Provindo de uma montanha distante, esquecida pelo resto do mundo, vive um clã de Tabaxis trabalhadores, reclusos, porém nunca alheios ao que o resto do mundo conhece. Pois eventualmente, alguns tabaxis viajam além das montanhas e ao retornarem em sua velhice, encantam seus semelhantes com rico conhecimento. Uma coisa que aprenderam a alguns anos com os habitantes além das montanhas, foi o ato de cozinhar, uma forma de fazer a caça se tornar ainda mais deliciosa. O fato de serem árduos trabalhadores, não significa que dispensem longas sonecas, seu passa tempo favorito, que lhe rendeu o nome de seu clã "Ronco da Montanha". Mas um deles ia contra essa natureza trabalhadora, sempre preferindo suas sonecas duradouras depois de tocar sua flauta, do que caçar ou fazer qualquer outra ação mais trabalhosa. Por outro lado, uma coisa era maior que sua enorme preguiça, sua curiosidade que reluzia como uma moeda de ouro no sol do meio dia em meio ao deserto. A única coisa que o tirava de sua soneca num salto, era a chegada dos viajantes anciões, que retornavam cheios de histórias sobre o mundo exterior, o que o motivou a partir de sua vila, queria saber o que havia atrás das montranhas, ver com seus próprios olhos o que os anciões descreviam, viver e contar suas próprias histórias. Depois de atravessar a montanha e passar por caminhos tortuosos e desconhecidos, chegou em um grande reino, os anciões o ensinaram a ler comum, mas ja fazia alguns anos, então Jady se esforçou e leu a grande placa: "-Rei...no dos... sem... te...lha?" Era um reino sem telhados? Ele não entendia, estava vendo as grandiosas casas em sua frente, e todas ostentavam telhados cobrindo-as. Resolveu ignorar isso por hora. Adentrou uma construção enorme, bem maior que as casas, que sua placa dizia "Caverna", os humanos tinham um jeito estranho de nomear as coisas, a própria montanha da qual veio tinha cavernas, eram simples buracos na montanha, o que tinha havem com uma grande construção que vendia comida e bebida, repleta de pessoas? Esses humanos eram realmente estranhos, e isso só atiçava sua curiosidade mais e mais. Na tal da caverna, ele ouvia um estranho sujeito tocando um alaúde, ele era enorme, marcas em seu rosto, mas, graças aos conhecimentos passados pelos velhos aventureiros, soube que era um golias. Ele tocava contando histórias sobre um dragão enorme chamado Zamir. Wow, imediatamente aquela lenda o preencheu por completo, estava ansioso para aprender mais sobre dragão e como tocar aquele instrumento, o golias se apresentou como Kronk e lhe ensinou a tocar e também alguns truques. Kronk lhe disse onde aprendeu sobre o tal Zamir, mas que ele era muito perigoso, e não gostava de "não-humanos". Estremeceu ao pensar em um ser assustador como o feroz dragão ser seu inimigo, mas sua curiosidade era maior, e nada o dissuadiria de se aventurar e de cantar suas próprias histórias.
(Tabaxi, Bardo)