Capítulo 3: Burra

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- Me desamarra logo, desgraça! O Orlando Bloom de peruca e chapinha matou o djabo.

- É Legolas!

- Isso aqui é a porra de um filme! Agora cala a boca e desamarra isso logo!

- Droga de nó que não desata!

- Por que a está libertando?

Pronto, foi o fim da picada!

De uma ou duas; conseguiria dissuadir o Legolas para libertá-la ou ele me consideraria uma traidora.

Eu estava era lascada de qualquer forma.

Bem com cara de inocente - só que não - formei um sorriso de princesa e me virei na direção do elfo - Coisa linda meu Deus do céu!

Então - comecei ainda com o sorriso extremamente falso e inocente na cara. - Essa daí é a minha amiga, o nome dela é Ive. O meu é Mona, muito prazer. - Estendi a mão e fui decepcionantemente ignorada. O sorriso sumiu da minha cara na HO.RA.

- Se considera uma ladra como sua amiga então ladra também és.

- Opa, opa! Perai, mermão. Ladra não! - Interrompeu a praga alada apontando o dedo pro elfo.

Fulminei a Ive com os olhos e desejei ser o Superman na mesma hora.

- Você tentou roubar o Legolas, logo o Legolas, sua otária?!

- Eu não! - Ela disse com cara de criança birrenta.

Estapear a cara dela era o que eu queria, mas fiquei na minha pra não fazer feio perante o boy magia.

- Só peguei a arma para me defender nessa merda aqui. Eu queria um revólver, mas nessa merda de história só tem espadas e os carai à quatro de lâminas, arma que preste nada - continuou encarando o elfo que a fulminava com os olhos - Esse daí quem deixou o arco dando sopa. Não tenho culpa de ele ser burro.

- O ARCO?!

- Está enganada jamais o deixo a uma distância que alguém em seu péssimo juízo cogite tomá-lo. Estava na aljava sobre a sela do meu cavalo. E mais uma vez a advirto, eu não sou este tal de Orlando Bloom. - O elfo continuou em um grunhido de raiva - E o quê se significa: burro, puta que pariu, caralho e outras palavras a mais, por acaso é uma das línguas dos Orcs?

Ive, doida como sempre, caiu na risada. Riu tanto que precisei dar um cascudo na cabeça oca dela pra que ela conseguisse parar de ronronar igual uma porca.

- Tá maluca?! - Sussurrei.

- Desculpa aê. É que você ainda não viu a cara que ele faz quando eu falo palavrões. - ela falava ainda rindo. - Mona você precisa ver a cara dele.

Tentando imaginar e me segurei para não rir junto, confesso. Ao mesmo tempo tive dó dos horrores de palavrões que a Ive dirigiu ao pobre elfo tão inocente.

E o Pau Comeu!Onde histórias criam vida. Descubra agora