Capitulo 6

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PVD – May
Sebastian estava na minha frente! O filho mais velho da dinastia Levy havia acabado de lamber meu pulso? OMG!!
Eu estava encrencada! Ferrada! Enrascada! Em grandes dificuldades! Ele é lindo!!!
"Que exagerada! Olha só o espécime delicioso na sua frente! Com isso tudo vale a pena até ser presa!! - já ronronava a Devassa se jogando na cama – Abre a boca e conversa com ele... vamos...."
- Você é linda Maite Perroni – disse com a voz sedutora, encarando meus olhos, ignorando completamente Wiliam que rosnava ao seu lado. – Aceita um chá? Charlotte acabou de preparar, o bom e velho costume inglês. – perguntou sorrindo lindamente, mostrando as tão famosas covinhas que há muito pouco tempo só podia olhar em revistas de fofocas. Sebastian Levy era um conquistador inveterado. De todos os irmãos, era o mais discreto, mas o que menos se importava com o assédio de paparazzi ou as publicações exageradas sobre sua vida amorosa, sempre respondendo sorrindo nas respostas escusas, bem diferente dos irmãos, Wiliam e Ivan. Wiliam era completamente avesso a publicações sobre sua vida pessoal. E segundo as pouquíssimas entrevistas que você poderia encontrar sobre Ivan, você poderia defini-lo como um recluso. E se eu esforçasse bem minha memória sobre as fofocas sobre Sebastian, ele teria no mínimo uns cinco filhos perdidos por aí.
Um aperto possessivo de Wiliam em minha cintura, fez-me sair um pouco dos meus devaneios, sem perceber que eu encarava Sebastian de volta, ainda sem responder seu convite sobre o chá.
- Maite porque não vamos entrar e conhecer Charlotte? – pediu Wiliam, virando meu rosto, com cara de poucos amigos – Ela com certeza fez os seus maravilhosos brioches.
- Humm Sim... Claro Eu adoraria Wiliam! – respondi sem graça, estranhando o fato de ter me chamado pelo primeiro nome, na frente de seu irmão. Será que Ele não queria que sua família soubesse que estávamos juntos? Pensei com tristeza – Eu poderia ir ao toalette primeiro? – pedi, com a voz embargada, Eu precisava lavar meu rosto, e tirar essa vontade de chorar do peito.
- Sim claro.. é por aqui.. – respondeu conduzindo-me para dentro da imensa mansão, deixando-me perplexa diante de tanta beleza é luxo. – Eu vou conversar com Sebastian um instante, te encontro
aqui em um minuto okay? – avisou tenso.
- Está tudo bem Wiliam? – perguntei, achando muito estranha sua reação, ele estava visivelmente nervoso.
- Sim está tudo bem amor.. Eu só preciso conversar com meu irmão um minuto em particular, você se importa de ficar alguns minutos sozinha? – perguntou pegando carinhosamente minha mão e com a outra acariciando minha bochecha. Mas pelo suor gelado de suas mãos Eu podia sentir que estava agitado. Confirmei que sim com um pequeno gesto com a cabeça, e o puxei para um abraço, e percebi que Sebastian assistia nossa troca com um olhar predador. Seria raiva? Eu não podia decifrar, somente sabia que esse mesmo olhar estava enviando algum tipo de descarga elétrica em meu corpo, deixando-me nervosa e enviando-me sensações que até então somente o olhar de Wiliam poderiam me fazer sentir, o que estava me deixando completamente aborrecida, fazendo- me desviar o olhar rapidamente.
- Vou esperar você na sala então. Por favor, não demore! – pedi me desvencilhando do seu abraço, ainda acariciando sua nuca.
- Não vou demorar Eu prometo – sussurrou se afastando.
"Que bunda!"
Nem começa sua devassa ordinária! Estou com a cabeça cheia – resmunguei entrando no banheiro.
"Sua cabeça nem começou a ficar cheia meu bem! Mas pensando bem eu bem que queria outra coisa cheia.."
- OHHH Pelo amor de Deus!... May!! Vai se tratar!! – reclamei alto jogando água em meu rosto e nuca.
"Esse pingo de água, não vai apagar seu fogo, o nosso fogo meu bem... Você reparou como aquele homem te devorava com os olhos lá fora? Aposto com você que ele queria me comer todinha... – ronronava a minha vadia devassa interna, fazendo-me bufar!"
Cristo! Cale essa boca, vagina ou seja lá que diabos for!! – ralhei, me secando.
"Tudo bem! Vou ficar quietinha por agora! Mas se vier com sacanagem comigo e querer trazer aquela velhota horrorosa de novo, tomo posse de sua mente de vez! Eu é que não vou perder aqueles dois monumentos – concluiu voltando a ler o kama-sutra."
Bufei olhando-me no espelho. Essa mania de conversar comigo mesma, estava digno de uma cena de filme de terror. Só que nesse caso, a mocinha, que era Eu, ia ser possuída por uma vagina amaldiçoada!

MénageWhere stories live. Discover now