Capítulo 8: Dane-se!

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Comentário do autor:

Quando comecei a escrever esta história pensei em publicar apenas por diversão porque eu mesma queria ir um pouquinho kkkk... Mas confesso, que não imaginei que alguém leria.

Obrigada a todos por favoritarem a história.

Boa leitura e divirtam-se! ❤️


Ive

- Porra! Não era pra você está longe daqui com o idiota do Diego?

- Ive, ele conseguiu ficar por causa da pedra arken.

- Mas que karalho é isso?

- Olha...esquece.

Eu estava tranquila sentada em cima de um muro com uma jarra de vinho e um copo na mão. Uma birita depois de um transa era costume.

O rei loiraço ficou marcado na minha mente suja. Depois daquele homem elfo alto, pegar gosto por homens de cabelão se tornou facinho.

Mas a Mona tinha que estragar meu devaneio. Estraga prazeres!

- Ive você vai sair daí e vai fazer alguma coisa!

Engoli um farto gole de vinho.

- Eu já fiz, transei com o rei pra ver se você decide transar com o Diego enquanto ele ainda tem uma cabeça. Me viu lá? Aprendeu como se faz?

A cara de horror e nojo dela me fez rir.

- Isto não é brincadeira, mísera!

Apontei para ela com o dedo indicador da mão que segurava o copo de vinho.

- Este nervosismo é falta de transa. Vai por mim, está passando do ponto.

Ela me puxou pela gola do vestido e me deixou cair de costas no chão.

- Ai minhas costas sua puta! - gritei enxugando a cara molhada de vinho.

- Você vai lá e vai ajudar a salvar vidas.

- Não sou bombeiro e nem enfermeira, porra!

- Ive, você entendeu o que disse. Quer apanhar?!

Confesso que não queria comprar briga com ela naquele momento, ela tinha uma força fora do normal. Mas que se dane! Eu não ia dar mole não.

- Eu não vou ajudar porra nenhuma! - levantei do chão. - E quer saber? Eu vou sair daqui antes que amanheça, vou pra bem longe.

- Você não vai, não!

Recebi um soco na cara e cai no chão. Era uma dor pontiaguda no maxiliar. Levantei e passei a mão na boca.

- Puta merda, Mona!

Tinha gosto de sangue na boca e sangue na minha mão.

- Ai meu Deus do céu! Desculpas Ive, eu não imaginava que estava tão forte. Desculpas, desculpas, desculpas.

Ela veio toda arrependida me acalmar. Mas eu já estava virada no cão!

Dei outro soco, mas na cara dela. A minha mão doeu, porém deu empate: olho por olho, soco por soco e sujei a cara dela com o meu sangue.

- Você endoideceu de vez, desgraça? Tá pensando que é o Ruck?!

Avancei em cima dela, puxei seus cabelos, mordi o seu braço, arranjei sua cara...

- Para Ive! Para!

- Não soque nunca mais a minha cara, caralho! - Gritei.

Mona me implorava pra parar, mas aquela raiva de sei lá o que não me deixava parar. Não era da Mona, essa criatura não me faz surtar nem a pau, mas... Não sei, eu surtei e pronto, não tem explicação.

E o Pau Comeu!Onde histórias criam vida. Descubra agora