Família Schistad

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"A vida é uma batalha contra você mesmo."
- Love Alarm

Dias antes....

Chris

Finalmente o trabalho havia acabado aquela cena havia embrulhado o meu estômago. Não sei porque o Leonard está se aproximando da minha Mirela.

Meu celular começou a tocar, olhei na tela vendo que era o meu pai. Me assustei com isso então atendi rapidamente. Para o meu velho estar me ligando a coisa deve estar seria.


— Fala velho.

— Preciso que pegue o avião particular no aeroporto — Pai.

— Agora?

— É agora é uma questão de vida ou morte — Pai.

— Tá bom.


Ele estava muito estranho no telefone, algo sério estava acontecendo. Por sorte estava num ponto de ônibus onde sempre passava um táxi, acenei para que um possa parar.

Entrei dentro do táxi e cheguei até o aeroporto onde o motorista particular da minha família estava à minha espera. Acabei dormindo no voo inteiro.

Horas depois....

Havia chegado na madrugada percebi que havia parado na sacada de um hospital.

— Ainda bem que chegou — Meu pai falou se aproximando de mim.

Como sempre estava com um cara neutra, meu pai sempre foi um homem que estando feliz ou triste sempre estava com a mesma expressão no rosto.

— O que aconteceu? — perguntei preocupado.

— Seu irmão foi baleado — respondeu — Eu não posso doar sangue pra ele devido a um problema — explicou.

Saímos correndo indo em direção onde meu irmão estava. Minha mãe estava segurando firmemente na mão dele.

Pude reparar que minha mãe estava sem maquiagem, com o rosto pálido e algumas olheiras.

A enfermeira quando me viu me levou até uma sala pra testar o meu sangue. Em poucos minutos sai o resultado. Fui até a minha mãe.

— Filho que bom que veio — minha mãe falou forçando um sorriso.

— Mãe eu estou aqui — falei segurando a sua mão — Não precisa forçar sorriso e nem nada estou vendo o que está acontecendo — falei olhando para o lado do meu irmão.

Enfermeira chegou falando que havia dado certo me sentei numa cadeira onde ela espeta uma agulha no meu braço e outra na do meu irmão havia uma bolsa no meio de nós.

Era estranho vê-lo daquele jeito, meu irmão sempre foi um garoto exemplar. Nunca se metia com nada de errado.

Sozinho já dirige a metade da empresa e olha que ele na época tinha somente 23 anos.

Estava ficando cansado novamente, então acabei dormindo.

No dia seguinte....

Acordei deitado em uma cama. E o meu braço não tinha mais a agulha.

— Obrigado campeão — Meu pai falou mexendo em meus cabelos.

— Pelo menos serviu pra algo — falei me levantando.

— Filho eu não apoio a faculdade que escolheu — falou — Mas seu irmão abriu os meus olhos — contou — Se ama fotografia podemos oferecer mais esse serviço na empresa — falou animado.

Além Da Fotografia (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora