Uma Babá Encrencada.

Capítulos 14

A sra Cooper logo sai de carro.

Ouço uma voz chamando o meu nome. Olho ao lado e logo vejo do lado de fora do portão o Ben.
Ben é o meu primo,quase um irmão,pois fomos criados juntos.
Eu perdi os meus pais quando ainda era uma criança,então fui criada pelos os meus tios,os pais do Ben.

-Ben? Fico surpresa com a sua vinda. -Eu vou aqui, chefe. É rapidinho. No máximo dois minutinhos. Falo para o sr Cooper e vou até o Ben.- O que faz aqui? Pergunto ao Ben.

-Como o que faz aqui? Eu vim te ver. Ia passando e te vi,então estou aqui na sua frente. Ben responde.

-Acontece que você não pode vir aqui no meu local de trabalho. O meu chefe pode não gostar. Por favor vai embora. Quando eu tiver folga eu vou te ver. Você e os nossos tios.

-Tá bom. Só me dá um abraço e eu vou. Não quero ter vindo aqui só para ser mandado embora.

Lhe dou o abraço que ele pediu.

-Pronto. Agora vai. Mando.

-Tchau.

-Vai.

Ben vai embora e eu volto para perto do Will e do sr Cooper.

-Eu não quero que receba visita aqui em casa. Para isso você tem folga.inclusive é nos domingo que já é justo amanhã. O sr Cooper fala um pouco irritado. 

-Não precisa se irritar,chefe,pois eu garanto que isso não vai mais voltar acontecer. Respondo.

- Como não ficar?Se o papai está com ciúmes. E nem precisa,pois você já andou até cheirando o seu terno.Will solta se dirigindo a mim.

Nesse minuto o celular do sr Cooper toca.

-É importante. Tenho que atender. O sr Cooper fala depois que olha de quem é a chamada e logo sai para atender.

-Eu, eu lembrei que tenho uma tarefa para fazer agora.Will fala antes que eu comece a falar e em seguida corre para casa.

Também volto para casa.

Entro na cozinha e fico parada na porta.

-Será que o chefe estava mesmo com ciúmes? Sorrio com o meu pensamento.

-Que sorriso mais bonito,Lauryn. Maria fala me tirando do meu devaneio. -E podemos saber o motivo desse sorriso? Ela sorrir.

-Já sabemos,Maria. Para está sorrindo assim só pode estar pensando no patrão. Lyla sorrir.

-Ele é lindo,maravilhoso,gentil.As vezes um grosso. Mas as suas qualidades supera toda a sua grosseria. Falo com uma cara de boba.- Não. Eu não estava pensando no seu Dylan. Nego.

Levo a bandeja que eu estava com os copos sujos até a pia logo começando lavar.

-Será mesmo que não? Maria sorrir.

-Está na cara assim? Pergunto.

-Sim. E como está. Lyla sorrir.

-Ai gente. E o que eu faço? Eu estou começando a gostar do seu Dylan. E isso não é certo. Respondo.

-Só começando? Maria sorrir.

-Não. Eu o amo muito e depois do beijo aí que eu o amo muito mais. Respondo.

-Beijo? Lyla e Maria questiona juntas.

-É. Nós nos beijamos aqui na cozinha,mas logo ele pediu perdão. Aí depois eu subi para o meu quarto e em seguida veio o Will e depois também o seu Dylan e acabou que acabamos agarrando no sono nós três. E dormimos juntos. Explico.

-Dormiram juntos? Lyla e Maria questiona juntas novamente.

-Sim. Mas o Will no meio. Olhe lá. Não vão pensar bobagens do tipo que o seu Dylan e eu dormimos agarradinhos. Isso não aconteceu.Respondo.-Eu estou perdida nos meus pensamentos, não sei o que vou fazer com esse amor que estou sentindo,pois o seu Dylan é o meu chefe.

-Como não,Lauryn?Agora você agarra o chefe e toma ele da azeda da Olga. Lyla responde.

-Seria bom né? Falo. -Não. Não pode ser assim não,menina. Ele é o meu chefe. O que eu tenho que fazer é esquece-lo.

Saio logo dando de cara com o sr Cooper que vinha entrando na sala.
Firmamos o nosso olhar um no outro enquanto nos aproximamos vagarosamente.

-Lauryn...O sr Cooper fala.

-Sim.Sim,chefe. Pode dizer. Espero ele dizer.

-Eu quero te fazer uma pergunta,mas não sei se devo.Ele fala um pouco sem jeito.

-Sim. Deve. Digo: faça.

-É sobre o que o Will falou...você cheirou o meu terno? Por que,Lauryn?

-Ele também disse que o senhor estava com ciúmes. Estava,chefe?

-Eu? Não,não. E você...andou cheirando o meu terno?

-Não. Não. Eu apenas assoprei um pouco o seu terno,porque tava um pouco empoeirado. Aí o Will viu e deduziu que eu estava cheirando-o.

-O mesmo aconteceu comigo. Ele me viu irritado e deduziu que eu estava com ciúmes. Will tem uma mente muito fértil.

-Sim.Concordo com o senhor.Will tem uma imaginação e tanto.

Começo a sair,mas logo ele me para ao puxar pelo o meu braço.
Olho para a sua cara e logo olho para a sua mão no meu braço e logo ele solta o mesmo ficando constrangido.
Meu coração dispara quando ele puxa pelo o meu braço.

-Eu sei que não devo fazer a pergunta que vou fazer,pois não devo me meter na sua vida pessoal...mas... aquele homem que veio aqui no portão é namorado seu? O sr Cooper pergunta.

Sorrio.

-Não. É o meu primo. Quase um irmão,pois fomos criado juntos. Respondo.-Mais alguma coisa,chefe?

-Sim,Lauryn. Eu gostaria de que nós nos tratasse com menos formalidade. Que você me chamasse de você ao invés de senhor. Pode ser assim?

-Claro. Como preferir que eu chame. Se quiser eu lhe chamo até de Fernando Colunga ou de outro nome que achar melhor.

Sorrio.