O SER E O MUNDO
Na tentativa de destrinchar uma boa descrição para o ser humano, me surgem impasses carentes de atenção.
O homem é ser sem o mundo?
E o mundo, por si só, é descrição sem o ser?
O que seria, por fim, o homem sem o ser no mundo?
Ludibriado as indagações, ainda teimo em buscar respostas que preencham minha necessidade de descrição.
Por muito tempo busquei uma resposta pronta, algo que sanasse minha sede por conclusão.
Até entender que a chave para o impasse está na própria busca.
Será que um dia encontrarei algo que me faça parar a procura?
Por mais que esse seja meu maior anseio, no fundo minha esperança é um não encontrar... só assim poderei continuar o percurso do tentar achar.
Hoje, refletindo sobre minha busca e alinhando com meu amor aos versos livres, fiz um paralelo entre o ser e a peosia.
Seria possível descrever uma única poesia como plural?
Dar sentido universal ao sentimento singular?
Determinar, tão somente por uma, todo o sentido poético?
Acredito que não.
Como poderia, então, eu querer descrever o ser humano, tão somente, por minha existência?
Tão única quanto a peosia, a existência humana se encontra em suspense... segredos sem fim, mas que ao mesmo tempo são tão simples, sentidos e decifrados, ou não, unicamente por quem a escolhe ler, ou viver.
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Sentidos
PoetryPara dias que eu não sei o que fazer e só preciso de um espaço para rabiscar poesia. O roteiro é guiado pelo sentir, o que sinto me faz existência, existir me faz versos e eles ditam a escrita. Logo, existo para escrever meus versos ao sentir poesi...