesmo abrir os olhos, que de brancos começaram a ficar amarelos, o animal corre em direção aos três homens com as armas apontadas para ele, assim que percebem o ato começam a atirar na intenção de derrubar o lobo, mas quem cai são eles, com os três no chão o animal morde o braço de um policial o arrancando e jogando longe, repetindo o ato com o outro, porém trocando o braço pela perna, ele passa as grandes unhas pelo pescoço dos dois que começa a jorrar sangue do local, e antes de sair dali, o animal lança um ultimo olhar para Toni.
Betty já sabendo quem era apenas correu atrás tendo todos a chamando de volta, ela para de correr assim que chega no corredor, vê o corpo de sua prima, correndo as escadas, enquanto colocava a blusa para cobrir seu tronco nu,em direção a ela.
- Betty é ela - a ruiva fala assim que para enfrente a loira, recebendo um olhar confuso. - Toni! Ela é minha alma gêmea.
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Toni é a alma gêmea de Cheryl?
Como assim produção?
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My Girlfriend is a Vampire
FanfictionCheryl Marjorie Blossom, uma híbrida no auge de seus duzentos anos, porém vivendo como uma simples adolescente de dezessete. Após a morte de seu pai, Clifford Blossom, Cheryl decide mudar a sua forma de viver, passando de; a garota boazinha, para a...