Acordei sentindo cada parte do meu corpo deliciosamente dolorida, estava vestida com nada mais e nada menos do que apenas um lençol que cobria parcialmente meu corpo, deixando-o parcialmente desnudo. Um sorriso despontava-se em meu rosto, olhei para o lado e encontrei Fernando deitado de bruços, as lembranças da última madrugada vieram à tona. Cada toque, cada suspiro e cada gemido estavam gravados e frescos em minha memória.
— Hoje você vai ter uma aula de montaria. Vamos ver quanto tempo você consegue ficar montada nesse cavalão aqui. — Fernando fez sua cara de safado e eu me segurei para não rir. Ele retirou sua blusa e foi com a mão em direção a fivela do seu cinto, abrindo-a. De cueca box na cor preto, ele puxou minha mão e a colocou em cima de sua ereção. — Primeira lição é conheça seu primeiro oponente. — Enchi meus dedos e apertei-o com vontade. Ele passou uma mão pelos meus seios e apertou o direito, deslizou pelo meu braço e me forçou a levantar.
— Vem aqui — disse me puxando em direção a cabeceira da cama. Antes de subirmos, ele tirou cuidadosamente cada peça minha de roupa e quando terminou, tirou sua cueca e sentou encostando-se na cabeceira da cama, abriu a gaveta e retirou uma embalagem de camisinha. Depois de massagear seu pau, ele colocou a camisinha e me puxou, escarranchando-me em suas pernas. — Segunda lição é essa aqui — disse apontando para a camisinha —, é a nossa sela de adestramento.
Ele me levantou e desceu devagar, senti cada parte dele me preenchendo. Ele começou a me guiar na cavalgada e ambos ficamos cada vez mais ofegantes conforme aumentamos nossa velocidade. — Terceira lição é isso aqui, eles são as minhas rédeas. — Ele enrolou seu punho direito em meus cabelos e os puxou com força, fazendo com que eu inclinasse minha cabeça para trás, enquanto ele deslizava sua língua pelo meu pescoço, sua mão esquerda apertava meu quadril, atiçando ele a ir cada vez mais fundo dentro de mim.
— Quarta e última lição... — ele aumentou sua velocidade e acariciou meu clitóris sentindo que estamos chegando mais rápido ainda ao ápice e é assim que gozamos juntos com ele completando a frase — é o cavalão aqui que manda nessa potranca.
Eu poderia ter ficado com muita raiva dele ser tão bruto, mas devo confessar que ele me excitava desse jeito. Agora, acordando ao seu lado, a visão que tenho era uma glória e não me contive ao deslizar minha mão pelo belo traseiro e apertar, seu rosto estava virado para o lado oposto ao meu e apenas conseguiria saber se ele acordou ou não se me apoiasse em meus cotovelos e me inclinasse sobre ele.
— Bom conhecer esse seu fetiche logo pela manhã. — Ele resmungou e virou subindo em cima de mim, roubou um beijo me deixando sem fôlego e surpresa.
— Bom dia, caubói. — Aproveitei a proximidade e esfreguei meu corpo nu ao dele. — Uma última rodada antes de eu ir embora?
— Um pedido tão delicado assim não pode ser recusado. — Ele me beijou e senti-o em minha entrada. As coisas estavam começando a esquentar quando escutamos vozes acaloradas do lado de fora da casa.
— Seja o que for não para, por favor. — Usei minhas mãos para impulsionar seu quadril no meu, fazendo-o entra em mim e isso o incentivou a começa a bombear com rapidez e força, ignorando as vozes que chamavam e batiam na porta. Gememos alto.
— Gostosa. — Ele sussurrou no meu ouvido. — Você gosta bruto assim, sim? — Não conseguia responder, apenas gemi em resposta enquanto ele explorava meu ouvido, pescoço e descia para os seios. — Você vai deixar eu gozar aqui na próxima vez? — Ele puxou o bico do meu seio com os dentes e logo soltou, assoprando-o. — Você sabe que essa não vai ser a nossa última vez juntos.
— Sim, sim. — Praticamente gritei. Ele inverteu nossas posições me colocando de quatro e bastaram poucos minutos até gozarmos. Deitei e ele veio por cima de mim, me abraçando como pôde e beijando meu ombro.
Agora no nosso silêncio não podíamos mais ignorar as vozes que continuam a chamar. — Vou descer para atender a porta, você pode tomar um banho se preferir. — Ele vestiu o moletom sem se importar de colocar a cueca e saiu do quarto.
Levantei da cama e segui até o banheiro da suíte. Depois de tomar banho, fazer minha higiene e me trocar, desci e encontrei Chayla e Vick sentadas na mesa tomando café e em uma conversa animada com Fernando. Chayla quando me viu sorriu maliciosa e não conseguiu fechar a boca.
— Olha a cara de quem deu a noite toda. Amiga, eu também estaria assim se tivesse sido jantada por um boy desses. — Ela gargalhou e Vick olhou pra ela horrorizada.
— Que caia um meteoro agora e cale essa mulher! — Vick exclamou jogando as mãos para cima.
— Calma, garotas. Aqui tem para todas. — Fernando piscou para elas e Chay levou as mãos em seu coração.
— Garota, você ganhou na loteria. — Ela gargalhou. Me aproximei do Fernando e dei um soco em seu ombro.
— Você — apontei para minha amiga boca-grande —, calada e você — olhei brava para o caubói — comece com suas insinuações e terá problemas comigo. — Ele levantou suas duas mãos em sinal de rendido e puxou meu braço fazendo eu sentar em seu colo. As meninas se entreolham e não deixo isso escapar.
— Então casal de coelhos, viemos logo cedo pra pedir se você pode olhar novamente nosso telhado ou indicar alguém pra isso, queríamos resolver antes que a chuva volte a cair. — Victória pediu.
— Sem problema algum, vou levar alguém junto, fiquem à vontade para tomar café que volto em um instante. — Levantamos e enquanto ele saiu pela porta dos fundos, me servi com o café. Levantei o olhar e dei de cara com as meninas me encarando.
— Nenhum comentário sobre isso por enquanto.
— Para de ser assim, Bianca. Nenhum comentário nem sobre o tamanho? Força? Pegada? — Balancei a cabeça em negativo. — Vou ficar no escuro assim mesmo?
— Sinto muito, amiga. Sobre esse cara não posso revelar nem os segredos mais íntimos. — Rimos e engatamos em uma conversa.
Fernando apareceu um tempo depois, vestido e com Theodoro, o cara que foi apresentado como seu braço direito na fazenda em seu encalço. Chayla quando olhou aquela bela construção de músculos e altura não deixou nenhum detalhe passar. O que está acontecendo com essa assanhada?
— Uhm... — murmurou. — Moreno alto, bonito e sensual. Talvez você seja a solução dos meus problemas — citou o trecho da música alterando algumas partes fazendo com que todas nós revirássemos os olhos, exceto Theodoro que pareceu gostar do elogio. — Prazer, Chayla. — Ele recebeu sua mão estendida e a virou, beijando a palma de sua mão.
— Theodoro Velasques, ao seu dispor a qualquer hora e momento. — Ele disse e nesse momento, até eu queria me abanar com suas voz grave e seu olhar sedutor. Recebi um olhar de reprimenda de Fernando e dei de ombros, como se perguntasse "o que?".
— Parem pelo amor de Deus! — Vick gritou e saiu pisando duro. — Eu não quero ser afetada por essa quantidade de hormônios quando não há outro boy magia para mim. Fernando — ela o chamou — se vira para me arranjar um também. — Fez um gesto como se limpasse uma mão na outra e virou de costas, entrando na caminhonete.
Gargalhamos e entramos no carro indo em direção ao nosso chalé. O percurso era curto, mas a animação deles me contagiava de uma forma que sorri mesmo com o vento batendo contra meu rosto e bagunçando meus cabelos. Recebi um aperto em minha perna e olhei para o lado vendo Fernando dirigindo e seu sorrisinho de lado.
Sim, eu poderia me acostumar fácil com isso.
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Amor & Amizade
RomanceCansadas da pressão da sociedade, um grupo de amigas saem da cidade grande para procurar refúgio no campo e acabam por encontrar seu próprio negócio. Poderia ser uma tarefa tão fácil quanto abandonar toda a vida na capital, mas reformar uma pousada...