Capítulo 2

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Fanfic: Ménage
#cap008

PVD – May
" O pênis de Liam em sua boca, as mãos de Samuel em seus seios, Josef fundo dentro da sua vagina. Era demais. Ela aguentou o quanto podia....''''
.......
– Cristo! May o que está acontecendo com você?
Ralhei comigo mesma, retirando o dedo do clitóris, ainda sem folego pelo orgasmo auto, induzido. O segundo. Somente de fantasiar com a cena do livro que acabara de ler.
– Três! Três homens ao mesmo tempo May! Você só pode estar louca! – gemi frustrada com o pensamento.
Rolei na cama, jogando o bendito livro no chão, e olhei para o relógio. Três e meia da madrugada. – Oh... Deus! – esbravejei, jogando o travesseiro na cara. Eu não conseguia dormir. Meus olhos não fechavam desde o momento que havia ido me deitar. Havia ligado para os meus pais avisando de minha chegada. Arrumado algumas coisas em minha mala, que não havia desfeito ainda, pois ainda acreditava que estar nesse apartamento era um ledo engano.
Não poderiam ter me disponibilizado um apartamento desses poderiam? Com certeza Wiliam Levy ou alguma secretária havia cometido um equivoco. E quando percebessem mandariam sair dessa maravilha em um piscar de olhos. Pelo menos me pouparia de ter que arrumar as malas novamente.
– Então porque ele havia deixado o bilhete? – falei comigo novamente – O que ele quis dizer com "realizar meus sonhos, como iria realizar os seus?" .. – Há! – sorri com escárnio – Se o homem soubesse que tipo de sonhos você anda tendo May, te mandaria de volta para casa, num piscar de olhos – bufei me chutando as cobertas. Não adiantava. Não conseguiria dormir. Por causa dos malditos sonhos, fuso horário, e todas as mudanças que estavam acontecendo.
Arrastei-me até a cozinha, e comecei a abrir os armários que estavam lotados, com os mais diversos alimentos, assim como a geladeira e a pequena adega refrigerada, que armazenava os mais caros vinhos e champagne que eu havia escutado falar. Javier e Marcia eram apreciadores de vinho. Participavam até de um clube de sommeliers nas horas vagas, portando de bebidas eu entendia um pouco, e pude constatar que havia pelo menos £10,000 libras esterlinas.
Abri a pequena adega e escolhi dentre tantas marcas, o vinho de menor valor. Pelo menos se tivesse que pagar, não precisaria trabalhar meses para isso. Eu precisava beber alguma coisa. Precisava relaxar. A bebida deslizou macia em meus lábios, e sorri de olhos fechados, apreciando o buque maravilhoso. Meus pais se deliciariam. Coloquei o copo em cima da bancada, e indo até a geladeira, separei alguns ingredientes para um lanche. Estava começando a ficar com fome. Constatando que o fuso horário, realmente estava fazendo uma bagunça no meu sistema.
A cozinha era a mais moderna que eu já tinha visto. Linda. O vermelho contrastando com o inox. Um sonho.
Peguei um controle remoto em cima do balcão, olhando para ele e esperando o mesmo conversar comigo. Tamanha era a quantidade de funções que havia nele. Indo na sorte, apertei o botão CD, e imediatamente a cozinha foi agraciada com uma suave musica de James Morrison.
– Malditos britânicos e seus sotaques! – bufei – Quando a voz rouca fez um arrepio descer por minha coluna – Chega desses livros May! Enquanto continuar nessa condição de virgem intacta, você não vai mais ler seu livros eróticos! Por Deus! Daqui á pouco está subindo pelas paredes! – briguei comigo mesma, vasculhando geladeira e armários, pegando um monte de coisas sem dar
conta, e colocar tudo em cima da bancada. E começando a cozinhar.
Horas depois, muitos ataques de loucura falando consigo mesma, e suada. A mesa da cozinha estava repleta de alimentos. Bolo, panquecas, omelete, bacon café, suco, torradas, uma infinidade de cookies. Estava toda suja de farinha e açúcar. O pijama suado e colado no meu corpo. Meus cabelos estavam uma bagunça grudada na minha nuca, pois escaparam do coque mal feito. Eu olhava depois de ter saindo do transe culinário aquela imensidão de comida. Sem ter a mínima noção do que fazer com tudo aquilo.
– Perfeito! Definitivamente enlouqueci – sussurrei mordendo os lábios – Quando a campainha tocou.
Olhei para o relógio na parede, sete horas da manhã. Revirei os olhos indo para a sala. Eu havia passado quatro horas cozinhando, sacudi a cabeça destrancando a porta, sem ao menos olhar pelo olho mágico.
– Pois não? – fui falando logo que abri, sem sequer olhar para frente sacudindo a farina do meu colo, dando uma trombada com um peito másculo e duro.
– Oh Meu Deus! – foi à resposta
Meu corpo foi jogado para trás pelo impacto, e fechei os olhos esperando a inevitável dor do chão em minha bunda, quando braços enormes me enlaçaram pela cintura. Puxando-me novamente para o peito de aço.
– Você está bem? – sussurrou a voz rouca no meu ouvido.
– Sim... hum... estou bem – sussurrei de volta me desvencilhando, e olhando para o meu salvador. Para me deparar com dois pares de olhos dourados acinzentados mais lindos que eu já havia visto na minha curta vida.
– Quem.... quem é você? – perguntei aturdida pela intensidade do seu olhar...
– Sonho.... você é mais linda que um sonho... – sussurrou tão baixo, que mal entendi.
– O que? O que disse?
– Wiliam... Sou Wiliam Levy– respondeu sorrindo torto, seus olhos parando no meu seio, que acompanhando seu olhar percebi que estavam duros e eretos pelo frio e muito visíveis pelo pijaminha de renda.
– Deus!! – gritei – Só um minuto! – falei saindo correndo – FIQUE A VONTADE! – gritei do quarto novamente.
Foda-se May! Que maneira de conhecer seu chefe. Me xinguei mentalmente, dando uma topada na cama. Peguei uma roupa qualquer, jeans e camiseta e corri para o banheiro, quase chorando pela constatação da minha aparência horrível.
Tomei um banho rápido e voltei para a sua procura, totalmente sem graça, e o encontrei sentado, comendo cookies.
– Está esperando alguém? – perguntou com um olhar estranho.
– Humm.... não.. é que perdi o sono, e comecei a cozinhar, e humm meio que me empolguei – respondi sem graça.
– Está delicioso – comentou me medindo inteira e colocando outro cookie na boca. – Quer um suco... café. – Ofereci. Minhas bochechas queimavam.
– Os dois, por favor!
– Açúcar ou adoçante? – perguntei colocando uma xicara em sua frente.
– Açúcar... bem doce.... muito doce – sussurrou com a voz rouca.
Wiliam me comia com os olhos. Me deixando completamente aturdida.
– Você cozinha divinamente bem! – elogiou
– Obrigada! Eu gosto muito de cozinhar – sorri.
– Escolheu um bom vinho – gesticulou com a cabeça para a garrafa em cima do balcão – Mas ele fica ainda melhor quando se tem companhia.
– Oh.. sim o vinho é divino! Eu estava sem sono.. portanto... – dei de ombros, ignorando o comentário da companhia. Estava muito nervosa com sua presença – Espero que não tenha sido um problema – perguntei preocupada, já imaginando ter que pagar a garrafa.
– De jeito nenhum Maite. Tudo que está aqui é para seu uso e apreciação.
– Sr. Wiliam.. eu bem.. tenho algumas dúvidas.
– Me chame de Wiliam– pediu rouco – Que dúvidas?
– O apartamento... isso tudo! Só pode ser um engano. Não tenho como pagar o aluguel de um local assim – disse honestamente.
Ele se levantou, e contornou a bancada, ficando a passos na minha frente. Sua presença era intimidadora. Wiliam exalava sexo e poder, uma mistura inebriante que estava me deixando tonta.
– Maite, não há engano algum. Pelo contrário, é muito pouco, diante do que merece. Mas isso, pode deixar que vou providenciar. Você merece muito é muito mais. – disse se aproximando mais. Seu hálito delicioso batendo em meu rosto.
Senhor.... Minhas pernas estavam bambas.
– O que quer dizer com isso? Nem comecei a trabalhar ainda. Como pode confiar em mim assim. Não me conhece – pedi sem entender, abaixando os olhos.
– Acredita em sonhos? – sussurrou mais próximo, pegando no meu queixo, me fazendo encarar seu olhar.
– Sim.... acredito... Apesar de.... – sorri sem graça, lembrando dos meus últimos.
– Todos se concretizam... pelo menos vou fazer o possível e o impossível para os meus se tornarem realidade. E você faz parte deles baby! – completou, cheirando minha mandíbula e deixando um beijo leve e um rastro de fogo pelo meu corpo.
– Descanse... durma um pouco.... Quero você inteira pra mim.., nos vemos na segunda – concluiu, saindo e me deixando completamente confusa, e completamente excitada.
Não sabia se estava sonhando ou não!!

MénageWhere stories live. Discover now