Uma Babá Encrencada.

Capítulos 2

Mal comecei no emprego e já estou tendo problemas. Não posso nem imaginar o que está por vim.

- Ai,ai,ai. A coitadinha da Lauryn vai sofrer um bocadão nas mãos desse menino danado. Esse Will merece é uns tabefes para aprender a ser gentil com todo mundo. Lyla fala.

-É,senhorita Lauryn, você acaba de comprar uma briga com esse menino. Maria fala.

-O máximo de tempo que durou uma babá nessa casa só foram dois dias.E com você não vai ser diferente.Lyla continua.

-Céus!Estou perdida! Suspiro.

Não demora muito para a Sra Cooper me chamar na sala. Caminho até lá.
Quando chego vejo que ela estava sentada no sofá.No outro sofá estava Will e um homem muito bonito.Certamente é o pai do Will.

-Me chamou, senhora? Pergunto logo que chego.

-Sim. Você é a nova babá, então conheça logo o Will...Antes dela terminar Will a interrompe.

-Eu já conheço e já a detesto! Will fala entre dentes essa última palavra.

-Will! Isso não é modos! Seja educado como eu lhe ensinei.O Sr Cooper o repreende.

Will me olha e faz uma careta mostrando a língua e em seguida sobe a escada correndo.

-O que eu faço? Eu vou atrás dele? Indago.

-Para isso que foi contratada.A Sra Cooper responde.

Subo até o quarto do Will. Rodo a maçaneta, mas logo vejo que ele tinha passado a chave na porta trancando-a.

-Will, estou a frente da sua porta e quero falar com você, só que para isso funcionar você terá que abri-la. Falo através da porta.-Will, eu estou falando com você. Sou a sua babá e exijo que me obedeça. Acrescento vendo que ele se recusa a abrir a porta.

-Will, faça isso. Will faça aquilo. Ele abre a porta.-Pronto, senhorita bobalhona.

-Lauryn! Meu nome é Lauryn Parker. Retruco.

-Pronto, senhorita bobalhona.

-Sou a sua babá e exijo respeito! Exclamo enquanto levanto o meu dedo indicador na altura do seu rosto.

Ele coloca um sorriso cheio de malícia nos lábios e logo me empurra com as mãos fazendo eu caí sentada.

-Will! Ordeno que me respeite! Falo autoritária.

Ele retira o óculo do meu rosto e corre para sala levando o mesmo consigo.

Levanto e corro atrás dele.

-Will! Me devolva o meu óculo. Eu exijo! Exclamo.

Acabo tropeçando num degrau da escadaria quando desço correndo e caío sentada.

-Will! O sr Cooper que estava sentado no sofá agora levanta.-Isso se passou dos limites! A sua babá podia ter se machucado. Por sorte é que ela não rolou escada a baixo. Você tem noção disso? Ele esbraveja. - Agora me devolva este óculo.

Will devolve o óculo ao Sr Cooper.

- Agora peça desculpa a sua babá e depois suba para o seu quarto, só saía de lá quando eu mandar chamar-lo. O Sr Cooper pede.

- Isso não!A senhorita bobalhona pode esperar sentada pelas as minhas desculpas. Will grita e sobe para o seu quarto.

-Will! Volta aqui e peça já desculpas. O Sr Cooper grita,mas Will não lhe dá ouvidos.

-Este menino está cada vez pior,Dylan. Temo que ele cresça assim. A sra Cooper fala com receio.

-Isso não irá acontecer.Acredito que seja só uma fase de rebeldia. O Sr Cooper responde.

O Sr Cooper se aproxima de mim logo depois.

-Te peço desculpa pelo o meu filho. Ele nem sempre foi assim. Talvez se você tiver um pouco de paciência com ele, ele mude de comportamento com você. O Sr Cooper fala. -Ah, seu óculo.Me permita coloca-lo.

Ele põe o óculo no meu rosto.

-Com tudo o que ocorreu, eu nem lhes apresentei. A sra Cooper fala nos desviando a atenção um do outro e fazendo com que focamos em nela.-Dylan, Lauryn. Lauryn, Dylan.Ela nos apresentam.

-Muito prazer, Seu Dylan. Estendo a minha mão.

-O prazer é meu de conhece-la. Ele fala enquanto aperta a minha mão.

-Vão precisar de mim? Pergunto depois que largo a mão do Sr Cooper.

-Não. Só quando for para chamar o will.Então pode se retirar. A sra Cooper responde.

Me retiro e volto para cozinha.

-Você já conheceu o seu Dylan? Lyla questiona e sorrir.

-Mas que pergunta, Lyla. É lógico que o conheceu. Maria retruca.- E o que achou dele? Maria sorrir.

-Como assim o que achei? Questiono.- E por que esses sorrisos?

-Porque ia ser mais que bom se o seu Dylan se interessasse por você. Aí você que é boazinha que iria ser a nossa patroa.E assim nos livraria de ter a dona Olga como patroa.Ela é uma mulher muito azeda e insuportável que vive rondando o seu Dylan. Lyla responde.

-O seu Dylan é solteiro? Pergunto.-Que seja. O que acabou de insinuar é impossível. O seu Dylan e eu somos de níveis diferentes. Ele nunca que se interessaria por mim. É claro que ele deve casar com uma mulher rica feito ele.

-Fique sabendo,Lauryn, que para o amor não existe nível social. Maria responde. -E se ele se interessar por você, vai rejeitar o partidão que é o seu Dylan?

-Se acaso isso acontecer, aí...sorrio. -...eu serei a patroa de vocês. Olhem só para isso. Ajeito a minha postura ficando ereta, deixo meu queixo alto e olho em frente. -Assim eu acho que fica melhor para fazer essa encenação. Solto o meu cabelo,pois até agora ele estava amarrado em um coque. - Maria, troquem os lençóis das camas de hóspedes. E Lyla, leve o meu chá lá no meu escritório.

-Ok,patroa. Lyla e Maria respondem juntas.

Sorrimos.

Nesse mesmo instante o Sr Cooper entra na cozinha nos pegando de surpresa.

Ficamos todas séria logo que ele chegou.

Ele vai até a geladeira,retira uma garrafa de água e segue até onde tinha um copo no armário.

Prendo novamente o meu cabelo.

-Não o prenda, Lauryn. Se me permite lhe fazer um elogio:Fica mais linda com ele solto. O Sr Cooper fala depois que bebeu a sua água.