Outrora apenas soldado a serviço de uma província chula, agora, o andarilho da tormenta, Forgrim Tempestaforja manifesta o poder da tempestade através de seu martelo, sua fé inquebrável e seu espírito inabalável.
Forgrim voltava de mais um dia árduo de patrulha, o dia fora longo e estava cansado, seus músculos doíam e seus olhos pesavam uma tonelada, mas chegar em sua colina e ser recebido pelo gentil sorriso e o caloroso abraço de Amber, sua esposa, compensavam todo seu esforço. Não demorou muito para seus olhos pesados cobrarem seu sono, e adormeceu rapidamente. Antes da alvorada, bandidos atacaram a colina e invadiram as poucas casas do lugar, em suas mãos carregavam adagas, tinham características de roedores e uma face assustadora... Forgrim e Amber saltaram de sua cama ao serem acordados com um chute em sua porta, e avistaram em sua frente a silhueta de um homem. Seus olhos cansados e assustados começaram a focar, e viram a sua frente um homem de cabelos compridos, brancos, chegavam até seus pés, rodava uma adaga ornamentada, entre seus dedos. Ele não possuia as caracteriscas de roedos como os outros, ele com certeza era humano. Tinha um sorriso pontiagudo, como se seus dentes fossem lâminas, uma pequena coroa pendia para o lado em sua cabeça. Atrás e dos lados dele, haviam mais daqueles homens-rato. A espada de Forgrim, forjada por ambar, estava caida perto da porta. Estavam indefesos, mas Forgrim não desistiria facilmente, ele tinha coragem, mas não prudência, correu para cima do que aparentava ser o líder, tentando lhe expulsar com um soco, mas foi recebido pela adaga de seu inimigo. Todos os homens-rato riam e Ambar disparou para tentar ajudar seu amado, mas o bandido lider desferiu um chute a jogando para longe. Ouviu-se um trovão ecoando ao longe como um rugido, anunciando o inicio da tempestade, algumas gotas solitárias caiam sob a terra, ja manchada do sangue escarlate.
E mais outro, dessa vez mais perto, tremendo o chão e ilumimando o lado de fora da casa com um relâmpago. Raios crepitantes envolviam quatro dos homens-rato, e eles eram puxados para fora com violência. Uma figura muito alta, beirando três metros, olhos brancos, roupas orientais e um chapéu de palha, suas mãos cobertas de raios crepitantes que formavam garras. O sorriso pontiagudo do líder se desfez, e deu lugar a um semblante descontentamento. Mais daqueles homens-rato que estavam dentro da casa pulavam, em vão, sob o misterioso de olhos brancos, pois os raios a sua volta agarrava seus inimigos antes que se aproximassem. O bandido puxou de seu bolso três pequenas orbes, os olhos brancos as fitaram, mas antes deslocar seu corpo, o líder arremessou as orbes, inundando o ambiente com uma fumaça espessa. Forgrim tossia incontrolavelmente e Amber tentava se levantar, inutilmente, seu corpo estava cansado e o golpe fora forte. O misterioso toma fôlego e sopra, dissipando a fumaça, mas o criminoso já havia fugido. O herói tratou dos ferimentos dos Tempestaforja, os ajudou a levantar, se despediu, mas antes que o olhos brancos pudesse partir, Forgrim pediu a ele que lhe ensinasse o esse poder, queria dominar tempestades para poder proteger outros como o tal herói o fizera com eles. "O poder não vem de mim, ele é concedido pela furiosa tormenta a quem eu sigo." A voz do olhos brancos ressoou como um trovão, e ele partiu, caminhando entre os corpos de seus inimigos e alguma casas queimando. Nesse dia Forgrim decidiu, ele caminharia pela tempestade, ouviria o que o trovão tem a dizer, iluminaria os profanos com a ajuda do relâmpago, protegeria os inocentes com os raios crepitantes e castigaria os culpados com a fúria da tormenta.(Anão da Colina, sacerdote da tempestade)