- Querida, há onde vai? - Minha mãe pergunta indo até mim.
Eu estava prestes a abrir a porta.
- Kacchan me convidou para ir ao cinema com ele - Explico.
- Há, claro - Ela dá um beijo em minha testa e me abraça apertado e é claro, eu retribuo - Quando você voltar eu vou te contar o que eu deveria ter falado há muitos anos - Avisa e eu fico séria.
- Hai, sayonara - Faço uma reverência e me retiro.
Quando saiu de casa, vejo Kacchan na minha frente.
- Ohayo, Kacchan - Dou um leve sorriso e ele segura o meu rosto e me observa atentamente.
- O que foi? - Pergunta sério.
Me solto de seu toque e ando para fora da minha residência, com Kacchan no meu encalço.
- Não dá pra esconder nada de você, não é mesmo?
- Depende, mas eu sei quando você fica triste ou séria, o que houve? - Retoma a pergunta.
Suspiro.
- Lembra quando eu disse que a minha mãe anda meio séria e quieta ultimamente?
- Hai, você disse que ela tinha algo que não tinha te contado, mas e aí? Ela te contou e é por isso que você está assim? - Pergunta curioso.
- Não, ela vai me contar hoje, ela disse que não tem nada haver com a minha doença, eu não sei por que, mas sinto que vai ser algo muito importante - Falo olhando para frente.
- Você imagina o que pode ser?
- Não faço idéia, e é por isso que isso está me matando por dentro - Coloco a mão no peito e Kacchan coloca seu braço em volta do meu pescoço, me trazendo para mais perto.
- Não fique pensando demais nisso, se acalme, não quero ter que te carregar como anteontem - Abaixo o meu olhar tímida - Você quer que eu fique com você, quando sua mãe te revelar esse segredo? - Pergunta.
- Não precisa, mas obrigado mesmo assim - Sorrio, mas depois fico pensativa.
- Você não para de pensar nem por um segundo? - Pergunta me fitando.
- Go-gomenasai, é que eu estava pensando em nós.
- Hum?
- O que nós somos? - Pergunto o encarando.
- O de sempre, ué - Ele dá de ombros.
- "O de sempre"? - Pergunto confusa, então se é assim não mudamos em nada nossa, relação? Espera, temos uma relação? Que tipo de relação é essa?
- Você ainda não entendeu - Kacchan parou de andar e ficou parado na minha frente, ele segurou o meu rosto delicadamente e foi se aproximando lentamente, meu coração acelerou quando nossos lábios se encontraram.
Quando nos separamos, ele juntou nossas testas e disse:
- Você me pertence, nada mudou, continua sendo minha, só que a única diferença é que eu posso te beijar - Explica e eu assinto toda corada.
Ele segurou a minha mão e eu pude ouvir um cochicho mais atrás, virei a minha cabeça e vi nossas mães conversando no jardim de casa. A senhorita Mitsuki estava chorando nos braços da minha mãe, que dava pequenos tapinhas em suas costas com um sorriso divertido. Rapidamente desviei o olhar e olhei para frente, Kacchan me guiava enquanto eu andava um pouco mais atrás. Apressei os meus passos e andamos lado-a-lado, quando ele me olhou abaixei a cabeça, evitando que nossos olhares se encontrassem. Apenas apertei levemente sua mão e senti ele retribuindo o gesto afetuoso.
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Eu Te Odeio Baka!!! | LIVRO 1 |
FanfictionDepois de muito tempo, já recuperada da minha doença, voltei para Tokyo. Eu só não sabia o que me aguardava, o que me faria sorrir, chorar, rir e principalmente ficar irada. - Eu odeio você Katsuki Bakugou!!! PLÁGIO É CRIME!!! 1 - #bokunoheroacademi...