13. Presentes, paixões e pesadelos

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Não era apenas a primavera que havia tornado os meus dias mais refrescantes

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Não era apenas a primavera que havia tornado os meus dias mais refrescantes.

Tudo parecia igual para todos, exceto para Chanyeol e eu, pois passamos a viver uma espécie de 'relacionamento secreto', por assim dizer, com direito à mãos dadas por baixo das mesas, olhadas mais intensas 一 que quase sempre eram descobertas por Sehun, que parecia fazer questão de atrapalhar 一, alguns amassos atrevidos até demais entre as prateleiras de livros esquecidos da biblioteca, nos treinos da sala de música e até mesmo embaixo da arquibancada, quando todos já tinham deixado as quadras, e o, não menos importante e sem dúvidas meu favorito: os amassos durante a noite, no nosso dormitório.

Já havia me acostumado a beijar seus lábios, sentir seus toques firmes contra a minha pele, e seu corpo quente e grande se encaixava tão perfeitamente no meu que nem sequer precisávamos fazer esforço.

Tivemos que passar alguns finais de semanas separados, principalmente quando ele tinha que participar de algum treino externo, ou quando tinha que sair para continuar sua transição, e foi por isso que fiquei extremamente feliz quando minha mãe decidiu convidar e pedir a liberação, tanto de Park quanto dos meninos para participar da pequena comemoração de seu aniversário que, por consequências do destino, caía no mesmo dia que o meu.

Justamente por isso que estávamos nos beijando no quase-escuro confortável do meu quarto, vendo o Sol alaranjado se pôr do outro lado da pequena varanda, depois de nem pensar em dar atenção para o filme de terror qualquer que passava na televisão muda à frente. Nem me dei conta de como fui parar em seu colo quando tomei o décimo susto, mas sabia muito bem o quanto era bom me sentir seguro em seus braços compridos.

Não me importava mais em tomar certas iniciativas, e sentia que Chanyeol estava confortável em sentir meu toque cada vez mais. Fui tão paciente com ele, quanto foi comigo, e sempre fomos tão equilibrados juntos que poderíamos ser facilmente confundidos com aqueles casais comuns de filmes clichês, só que sem a parte do comum, porque não queríamos nem um pouco fazer parte dessa categoria.

Passei a mão pelo seu pescoço, chegando até a nuca e puxando os cabelos para trás, rebolando timidamente em seu colo. Queria mesmo usar as coisas que comprei. Ele sorriu entre o beijo, daquele jeito que me deixava totalmente entorpecido.

一Tá legal... 一 Cessou o selar, dando um selinho no biquinho que se formou na minha boca em frustração pelo beijo quebrado. 一 Quem é você e o que fez com o Byun tampinha Baekhyun?

一 Não se faz de inocente. 一 Falei, o vendo se esparramar no meu colchão e levar as mãos para trás da cabeça, sem fazer menção para me tirar de seu colo. Chanyeol estava lindo com aquela jaqueta dos White Tigers, os cabelos azuis cada vez mais claros e grandes espalhados pelos travesseiros e, especialmente, com aquele sorrisinho travesso, de quem tinha acabado de me deixar excitado durante um fim de tarde, com toda a minha família lá embaixo, claro. 一 Foi você quem me transformou nisso aqui.

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