Fanfic: Ménage
#cap019PVD – May
" — Eu quero provar você de novo, Brad. — ela empurrou o cinto aberto, soltou, então puxou botão de metal de seu jeans. — Eu quero você na minha boca, contra a minha língua. Eu quero chupar você, sentir seu sabor..... "
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– Dane-se May! Como você pretende ir para seu primeiro dia de trabalho assim agora? – ralhei comigo mesma, mais uma vez jogando outro livro ao chão. Eu era péssima para castigar a mim mesma. Escondia um livro com a intenção de me livrar dele, mas era só o sono sumir durante a madrugada, que meus dedos sabiam onde encontrar outro. Olhei para o relógio, cinco e quarenta da madrugada, pulando da cama logo em seguida, resmungando e chutando os cobertores
– Maldito Wiliam Levy! – amaldiçoei o nome da minha insônia.
Desde que ele havia saído do apartamento na manhã de sábado, deixando-me completamente excitada e surpresa, o maldito homem não saia de minha cabeça. Perdendo a conta dos inúmeros pensamentos eróticos que me fizeram tomar banho nesta cidade fria, mais do que o necessário. Eu não conseguia dormir, bastava fechar os meus olhos e os sonhos começavam. Alguns deles somente com Wiliam, outros com ele e dois rostos sem face. Somente as recordações desses sonhos me faziam ficar excitada.
– Argghhhh!! Vamos Maite se mexa! Levante, fique linda! E quando chegar ao trabalho, aponte o dedo na cara de Wiliam Levy e peça que não a visite sem marcar horário! Onde já se viu uma coisa dessas? - eu me dava uma conversa de vitalidade á frente do espelho, tentando muito em vão, esquecer o olhar de fome de Wiliam em meu corpo quando estava de pijamas. Maldito!!
Entrando no closet, fui atrás de uma roupa clássica, mas elegante. Torci o nariz diante de tão poucas opções. Meu guarda-roupa não era lá essas coisas. Eu tinha bom gosto, mas me faltava dinheiro.
Sem muitas opções, escolhi um tubinho listrado jogando meu blazer preto por cima e meus saltos, decidindo que após o trabalho teria que fazer algumas compras. Poderia quem sabe, pedir ajuda a alguma colega de trabalho.
Com tudo em mãos, saí do armário jogando a roupa em cima da cama e fui para o banho. E as imagens de Wiliam voltaram a invadir minha mente, fazendo com que meus dedinhos mágicos me dessem algum alívio. Com raiva mais uma vez, decidi que na sexta após o trabalho, iria algum Pub na pura intenção de acabar com minha virgindade!
– Cala a boca May! – dizia-me minha imagem refletida no espelho. Era bastante óbvio que não teria coragem para isso.
Quarenta minutos depois, eu estava pronta, dando os últimos retoques em minha maquiagem, quando a campainha do apartamento soou. – Tomara que não seja o meu chefe gostoso! – pensei mais uma vez, colocando o batom na bolsa.
Suspirando, abri a porta para encontrar do outro lado o rosto sorridente de Joaquim com sua limusine.
– Joaquim!...Oi... – sorri o cumprimentando – O que faz aqui?
– Olá Srta. Maite. Bom dia! Vim leva-la para o trabalho – respondeu franzindo á testa – A senhorita não sabia?
– Hummm... Não!... Eu acho que dessa vez pode realmente ter acontecido algum engano.. – falei sem entender.
– Não senhorita...
– May! Joaquim por favor! – o cortei sorrindo
– May – repetiu sorrindo também. Joaquim era muito bonito – Dr. Wiliam deu-me ordens expressas para leva-la ao trabalho, pensei que ele havia lhe informado.
– Parece que nosso patrão gosta de fazer as coisas sem avisar – resmunguei, passando as mãos no meu cabelo. – Eu realmente não sabia, acabei de ficar pronta e nem tomei café ainda! – devo ter choramingado porque Joaquim riu, mas o que eu podia fazer. Eu simplesmente não funcionava pela manhã sem um gole do meu único vicio.
– Eu levo a senhorita no Starbucks, temos um no caminho, eu mesmo adoraria um café novamente – ofereceu gentilmente.
– Ahh... Eu já te adoro Joaquim ! Poderia te dar um beijo – vibrei de alegria – Vou buscar minha bolsa! – virei-me para entrar, mas não antes, de ouvi-lo resmungar qualquer coisa como "o patrão vai me matar", ou " vou perder meu emprego".
A loja de café estava lotada, então Joaquim ofereceu-se a comprar, e após muita insistência de sua parte em pagar, ele voltou com café e donuts, e sorriu quando observou eu devorá-los imediatamente no banco ao seu lado. Já que eu havia recusado a andar no enorme espaço atrás como se fosse alguma atriz de cinema.
– Esse carro é ostentoso demais Joaquim– comentei dando uma mordida no meu bolinho – As pessoas ficam tentando olhar dentro para ver se tem alguém famoso – ri – Quem anda numa coisa dessas o tempo todo?
– Dr. Wiliam. O chefe utiliza algumas vezes, principalmente em eventos ou quando... – ficou sem graça
– Ou quando está com suas namoradas? – terminei o encarando, esperando uma resposta. O café a centímetros da minha boca. Por via de fato, essa resposta me interessava, e o que veio me incomodou um pouco.
– O chefe não tem namorada fixa. Digamos algumas acompanhantes para os eventos que sua presença é necessária – respondeu cauteloso.
– Sim, sei! – falei com deboche, mas extremamente curiosa. – Ele é casado? Já foi?
– Não! Nunca se casou. – sorriu de lado – É o solteiro mais cobiçado de Londres. Isso é o que as revistas dizem pelo menos – completou quando viu meus olhos se arregalarem.
– Uau! – foi minha resposta inteligente.
– Mas acredito que essa condição de solteiro está prestes á mudar – sorriu malicioso, olhando-me de canto. Como seu soubesse um grande segredo. E o frio percorrendo na minha espinha, me dizia que eu não iria querer saber o porquê de sua afirmação.
Eu definitivamente precisava dormir. Mas por hora muito mais café!
Vinte minutos depois, Joaquim estacionava no lindo e imponente prédio da Levys Advertising, o meu novo lar profissional.
E para meu espanto e também de Joaquim, assim que o veículo estava estacionando á porta foi aberta, por ninguém menos que Wiliam Levy. E o olhar feroz que estava dando entre mim e o motorista indicava, que não estava nada satisfeito.
– Joaquim! Que diabos você está pensando em andar com ela no banco da frente? – rosnou
– Senhor... ela.... – tentava se justificar, suas mãos estavam brancas no volante.
Mas quem Wiliam pensava que era?
– Eu me recusei a sentar-me no banco de trás, Sr. Wiliam– respondi por ele, saindo do veículo, fazendo o corpo de Wiliam dar um passo para trás. E quando o fez, novamente seu olhar me devorava, quando seu olhar voltou a encontrar os meus eles queimavam.
– Por quê? – perguntou sua voz rouca.
– Por que... isso.. – apontei para o carro. Eu não conseguia nem falar direito, quase gaguejava tamanho era a energia de poder e mais alguma coisa que Wiliam exalava em mim - É grande demais, chamativo demais. Não sou nenhuma pessoa famosa. O senhor pode se sentir desobrigado a mandar essa nave espacial ir me buscar. Eu virei de metrô. – respondi empinando o queixo.
Wiliam olhou nos fundos dos meus olhos. Passou a mão pelo cabelo e apertou a ponta do nariz, tomando algumas respirações profundas.
– Joaquim! Ligue o carro vamos sair – ordenou, puxando-me pela mão, batendo a porta da frente e entrando comigo pela porta de trás.
– Aonde vamos? – perguntei sem entender, enquanto ele sentava do meu lado.
– Comprar seu carro! – respondeu simplesmente, passando as coordenadas para o motorista. Logo em seguida fechando a janelinha de acesso.
– Mas... como.. como assim? – perguntei perplexa.
– Você acha esse carro uma nave espacial. E não vou permitir que ande com Joaquim ou qualquer outro homem no banco da frente ao seu lado, como se fosse sua mulher – me encarava com raiva, quase gritando. Sua respiração ofegante.
– Mas não sou mulher de ninguém... eu...
– Exatamente! Você não é mulher de ninguém! Você é minha mulher! E está na hora de você saber disso! – rosnou rouco, colando sua mão enorme em torno do meu pescoço, tomando minha boca com fúria!
Eu iria me matar, se esse fosse mais um maldito sonho!
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Ménage
RomanceFanfic: Ménage #sinopse Os irmãos Levy são conhecidos por seu poder nos negócios. Proprietários da Levy's Advertising a maior empresa de publicidade do mundo, possuem filiais em todos os países. Vindos de uma família de berço, Wiliam Levy, Sebastian...