Capítulo 2

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O domingo havia amanhecido ensolarado, embora a temperatura não estivesse alta

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O domingo havia amanhecido ensolarado, embora a temperatura não estivesse alta. O céu estava limpo e extremamente azul, nem parecendo que uma forte chuva caíra na noite anterior.

Eu brincava com Bento no gramado descampado há horas, já me sentindo cansada e com dor nas pernas, não vendo um mísero sinal de exaustão no pastor alemão, o qual procurava a bolinha que eu acabara de jogar.

— Não, Bento! Na lama não! — Corri para tentar alcançá-lo e impedi-lo de ir ao jardim, caso o contrário, o estrago seria muito feio. — BENTO, VOCÊ QUER ME VER MORTA? VOLTA AQ... — Ia terminar de gritar pelo cão que corria feliz em direção ao seu destino proibido, até que tropecei nos meus pés, caindo igual um abacate cai do pé.

Como em um passo de mágica, Bento parou de correr e olhou para trás. Se cachorro desse risada, ele decerto estaria rindo.

Eu estava estatelada no chão sentindo as minhas roupas sujas com a grama ainda úmida da noite de ontem. O cão veio em minha direção sentando-se na minha frente e eu bufei, visto que ele finalmente havia parado de correr, mas eu precisei levar um tombo feio para que isso acontecesse.

— Está satisfeito? Hoje o Taz-Mania possuiu você ou coisa do tipo? — E lá estava eu, batendo papo com um cachorro que me observava como se eu fosse louca, tendo em vista que eu permanecia jogada na grama, bem do jeito que caí. — Até que é gostoso ficar deitada aqui, sabe? Agora eu entendo você.

Virei-me de barriga para cima e me rendi àquela bagunça. Minhas roupas encontravam-se sujas, de qualquer forma. Encarei o céu límpido e Bento me acompanhou, deitando-se ao meu lado enquanto eu o acariciava.

Não sei por quanto tempo fiquei daquela forma, totalmente relaxada, porém, despertei subitamente ao ouvir uma entoação grave que parecia estar perto demais.

— Bento! — A voz chamou, atraindo a atenção do cachorro. Bento levantou a cabeça com as orelhas arqueadas e eu ergui-me rapidamente um tanto quanto atordoada, passando as mãos na minha roupa repleta de grama.

Diego estava com uma roupa de corrida e a coleira do cão em mãos, alternando o seu olhar entre mim e o Pastor Alemão já posto de pé ao meu lado. O Homem fez o seu típico cumprimento acenando a cabeça e eu lhe respondi com um sorriso, intencionando sair dali naquele instante, quando repentinamente senti um tranco no meu corpo e mais uma vez o baque do chão.

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