11.06.2020

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Não tenho muita certeza no que esse texto vai se tornar.

Mas me surgiu o desejo de escrever e como esse livro se chama sentidos... cá estou eu caçando algum.

Embora se tenha toda uma estrutura arraigada no lucro capital, permeando a data de amanhã, eu me sinto inspirada a pensar sobre o amor nesse período.

Nesse momento, sou convidada a pensar a filosofia do querer.

O que realmente quero?

Quando penso em curto prazo... me vem unicamente o sentido amor.

A longo prazo... amor também.

Acho que tudo se resume nisso.

Mas, de onde será que vem esse desejo por amor?

Nesse momento eu quebro o campo carnal e adentro em um outro estado... o espiritual.

Sinto que nasci para o amor.

Pois sou fruto do próprio verbo;

Sinto pulsar em mim o amor dEle, e nEle eu encontro calmaria em meio ao alvoroço que é viver.

Em Cristo, o verbo que se fez carne, encontro a essência do mais puro amor.

E por ele, e com ele, busco incessantemente o amor em tudo.

Sem o amor eu nada seria.

E por buscar ser... eu encontro o Pai e sua verdade sobre mim.

E na busca, eu me  encontro filha, a amada.

Como filha amada, posso até me encontrar em sentidos rasos... mas nunca será sanado o desejo ardente do mergulho profundo.

Talvez companhia no percurso seja bom.

Mas para isso, é preciso não ter medo da correnteza... estar tão preenchido na graça, que é o amor do Pai, que não sobra espaço para o temor, ou mesmo que exista, é insignificante, comparado ao intenso desejo do encontro.

Mergulho a dois, só se for a três.

Enquanto não, molho meus pés, respiro fundo, me percebo no espaço tempo, contemplo a imensidão... a de fora e a de dentro, e caminho em direção às águas profundas.

O amor é um presente, quando se está presente;

Ele me diz encontro, ao mesmo tempo que me diz entrega.

SentidosOnde histórias criam vida. Descubra agora