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Sentou-se em seu sofá já velho e soltou suspiro cansado

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Sentou-se em seu sofá já velho e soltou suspiro cansado. Ainda não tinha se acostumado completamente com a rotina de ser professor.

Abriu sua bolsa de couro marrom, no estilo "carteiro", e deu um pequeno sorriso ao pegar o bilhete que havia encontrado em meio as suas tantas pastas. Finalmente chegara o momento que mais gostava da sua semana.

Gostava de pensar que, mesmo que fosse um trabalho que valia nota, alguém tirou um tempo do seu dia para escrever algo para ele. As vezes recebia um poema, uma poesia, ou um simples bilhete. Por vezes, até mesmos cartas. Mas sem dúvidas o tamanho era irrelevante, já que cada palavra que lia provindo de seu remetente misterioso, que assinava como "Angel", tinha o poder de cravar em sua alma e coração.

Respirou fundo, abriu a delicada folha de caderno e tratou logo de ler.

"me pergunto onde nós vamos parar 
se começarmos a falar tudo que ficou entalado na garganta: daquela relação que te machucou à maneira como você tem se permitido se machucar 

se começarmos a ser mais verdade e menos joguinhos emocionais 
menos desapego, menos “se ele não falar, também não falo”;
se a gente ousar ser mais empatia e menos incompreensão
me pergunto onde vamos parar

se a gente ousar ser honestos com aqueles que amamos, se a gente ousar pedir desculpas e dizer
“olha, eu errei nessa parte do caminho, você me perdoa?”

o que acontecerá quando a gente for honesto, pelo menos uma vez, com nós mesmos pra dizer: “não está dando mais,
preciso arrumar as malas
e ir embora”

quando é que você vai confiar nos seus instintos e ser a melhor pessoa pra si mesmo?
quando é que você vai ousar ser mais de verdade e menos de aparência?
mais de afeto e menos de rancor?
mais de amor e menos de incerteza? 

quando é que a gente vai aprender que não sentir nada dá mais trabalho que sentir? 
porque sentir é lindo e não precisa ser motivo de vergonha ou motivo pra pedir desculpas
imagina como seríamos se 
o mundo entendesse que a história sempre será sobre as pessoas que ficaram pelo caminho

sobre aquelas que não abriram mão de sentir 
sobre aquelas que estão mais maduras
mais saudáveis, mais fortes
e vivas? 
imagina.

               Angel. x"

Harry deixou um sorriso sincero escapar por seus lábios e guardou o papel no criado mudo ao lado de sua cama -junto com as tantas outras coisas que recebera da mesma pessoa.

Acomodou-se no colchão e adormeceu, ainda com as palavras tão intensas vagando sua mente. Harry odiava o fato das pessoas não serem sinceras com o que sentem, de não se expressarem conforme o necessário, de complicaram tudo. E isso triplicou ao terminar um relacionamento no dia anterior, justamente por orgulho de sua -agora ex- companheira.

E bom, em meio a tanta confusão em sua cabeça, de algo tinha certeza: Não tinha motivo pra negar. Independente de quem fosse o autor, essa pessoa tinha os pensamentos e, potencialmente, os sentimentos do professor. Seja lá quais eles fossem.

notas finais: oioi, espero que tenham gostado desse prólogo, foi bem curto mas só pra vocês pegarem o espírito da coisa

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notas finais: oioi, espero que tenham gostado desse prólogo, foi bem curto mas pra vocês pegarem o espírito da coisa.

é minha primeira história, tenham paciência comigo, e eu aceito críticas construtivas e sugestões.

obrigada se você leu até aqui, e até o próximo capítulo.

HEY ANGEL [ Harry Styles ]Onde histórias criam vida. Descubra agora