O Diário De Uma Nerd Esquisitona [Em Revisão]

* Capítulo Setenta e Dois ( continuação )

Chegamos na casa de Edward uns dez minutos depois, já estava escuro quando entramos em sua casa.

Enfiei uma pílula na boca engolindo em seco ao checar as horas em meu celular assim que passamos pela porta.

Eram exatamente 19:00 da noite.

O que quer dizer que eu tinha que tomar a próxima pílula as 04:00 da manhã, nem um minuto a mais e nem um a menos.

- Você tá bem? - Edward perguntou sustentando meu olhar e eu concordei com a cabeça.

- Vou avisar minha mãe que eu cheguei! - avisou antes de sumir pela casa.

Fiquei paralisada ao lado da porta observando a casa ao meu redor.

E pensar que eu estive aqui duas vezes em menos se uma semana.

Logo aqui, na casa do maior babaca que eu já conheci em toda minha vida.

Pelo menos era assim que eu pensava...

- O que você está fazendo aqui? - ouvi uma voz masculina perguntar me fazendo abandonar meus pensamentos.

Sobre saltei quando vi o pai de Edward a poucos passos de distância.

Ele me encarava com desdém enquanto eu engolia em seco ainda assustada.

O que eu esperava? Afinal ele mora aqui, com certeza eu o veria de um jeito ou de outro.

Abri minha boca para responde -lo quando Edward brotou na sala com sua mãe ao seu lado.

Ele veio em minha direção e eu suspirei aliviada por ele ter chegado a tempo de me impedir de falar alguma merda.

- Katherine vai dormir aqui hoje pai, eu já avisei a mamãe! - disse com firmeza

O pai de Edward soltou uma risada debochada antes de começar a gargalhar como louco.

- Você está achando que nossa casa virou motel garoto? - perguntou  recebendo um olhar incrédula de sua esposa.

- Por favor Carlos, segure sua língua! - a mãe de Edward o repreendeu

- Tudo bem mãe, eu não me importo com o que ele fala! - retrucou.

- Vamos para meu quarto Katherine! - ele disse antes de entrelaçar suas mãos nas minhas me puxando em direção a escada.

Observei a careta no rosto de seu pai antes de segui - lo até o andar de cima.

Chegamos em seu quarto e Edward logo trancou a porta se jogando em cima da cama logo após.

- Que caralho de dia! - resmungou fitando o teto acima de si.

Eu não mexi um músculo, só fiquei observando o mesmo sem dizer uma palavra sequer, meu Deus o que eu estou fazendo aqui?

- Você pode ficar a vontade, não é como se nunca tivesse vindo aqui! - ele disse abrindo um sorriso torto e eu senti minhas bochechas corarem de vergonha.

- Eu vou tomar banho, tô fedendo! - avisou antes de ir para o banheiro mais ao fundo.

Aproveitei o momento para observar seu quarto com mais calma dessa vez, já que nas outras vezes eu fui interrompida por ele mesmo.

Comecei a andar em volta observando os moveis ao meu redor.

A cama de casal com lençóis brancos e azuis misturados no centro.

O closet ao lado da mesa com o notebook sobre ela.

A televisão de sei lá quantas polegadas colada na parede a cima.