Capítulos 8

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No dia seguinte acordo, levanto,faço minha higiene e desço, tomo café e subo novamente.
Neste momento estou aqui a frente a porta do quarto do Will o aguardando que saia.

-Bora logo, Will. Se demorar mais um pouco vai se atrasar,hein.Eu estou te avisando. Apresso Will para ele não se atrasar para aula.

-Espera aí,Lauryn.Vai demorar só mais um segundo.Ele responde.- Pronto. Ele acrescenta instantes depois.

Ele abre a porta e logo sou inundada por um cheiro forte de perfume.

-Garoto! Que quê isso,hein? Para que todo esse cheiro? Parece até que você andou colocando todos os perfumes de uma perfumaria. Falo.

-É que hoje é um dia importante,Lauryn. Eu finalmente tomei coragem...vou dizer para a Mel,a menina mais bonita da minha sala,que eu já sei escrever o nome dela.

Sorrio.

-Vem cá. E essa tal de Mel é bonita? Pergunto.

-Sim,Lauryn. Muuuito bonita!Ele responde sorridente.

-Ah espertinho! Garoto, você não é bobo nem nada. Respondo e ele sorrir. -Bate aqui. Bate aqui. Dou a minha mão para ele bater, o mesmo logo bate.

Sorrimos.

- Agora vai. Eu não quero que se atrase. Falo e ele dá meia volta para se retirar. -Espera!Espera! Não está esquecendo de algo, garoto inteligente? Pergunto.

-Dê quê? Ele pergunta confuso.

-Como dê quê? É óbvio que é do meu beijo! Aqui,menininho lindo.Aqui.

Ponho o meu rosto para que ele beije. Ele deposita um beijo na minha bochecha e eu logo deposito outro beijo na sua bochecha. Logo ele vai para escola.

Desço a escada e logo ouço o telefone tocando na sala. Vou ate o mesmo e atendo.

...-Alô. Residência da família Cooper. Com quem quer falar?

...-Bom dia, Lauryn. Uma mulher responde no outro lado da linha e logo percebo que é a Sra Cooper. -Como estão as coisas aí com a minha ausência?

...-Está tudo em ordem. Tudo tranqüilo, senhora.

...-Que ótimo! Fala para o Will que eu liguei e estou deixando um beijo.

...-Ok, senhora. Sim.Eu direi, sim.

...-Então tchau,Lauryn.

...- tchau.

Ela desliga.

-Era a minha mãe? Alguém pergunta a minha trás me dando um susto.

-Que susto que o senhor me causou,chefe! Falo com a mão no coração logo que noto que era o sr Cooper. - Mais uma vez que eu não tenho notado a sua presença. Mas também,Chefe, o senhor sempre chega de fininho parece até assombração.

-Não foi a intenção lhe causar susto. O sr Cooper fala. -Eu ia chegando agora.

Apanho o telefone que eu tinha deixado cair sem querer.

-Sim, era a sua mãe. Respondo.

-E o que ela queria? Ele questiona.

-Nada. Nada. Apenas saber se estava tudo bem. Respondo. -Algum problema, chefe? Pergunto ao perceber que ele não parava de passar o dedo indicador em cima do seu olho direito.

-Anhm? Ele pergunta sem entender.

-Com seu olho. O senhor não para de coça-lo.Respondo.

-Ah, sim! Eu acho que caiu alguma coisa dentro. Está me incomodando muito. Ele responde.

-Então deixa eu vê. Peço.-Eu posso assoprar para sair se for um argueiro.

-Não. Não precisa. Deixa que eu mesmo retiro. Ele recusa.

-Que isso? Deixa eu só dá uma olhada. Insisto.-Garanto que o argueiro não vai passar para o outro olho, não,chefe.

-Está bem. Ele assente.

Me aproximo dele e logo dou uma olhada no seu olho. E sim tinha um cisco.
Assopro e sem querer desvio a vista do seu olho para sua boca. E nesse gesto me faz deixar nervosa.

-A sua respiração está ofegante. O sr Cooper fala quase sussurrando olhando para meus olhos.

Desvio meu olhar da sua boca direcionando aos seus olhos.

Ele aproxima a sua boca da minha. Fecho os meus olhos esperando que ele me beije.
Logo somos interrompidos por uma voz:

-Atrapalho alguma coisa, Dylan? Olga pergunta. -A porta estava aberta e eu fui entrando.

Me afasto do sr Cooper.

-Não. A Lauryn só estava tentando tirar um cisco que caiu no meu olho. O sr Cooper responde.

Como não? É óbvio que atrapalhou! Será que ela não poderia ter aparecido em outro horário? Mas não, teve que ser agora! Que desprazer! Estávamos prestes a nos beijarmos. O que é que eu estou pensando? Ele é o meu chefe. Que pensamento atrevido!É muito errado pensar em nisso. Lauryn! Lauryn! Se orienta!

-Sei.um cisco. Olga suspira.

- Com licença! Peço. - Eu vou arrumar a cama do Will. Falo e saio.

Entro no quarto e logo me vem a lembrança do primeiro dia que cheguei nessa casa no momento que estendi a mão ao sr Cooper e ele apertou a mesma.

Sorrio com a lembrança,mas logo trato de retirar o sorriso do meu rosto, pois essas lembranças não tem cabimento. Tenho que me pôr no meu lugar de empregada e deixar de pensar nessas coisas. Ele é o meu chefe.O meu CHEFE! Então não posso estar pensando nisso!
Arrumo a cama do Will e logo vejo a Olga entrar no quarto.

-É. Como dizem por aí, alegria de pobre dura pouco.Que pena que você é pobre, num é querida? Ela fala.

-Sim.Sou e com muito orgulho. Mas não acredito que tenha vindo aqui só para me dizer isso, então desembucha,pois detesto enrolação. Retruco.

-Sabe como é? O Dylan, um homem muito atraente, está viúvo á um bom tempo, e eu, uma mulher também muito atraente, estou solteira. E o melhor ainda é que temos tanta afinidade um para com o outro e ainda somos do mesmo nível. Isso não é maravilhoso? Você assim como eu também não acha isso maravilhoso?

-Bom pra você. Respondo não dando muito atenção enquanto ajeito o lençol da cama.

-Só bom,não. Mais que isso. Ótimo! Sensacional! Com tanta afinidade assim,que temos, em muito pouco tempo o Dylan será meu. E quando isso acontecer,querida, saiba que vou fazer questão de te mandar para bem longe desta casa. Então aproveite o máximo que puder, pois muito em breve, você estará bem longe de tudo isso aqui.

-Engraçado!Você fala isso com tanta firmeza.E o que ainda é mais engraçado é que quem o seu Dylan estava a ponto de beijar agora pouco era eu. Que coisa isso,num é, querida?Falo para lhe provocar e logo sorrio e saio.

Uma Babá Encrencada. Onde histórias criam vida. Descubra agora