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Sou pássaro sem asas,
Sem canto,
Prisioneiro em gaiolas rasas,
Sem encanto.

Sou as asas quebradas,
Da mesma ave arrependida,
Solta em gaiolas quadradas,
Eternamente esquecida.

Às nuvens acenam ao longe,
Passam ligeiras,
Sempre carregadas, trapaceiras.

Na calçada também acena o monge,
Que logo se vai, e se esconde,
Enquanto eu… Passo a eiras.

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