Capítulo 18

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Antes de mais nada... É CAMPEÃO PORRAA.

Sumi por motivos de Flamengo.

Pov Sabina

Os dias no Brasil passaram voando, agora era hora de voltar para o México, graças a Deus Joalin conseguiu não enterrar minha carreira, mas eu tive medo de precisar enterrar ela, o drama de Joalin durante toda a semana porque estava menstruada foi torturante para meus ouvidos.

Se minhas contas estão certas, hoje faz 2 semanas que estamos com corpos trocados, se realmente é um mês, conseguimos chegar vivas na metade. É incrível como em duas semanas eu mudei totalmente meu ponto de vista em relação a ela, Joalin é uma mulher incrível e amável, as vezes sinto remorso por ter passado tanto tempo brigando com ela, sendo que eu poderia ter uma grande amiga do meu lado, na verdade, eu não sei como vai ser nossa relação quando tudo isso terminar, mas a verdade é que eu tô mais ligada a ela do que queria estar.

— Joalin vou ficar no meu apartamento também com você. – Falei com um sorriso amarelo assim que o motorista encostou em frente ao prédio.

— Você ainda não abusou de mim? Passamos a semana juntas no Brasil.

— É melhor que ficar sozinha.

— Okay vamos.

Desci do carro ao lado dela e subimos pra cobertura, eu já tava com saudade do meu apartamento, assim que entramos como eu esperava, Janete não tinha vindo trabalhar, e eu tava morrendo de fome.

— Aaa enfim em casa. – Joalin falou abrindo os braços e sorrindo sozinha enquanto girava.

— Que legal que você já se sente em casa NO MEU apartamento.

— Enquanto eu tiver com sua vida é meu. Meu corpo, meu apartamento, minha carreira...

— Seu namorado... – Falei pra provocar e ela fez uma careta.

— Eu acho lindo o amor que você tem com ele. Você só não odeia esse cara mais que eu Sabina.

— Cala a boca Joalin, eu to com fome.

— Vou pedir uma pizza, são quase 20:00 tô morrendo de fome. – Joalin falou e foi pra cozinha procurar o número, assim que ela saiu que eu me joguei no sofá a campainha tocou.

— JOALIN TÁ ESPERANDO ALGUÉM?

— NÃO! NÃO É O KRYSTIAN? – Ela gritou de volta.

Eu resolvi ir atender, devia ser alguém conhecido.

— Você? – Falei ao abrir a porta e engoli em seco.

— O que você faz no apartamento da minha namorada sua vadia? – Pepe falou e me segurou pela camisa quase me enforcando.

— Quem era Sa... Saudade de você meu amor. – Joalin tentou fingir uma animação quando viu o Pepe, e andou em nossa direção.

— O que essa mulher faz no seu apartamento Sabina? – Ele me soltou e deu um tapa forte no rosto de Joalin que ela caiu no chão com o impacto.

— VOCÊ É LOUCO? – Falei e dei um empurrão nele.

— Saia da minha casa antes que eu chame a polícia e te denuncie por agressão. – Ela falou se levantando do chão.

— Você vai me mandar embora? E ela vai ficar? Sabina se eu for embora eu nunca mais volto.

— Ótimo, me faça esse favor, agora saia do meu apartamento.

— Sabina...

— 1, 2, 3... Vamos Pepe, saia. 4, 5... – Assim que ela falou o cinco ele se virou de costas e saiu, eu fechei a porta com a chave e me sentei escorada nela chorando.

Joalin se abaixou do meu lado levantando meu rosto para que eu olhasse pra ela.

— Você tem certeza que é isso que você quer pra sua vida Sabina? Esse homem é agressivo, ele me agrediu sem nenhum motivo, te agrediu, porque pra ele, eu sou você. Quer passar sua vida apanhando sem motivo? Convivendo com um machista que te trata mal?

— Joalin por favor... – Eu falava entre um soluço e outro.

— Não, você precisa ouvir tudo que eu tenho pra falar. Sabina se fosse a algumas semanas atrás e eu soubesse o que você tá passando, mesmo com todas nossas diferenças eu ainda te defenderia, eu não suporto ver mulher apanhando de homem e se submetendo a essa situação. E te conhecendo eu não posso permitir calada que você estrague sua vida com esse psicopata, você é tão doce, companheira, amável, você merece alguém que te trate com o devido respeito e que te ame, isso não é amor.

Tudo que Joalin falava me atingia como se fosse tiros direcionados a meu coração.

— Eu precisava dessa troca de corpos para conhecer uma Sabina que eu não sabia que existia, e eu tenho certeza que eu não entrei na sua vida por acaso. – Ela falou e secou as lágrimas dos meus olhos com os polegares. — Meus olhos são bonitos demais pra você deixar eles com essa coloração vermelha por causa desse macho. – Ela falou e eu acabei rindo.

— Você tá sangrando. – Falei e passei a não no canto da boca onde estava ferido, logo Joalin se esquivou do toque.

— Tá ardendo um pouco.

— Vou pegar um kit de primeiros socorros pra limpar. – Me levantei e ajudei ela a se levantar do chão também, fui até a cozinha e peguei o kit no armário.

Quando voltei fiz questão de sentar no colo dela com uma perna de cada lado.

— Precisa mesmo sentar no meu colo? – Ela falou desconfortável.

— O que tem? Isso te excita?

— Não. É meu corpo Sabina, porque vou ficar excitada com meu corpo em cima de mim?

— Caralho Joalin, você tem um alto controle do caralho.

— Eu não teria tanta certeza disso. – Ela falou e eu passei o algodão com álcool no canto da boca dela. – AI SABINA CARALHO TA ARDENDO.

Depois que terminei de limpar o ferimento, Joalin falou que ia tomar banho, eu fiquei perambulando pelo quarto, até que avistei uma fita métrica de chaveiro em uma mochila jogada na cadeira, e eu resolvi ter a pior ideia da minha vida.

Peguei o celular de Joalin e fui assistir vídeos íntimos dela, logo o pênis tava ereto, sorri e me levantei, peguei a fita métrica e coloquei sobre o pênis.

— Caralho 18 cm e meio... – Falei abismada.

— Sabina o que diabos você tá fazendo?

Ouvi a voz de Joalin e me desesperei quando vi ela parada na porta do banheiro me olhando medir o pênis dela. Droga!

A vergonha alheia

(.) (.)

Eu não posso ser vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora