Melhores amigos secretos. {Halloween Park Jm.}

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Conto de Halloween 🎃
🎃 Park Jimin
🎃 S/N : Você se quiser
🎃 Assassinato
🎃 Investigação.

Ele é o que todo mundo sabe. O mocinho no começo, ajudante, educado, cavalheiro, responsável, social, gentil e sempre no fim, ninguém abordou ele. Eu morrir e ele vive. Jamais vão apontar as provas contra ele, a não ser que ele escolha vacilar.

Um detetive, papéis, provas físicas guardadas em embalagens. Seus olhos sobre a mesa, vasculha tudo com inquietação e indignação. Ele odeia aceitar um caso e em seu clímax, ficar perdido como um cego no parque de diversões. A diversão começou a muito tempo para Park Jimin e eu como funcionária do evento, só assisto de longe, cobrindo minha identidade com um boné e um macacão velho de auxiliar de limpeza. A caçada começou, Jimin está na frente, arquitetando outro assassinato enquanto o detetive se contém com dor de cabeça e café concentrado sem açúcar e leite. Próxima de sua mesa, olho a lateral de seu rosto, movo minha mão em cima de um papel e o derrubo no chão. O detetive desperta e se curva indo colher a fotógrafia.

"Bingo!"

Só eu mesma para ajudar o coitado a pegar o vilão da minha história.

A fotográfia revela uma casa enorme de madeira, com dois andares, uma pequena piscina infantil de plástico na calçada da casa, uma caixa de correio enferrujada e uma árvore morta na lateral da casa.

Eu não sei o que sua mente estava processando naquele momento para achar que aquela localização séria uma pista. Claro que é, eu andava bastante por ali antes de morrer, era a casa dos meus sonhos. Como toda casa, ela um dia já foi um lar muito bonito e descente.

Com as mãos para trás e comportada, assisto ele caminhar de vagar pelo piso que range com o seu peso. Retirando do bolso de seu uniforme, ele arranca a tampa do frasco e solta algumas gotas no chão, acende uma lanterna especial e lá estava, as pegadas se assumindo. Até que ele é bem suspeito por roubar instrumentos de investigação do laboratório do FBI. É uma pena que só o FBI tenha brinquedos avançados e muito úteis para ser usado em situações de pesquisa.

Ele segue os passos que vão se revelando. Topa no degrau de uma escada. Levanta os olhos para a parede. Como esquecer o rastro e o desenho de minhas mãos sujas de sangue?

O detetive toca na mancha de sangue. Não era para ele fazer isso, é uma cena de crime. Entendo que seu coração tenha amolecido, só que ele não precisa ser emotivo, eu preciso de justiça, o meu corpo precisa de uma cama debaixo da terra, é só isso que eu quero.

- Suba as escadas, por favor.

Pedi. Sei que não pode me ouvir. Ele vira o rosto e olha o espaço quase vazio. Talvez esteja errada, ele sente a minha presença. E quem não sentiria a prensa de um fantasma na propria casa?
Ele sobe as escadas. Adentra o andar dos quartos que dividir com minhas irmãs. Visita um por um, quando chegou em meu quarto, encontrou o que eu queria. Foi até a cama, se agachou e puxou a corrente de ouro com pingente de borboleta. Minha joia favorita, uso desde minha pré-adolescência. Ele guarda a pista na embalagem de plástico e devolve para o bolso do casaco. Voltou a caminhar saindo de lá. Vasculhou o resto da casa e quando restou o sótão, telefonou de imediato para o seu departamento. Várias viaturas estavam estacionadas na caçada da rua atraindo uma aglomeração de pessoas, meus antigos vizinhos. O carro de necropsias e laudos cadavéricos chegou para levar o meu corpo. O detetive e seu superior discutem sobre a decisão que ele fez em ter vindo aqui. Um questiona o por que de ter vindo sozinho sem um parceiro e ter tocado em pistas do crime e outro pergunta por que não vasculharam a antiga casa da vítima. Vou pular essa novela de discussões.

Hot Killer BtsOnde histórias criam vida. Descubra agora