Capítulo 1

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Maite POV
" .... A doce cabeça de seu pênis empurrou a entrada de sua vagina. Samantha empurrou seus quadris para frente, desejando-o dentro dela, querendo ser empalada. Penetrou-a com um lento golpe empurrando a cabeça dentro da entrada...."
.................
– Senhora!.... Senhora! Nós já pousamos – chamava-me uma voz distante.
– Como? – perguntei levantando minha cabeça
– Nós já pousamos senhora. Bem vinda á Londres! – cumprimentava a aeromoça.
– Mas já? Como assim? – perguntei estupefata. Já tinham se passado cinco horas de viagem?
  – Pousamos cerca de quinze minutos. A senhora estava muito concentrada em seu livro. A propósito eu já o li. Entendo sua desconcentração– respondeu sorrindo sacana.
– Senhorita! – respondi constrangida, guardando o livro dentro da bolsa. – Me chame de senhorita. Não sou casada.
– Oh Sim. Desculpe-me senhorita. Sua bagagem de mão – ela continuava sorrindo, percebendo que eu tentava disfarçar, me estendendo a bolsa do laptop.
Perfeito Maite. Até a Aeromoça pegou você viajando nas suas fantasias eróticas. Como se não bastassem seus sonhos.
Agradeci me levantando. Para logo em seguida sair da aeronave. Apertando ainda mais o casaco em meu corpo. Fazia um frio invernal. Mas teria que me acostumar. Afinal aqui era meu novo lar.
Exatamente dois meses atrás eu havia participado de um rigoroso processo seletivo. O emprego dos sonhos para qualquer recém-formado. Assessora Executiva da Levy ́s Advertising a maior empresa de publicidade do mundo. Eu Maite Perroni, 21 anos iria trabalhar diretamente com um dos homens mais cobiçados do planeta. O tema do meu TCC. Wiliam Levy. O lindo. Magnifico. O Deus Grego. O homem responsável por meus sonhos mais molhados. E não era somente isso. O fato era que ele também era irmão, dos outros dois homens mais cobiçados. Sebastian Levy e Ivan Levy.
Seja profissional Maite!
Era meu mantra, desde o dia em que fiquei sabendo que havia passado no processo.
– Eu sei... Eu sei...- resmunguei comigo mesma quando me dirigia á esteira buscar minha bagagem.
Uma hora depois, eu estava pronta. Cinco malas. Uma sede de vencer na vida. E totalmente e inexplicavelmente excitada!
Eu estava começando a achar que deveria parar de ler esses livros. Para uma virgem e inexperiente como eu, eles estavam me afetando mais do que o necessário.
Um rapaz alto. Loiro. Com uma plaquinha na mão escrita "Maite Perroni", aguardava-me no saguão de desembarque.
– Maite Perroni? – perguntou-me assim que me aproximei
– Sim. Sou Maite – respondi de volta.
– Ah. Ainda bem senhora. Todos os passageiros do seu voo já haviam desembarcado, achei que estava enganado. Muito Prazer meu nome é Joaquim. Sou motorista do Sr. Wiliam Levy. Por favor! Queira acompanhar-me – cumprimentou pegando meu carrinho de bagagens.
Wow! Motorista de Wiliamm?
– Espere! Porque está aqui? – pedi sem entender nada.
– O Sr. Wiliam deu ordens expressas de que viesse buscá-la no aeroporto, e a conduzisse até seu apartamento.
– Meu apartamento? Eu ainda não tenho um apartamento. Não tive tempo para procurar um. Vou ficar em um hotel a princípio – justifiquei. Eu não estava entendendo nada.
– Humm... Senhorita. Desculpe-me. Mas tenho aqui comigo o endereço para onde devo conduzi-la. Na segunda-feira se achar conveniente pode solicitar mais detalhes com a diretoria. Podemos ir? – pediu nervoso. Provavelmente com receio de levar alguma bronca se não cumprisse o seu trabalho.
Mesmo sem entender e com muitas dúvidas, entreguei meu carrinho com a bagagem e seguimos viagem. O frio aumentava, e não era o momento de me fazer de arrogante e não aceitar ajuda.
Londres era definitivamente deslumbrante. E apesar de sentir muitas saudades dos meus pais Helena e Javier Perroni, eu sabia que nessa cidade mais globalizada do planeta eu seria feliz. Assim esperava.
– Joaquim – chamei pelo vão da limousine – Não conheço muito á cidade. Mas este não é um dos bairros mais elitizados? – perguntei preocupada. Tudo o que eu sabia sobre a cidade havia descoberto através do Google. E definitivamente jamais poderia pagar um apartamento aqui. Mesmo com o salário irrecusável que dispunha.
– Sim. Aqui é o bairro de Chelsea. Estamos bem próximos de King College, um dos centros de ensino mais conhecidos do mundo. A mansão da família Levy fica na Região da Belgrave Square, a quatro quarteirões daqui. – explicava tranquilo, enquanto eu queria me descabelar.
– Definitivamente tem alguma coisa muito errada acontecendo aqui Joaquim. Você trabalha para Levy ́s Advertising certo? – perguntei genuinamente preocupada.
– Sim Senhorita Maite – ele riu – Meu patrão é o Sr. Wiliam Levy antes que prossiga. Pronto!
Chegamos!
– Não! Você realmente está enganado. Nem em meus sonhos mais ambiciosos eu poderia pagar um lugar assim – disse estupefata olhando para fora da janela.
– Olhe Senhorita...
– May.. Por favor já está sendo bem difícil ingerir tudo isso. Me chame de May - cortei
– Bem... May. Eu sei que a empresa costuma beneficiar alguns de seus mais antigos funcionários e diretores com certas regalias. Portanto não se preocupe. Essa é a uma prática comum.
– Eu não sou uma funcionária antiga. Muito menos uma diretora Joaquim. Tem que haver alguma coisa errada. – eu não me conformava.
– Porque não fazemos assim. Você entra. Eu descarrego sua bagagem. E na segunda você esclarece suas dúvidas. Mesmo porque está esfriando demais. E vamos acabar congelados aqui. – brincou.
– Humm Ok – respondi não muito convicta.
Joaquim abriu a porta para mim, e descarregou a bagagem. E juntos caminhamos para a entrada da casa/apartamento, que era uma construção bem comum em Londres. E também caríssima. E ao abrir a porta, toda a mínima convicção de que não poderia ser um engano dissipou-se.
– Joaquim. Por favor! Me fala que estou vendo coisas – pedi deslumbrada.
– Não Senhorita.. quer dizer May. Este lugar é lindo mesmo – sorriu olhando em volta – Bem se não precisar mais dos meus serviços eu vou indo.
– Sim... Claro. Obrigado Joaquim. Posso me virar sozinha agora – respondi ainda atordoada.
– Está bem então. – se despediu saindo – Ah! Antes que me esqueça – voltou retirando um envelope do bolso – Isso é seu! Boa Noite! – entregou e saiu.
Olhei mais uma vez o ambiente. Ainda descrente com toda a situação, e sentei-me em uma cadeira. As pernas me faltavam. E agradeci a mim mesma por fazê-lo, assim que abri o envelope. Que continha com uma letra elegante, uma carta de Wiliam.
"Querida Maite,
Seja bem vinda á Londres. Peço-lhe desculpas por não poder recepcioná-la pessoalmente, mas infelizmente estou em viagens de negócios. Tomei a liberdade de pedir que redecorassem o seu novo lar. Quero que se sinta em casa.
Espero que aqui possa realizar todos os seus "sonhos", nessa nova fase de sua vida. Assim como espero ansiosamente concretizar os meus.
Cordialmente,
Wiliam Levy. "
Naquela noite mais uma vez. Sonhei com ele. Sem imaginar que meus sonhos estavam prestes a se concretizarem.
Triplamente real.
....

MénageWhere stories live. Discover now