Não tenho muita certeza no que esse texto vai se tornar.
Mas me surgiu o desejo de escrever e como esse livro se chama sentidos... cá estou eu caçando algum.
Embora se tenha toda uma estrutura arraigada no lucro capital, permeando a data de amanhã, eu me sinto inspirada a pensar sobre o amor nesse período.
Nesse momento, sou convidada a pensar a filosofia do querer.
O que realmente quero?
Quando penso em curto prazo... me vem unicamente o sentido amor.
A longo prazo... amor também.
Acho que tudo se resume nisso.
Mas, de onde será que vem esse desejo por amor?
Nesse momento eu quebro o campo carnal e adentro em um outro estado... o espiritual.
Sinto que nasci para o amor.
Pois sou fruto do próprio verbo;
Sinto pulsar em mim o amor dEle, e nEle eu encontro calmaria em meio ao alvoroço que é viver.
Em Cristo, o verbo que se fez carne, encontro a essência do mais puro amor.
E por ele, e com ele, busco incessantemente o amor em tudo.
Sem o amor eu nada seria.
E por buscar ser... eu encontro o Pai e sua verdade sobre mim.
E na busca, eu me encontro filha, a amada.
Como filha amada, posso até me encontrar em sentidos rasos... mas nunca será sanado o desejo ardente do mergulho profundo.
Talvez companhia no percurso seja bom.
Mas para isso, é preciso não ter medo da correnteza... estar tão preenchido na graça, que é o amor do Pai, que não sobra espaço para o temor, ou mesmo que exista, é insignificante, comparado ao intenso desejo do encontro.
Mergulho a dois, só se for a três.
Enquanto não, molho meus pés, respiro fundo, me percebo no espaço tempo, contemplo a imensidão... a de fora e a de dentro, e caminho em direção às águas profundas.
O amor é um presente, quando se está presente;
Ele me diz encontro, ao mesmo tempo que me diz entrega.
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Sentidos
PoetryPara dias que eu não sei o que fazer e só preciso de um espaço para rabiscar poesia. O roteiro é guiado pelo sentir, o que sinto me faz existência, existir me faz versos e eles ditam a escrita. Logo, existo para escrever meus versos ao sentir poesi...