15.11.19

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Estou em paz.
Uma paz confusa que traz inquietações, mas que ao mesmo tempo me faz leve.
Já fui suprimida o suficiente por mim.
Basta, quero o gozo de amar-me.
Como o farei?
Bem, de certo não sei saber.
Mas o que eu tenho não é a mim?
Onde mais posso procurar alento para as demasiadas frustações?
Na poesia alheia? Talvez.
Porém, é na minha que encontro abrigo.
Sou acolhida por meus escritos confusos e deileito-me em melancolia.
Existir em poesia me faz suportar ser.

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