Capítulos 12

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-Will? Não era pra você está dormindo? Eu te coloquei para dormir e quando sai do seu quarto você estava dormindo. Prendo de novo o meu cabelo ao notar que era Will que estava ali.

-Posso entrar,Lauryn?Will pergunta.

-Claro meu amor. Vem,entra, e me explica o que faz acordado, garotinho. Respondo.

-Eu acordei quando faltou energia. Posso dormir aqui? Tenho medo da energia faltar de novo.

-A energia faltar é? Será que pode faltar de novo? Pergunto temendo que isso aconteça.

-Sim, Lauryn. E eu tenho muito medo do escuro e de fantasma. E fantasma aparece no escuro.

- Não me diga!Sendo assim, acho melhor você dormir aqui mesmo.

-Você tem medo do escuro,Lauryn?E também de fantasma?

-Não. Que isso. Eu sou muito grande para ter medo dessas coisas. Minto.Na verdade tenho medo sim.- E fantasma não existe meu bem.Agora vem. Chega desse papo e vamos dormir.

Will deita no lado esquerdo da cama. Passo o cobertor sobre ele e me deito ao seu lado.

Faço isso e a energia cai novamente.
Logo Will e eu nos abraçamos apavorados.

- Estou com medo.Está muito escuro. Will suspira com muito medo.

-Faz o seguinte: fecha os olhos e faz de conta que estamos num lugar cheio de luminárias. Mando enquanto também fecho os meus.

-Está bem,Lauryn. Assim de olhos fechados não vejamos nenhum fantasma se aparecer?

-Fantasma? Eu já te falei que essas coisas não existe,menininho. Repreendo.

Acabo de falar e logo ouvimos um barulho no corredor que vinha para o meu quarto.

-Aaaaah! Estamos pedidos!

-Aaaaah!Fantasma! Gritamos juntos Will e eu.

-Não. Acalmem sou eu, Dylan. O sr Cooper fala.

-Ah!É você papai? Will pergunta já me soltando.

- Sim, sou eu, meu filho. Bati em alguma coisa aqui. A lanterna que estou se apagou. Estou tentando consertar-la. O sr Cooper responde.-Pronto. Acendeu novamente.

O sr Cooper entra no quarto com o lanterna na mão.

-Que bom,chefe, que é o sr. Não sabe o susto que me deu ao pensar que era um fantasma. Meu coração só faltou sair pela a boca. Acho que só não saiu porque não passa na garganta. Falo.

-Papai, conta uma história para mim.Assim eu durmirei de pressa e não verei o escuro. Will pede.

-Claro, meu coração.O sr Cooper assente. -Dá espaço aí na cama e deixa eu sentar pertinho de você. O sr Cooper acrescenta e Will logo vem para mais perto de mim assim dando espaço para o sr Cooper poder sentar.

O sr Cooper começa contar a história do três porquinhos e logo Will,não só ele,mas também eu,pegamos no sono.

Estava parada em um lugar encantado onde existia a minha volta criaturas estranhas como pássaro de bigode e coelho de asas voando, e na minha frente tinha uma floresta escura. Eu olhava para floresta com a enorme vontade de explorar a mesma. Dou alguns passos me aproximando da floresta e logo paro e fico a observando. Começo ouvir uma voz que vinha de dentro que se repetia por  diversas vezes:

-Venha minha,querida. O que está esperando?

Hesito por alguns segundos,mas logo obedeço a voz e ando mais um pouco.

-Isso,meu bem. Venha. A voz continua e logo uma criatura estranha aparece ao meu lado e não era um coelho de asas nem um pássaro de bigode, e sim, um grifo que falava.

-Não vá. Não entra aí. Essa floresta tem uma criatura horrenda que certamente devorará você. O grifo fala apelando.

-Não. Eu não sou horrenda nem vou devorar ninguém. Veja; eu não sou horrenda,ao contrário. A criatura dona da voz que vinha de dentro da floresta escura replica e logo sai de trás de uns arbustos se revelando um lindo unicórnio branco.

Sorrio.

-Tá vendo?É só um unicórnio. E que não é nada horrendo como você disse.falo para o grifo e dou mais uns passos a frente.

Entro na floresta e o unicórnio corre pela a floresta a fora.Sigo o unicórnio e logo já não consigo mais vê-lo. E o pior é que agora eu estava perdida no meio da floresta escura. Sento já abraçando os meus joelhos,muito triste logo abaixando a minha cabeça.
Então percebo uma sombra na minha frente. Levanto a cabeça e sorrio ao vê que era o unicórnio que estava ali.

De repente o unicórnio levanta as patas da frente e logo se transforma numa bruxa nariguda.

Ao presenciar aquilo eu me afasto apavorada.

Me acordo com uma voz penetrando o meu sono:

-Mas o que significa isto aqui!?

-Não me mate criatura horrenda! Grito ao despertar do sono.

-Aonde?Cadê?Onde se escondeu? O sr Cooper levanta assustado.

Espera aí! Ele dormiu aqui?

-Chefe? Indago.
-Sra? Levanto da cama.

Era a sra Cooper que estava ali na nossa frente.

-Mamãe?O sr Cooper também levanta da cama.

-Sim. Sou eu. A sra Cooper responde. -Agora será que pode me explicarem o que significa eu chegar de viagem e encontrar o meu filho e o meu neto dormindo na mesma cama que a babá.

Uma Babá Encrencada. Onde histórias criam vida. Descubra agora