Capitulo 7

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Fanfic: Ménage
#cap053

PVD – Wiliam
- PORRA! PORRA! – Eu gritava comigo mesmo, em meu quarto. Eu precisava extravasar minha ira antes de encontrar com Maite. Pensar sobre o pesadelo que estava acontecendo. Seria possível que realmente fosse verdade essa situação que nos cercava? Que nossas desconfianças de infância fossem verdade? Que de alguma forma, corria nos sangue dos Levy ́s a maldição de se apaixonar pela mesma mulher? Estórias sussurradas em segredo por empregados que há muitos anos os Levy ́s tinham a mania de compartilhar o amor da mesma mulher? Eram estórias que quando crianças, ouvíamos sobre toda uma geração, praticamente nascendo com a linhagem da família, que segundo Sebastian tinha escutado, tinha começado com nosso tataravô, nos tempos de colônia, onde era muito comum, um marido ter mais de uma esposa, mas que Ele, com todo um jeito Levy de ser, resolveu com seus irmãos, que uma mulher bastaria para se criar uma família.
- E criou velho filho da puta! – gemi me jogando de costas na cama. Pensando que se meus pais confirmassem que isso era uma verdade, que essa maldição realmente existia apenas desejar Maite seria o menor dos males. Entender e aceitar que isso era normal para nós é que seria impossível.
Eu amava Maite com todas as minhas forças. E saber que outro homem a desejava, deixava-me louco de ciúmes, mas o que mais me aborrecia, era que quando essas imagens de outro homem a tocando se transferia para a imagem de Sebastian ou Ivan a tocando, a raiva era substituída por luxúria.
Pura luxúria. Uma fome e um desejo mais profundo do que quando me imaginando sozinho com Ela. E nunca, nunca havia sentido isso anteriormente.
Uma forte batida na porta, tirava-me dos meus pensamentos, e sentei na cama, esperando que; quem quer que fosse não tomasse muito meu tempo, pois precisava estar com Ela, antes que minha família chegasse.
- Wiliam– chamou Sebastian, entrando em meu quarto – Maite está preocupada com sua demora. – disse se aproximando.
- Onde ela está? – perguntei levantando e arrumando minha roupa amassada.
- Com Ivan – respondeu rouco. E somente a menção desse fato, fez meu pênis apertar dentro das calças.
Mas que porra era meu problema? Será que Eu não a amava como pensava? – perguntava a mim mesmo, e a fisgada em meu coração, já me dava á resposta. Eu a amava sem dúvida. Somente de me imaginar sem Ela, sem sua presença, sem seu sorriso, meu peito apertava, constatando então que esse não era o meu problema. Mas sim a fome desenfreada; Imagens dela entregue sendo tomada por nós é que invadiam minha mente. Totalmente a nossa mercê!
As imagens eram tão cruas e nítidas, que o aperto em minha virilha estava se tornando insuportável. Ao ponto de sem cerimônia nenhuma, colocar a mão em meu pênis e apertá-lo, tentando acalmá-lo na frente de Sebastian.
- Você sentiu também não é? Somente o pensamento dela com Ivan te pôs duro como rocha – sorriu sombriamente – Estou tão malditamente duro, que temo que vou perder minas bolas. – suspirou também apertando seu pau – Foda-se Wiliam, desde o momento em que vi Maite, me sinto como um cachorro atrás de uma cadela no cio.
Eu entendia muito bem o sentimento. Eu estava assim, desde o dia que seu currículo havia caído em minhas mãos.
- O que vamos fazer Sebastian? – suspirei mais calmo, resignado – Eu não menti, quando disse que a amo. E não posso correr o risco de perdê-la porque os homens de minha família tem o estranho hábito de compartilhar suas parceiras - rosnei.
- Eu matarei qualquer outro homem que tocar nela Wiliam! Diabos! Você acha que essa situação é fácil para qualquer um de nós? – alterou-se – Maldição, Eu a conheço á poucas horas, e sinto um aperto em meu peito quando penso em voltar para Nova York e deixa-la para trás.
- Você não a ama – retruquei, conscientemente buscando uma saída para que Ele desistisse dela.
- Vá para o Inferno seu porra! Posso não amá-la como você ainda, mas posso garantir que caminho cegamente para isso! Escutou alguma coisa que Eu disse? De como me põe doente o pensamento de voltar para minha casa sem tê-la comigo? – explicava se alterando.
- E Eu não vou nem mesmo cogitar essa possibilidade – completou Ivan, entrando novamente. - Você anda com um péssimo hábito de entrar em meio ás conversas Ivan – zombei irritado.
- Em todas Elas que o nome de Maite for citado sim, e não me desculpo por isso – deu de ombros, entrando ainda mais ao quarto – Não consigo ficar longe dela, os poucos minutos que passei ao seu lado, foram o suficiente, para sentir que isso é impossível. Meu corpo reage a sua presença de uma forma que nunca senti – comentou um tanto sem graça, fazendo com que imediatamente Eu e Sebastian sem querer e automaticamente, direcionássemos nosso olhar em sua
virilha, deixando-o ainda mais desconfortável com sua eminente ereção.
- Foda-se Ivan! Você estava assim perto dela? – rosnou Sebastian, antecipando minha explosão.
- Porra! O que você pensa que sou? Eu saí de perto dela, quando a situação ficou incontrolável. – se defendeu nervoso - Devo estar com o maior caso de bolas azuis desde que me entendo por gente caralho! Estou duro como aço, desde que a encontrei na piscina, e minha mente encheu de pensamentos tomando-a naquele lugar – confessou, enviando-me uma nuvem de luxúria e ciúmes.
- Ela estava na área da piscina? – perguntou Sebastian, sua voz baixa e rouca demonstrando que o mesmo pensamento de tomá-la naquele lugar preenchia sua mente – Porra! – gemeu fechando os olhos, as narinas dilatando.
Três homens grandes, extremamente excitados por uma única mulher.
- Isso é tão fodido! – sussurrei, beliscando a ponta do meu nariz.
- Fodido e delicado Wiliam. Maite está totalmente constrangida. Eu não sou idiota, Eu sei que Ela sentiu atração por mim e acredito que por Sebastian também, mas está se sentindo culpada por sua causa. Você vai ter que explicar essa situação para Ela.
- Que pedido fácil Ivan– sorri com escárnio – Você quer que Eu diga para a minha namorada, que Eu a amo com tudo o que tenho, mas que tenho que dividi-la com meus dois irmãos, porque minha família é fodida e meus irmãos também querem uma lasquinha dela? – rosnei irritado.
- FODA-SE WILLIAM! – gritou Ivan, avançando para mim – Nunca mais diga isso; Nunca mais insinue ou pense que Eu quero apenas me aproveitar dela. Eu sou seu irmão, e nunca faria isso com você sabendo que você a ama. Mas infelizmente a atração que Eu sinto por Ela é muito mais forte do que Eu posso controlar.
- Você não a ama – acusei assim como tinha feito com Sebastian, avançando também. De modo que estávamos com as faces praticamente coladas, sentindo Sebastian segurar nossos ombros.
- Se amor á primeira vista realmente existir, então você está enganado. E se você não pode lidar com isso, sugiro que tire seu time de campo, e deixe que Eu e Sebastian cuidemos dela – ameaçou, deixando-me tão furioso, que em um impulso, o agarrava pelo colarinho.
- Eu.Nunca.Vou.Me.Afastar.Dela – pontuei furioso
- Deixe-o ir Wiliam... – foi á voz de comando vindo da porta. – Agora! – pediu mais uma vez, fazendo-me soltar lentamente meu irmão que me encarava de olhos cerrados.
Nós nunca havíamos brigado.
- Alguém pode me explicar o que diabos está acontecendo aqui? – pedia meu tio Peter, entrando seguido por meu Pai.
- Acredito que quem deve explicações hoje não somos nós! – rosnei o enfrentando – Eu tenho uma mulher lá em baixo, por quem estou apaixonado pela primeira vez em minha vida, e por alguma maldição fodida que existe em minha família, esses dois putos, se acham no direito de querê-la – cuspi nervoso, deixando-o surpreso com minhas palavras. Eu nunca tinha falado assim com Peter, ou Osvaldo.
- Você deve manter a calma em primeiro lugar meu filho – pediu Osvaldo cauteloso. - Seu filho? – zombei – Tem certeza que sou seu filho?
- Não ouse ir por esse caminho Wiliam Levy, você pode não saber quem é seu Pai, mas Eu sou sua mãe, e ainda posso te colocar em seu devido lugar! – esbravejava Victoria, entrando no ambiente completamente altiva, postando-se entre os dois homens de sua vida. – Vamos todos nos sentar, temos muito que conversar – ordenou.
- Eu preciso levar Maite para casa, antes de conversar qualquer coisa com algum de vocês! – retruquei.
- Providenciei para que Maite fosse para casa com Joaquim– respondeu de volta – Vamos todos para o escritório.
- Como assim mandou Maite embora? Perdeu o juízo mamãe? Ela deve estar pensando que não queria mais falar com Ela ... Porra! Qual o maldito problema de vocês? – explodi, para logo em seguida a cena que representei com Ivan minutos antes, se repetisse comigo, quando Peter, me prendia pela gola da camisa.
- Não ouse falar com sua mãe dessa maneira! Ninguém grita com minha mulher! Muito menos um filho meu! – declarou puto, deixando-nos Eu e meus irmãos de boca aberta!

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⏰ Last updated: Dec 09, 2019 ⏰

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