Capítulo 10

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Cheguei na floresta, e derepente algo me jogou no chão. To começando a achar que a gravidade não gosta muito de mim.

Olhei para cima e vi que era Maia, ela havia se jogado em cima de mim e agora estávamos as duas no chão.

-Tá louca, o que deu em você? - Maia gritava comigo, seus olhos pareciam pegar fogo.

- O que foi que eu fiz dessa vez?

- O que fez? O QUE FEZ???? Deixa eu te dizer, primeiro você some, depois sai andando sozinha por um país que não conheçe e que é cheio de perigos, e então volta achando que nada aconteceu, mas aconteceu, você não fechou o portal que abriu do Brasil pra cá e agora estão todos a procura de um criminoso que quase acababou com um segredo de séculos de existência. A rainha colocou todos os guardas a procura da pessoa ,e se te virem vão saber que foi você. Foi só isso que você fez.

- Maia... eu ... me desculpe. - Eu não sabia o que fazer. Virei uma fugitiva?

- Não é pra mim que você deve pedir desculpas. - Maia tinha um plano? Será que daria certo? Ah MEU DEU meu pai estava certo quanto a minha mais nova confiança. Eu tô morta, ou pela rainha ou pelo meu pai.

- Tenho um plano. Não é bom, mas pode funcionar.

-Fala. - Eu não tinha muita escolha.

- Você poderia pedir desculpas. - QUE??? Isso era sério? Ela só pode tar brincando comigo.

- Enlouqueceu? Tem razão esse plano é péssimo. - Eu não podia acreditar no que ela tinha me dito, era nessas horas que ela deveria ter um plano incrível, não era?

- Eu sei parece loucura mas pode dar certo. Pensa bem, nada realmente aconteceu, e eles não podem perder tempo com uma garota que não sabia. - Até parecia ter algum sentido, mas isso não aconteceria eu não queria arriscar.

- E se der errado? - Uma expressão de dor passou pelo rosto dela, ela imaginou eu sei que imaginou. Como ela poderia não ter pensado nisso?

- Eu te tiro de lá. Confia em mim não confia?

-Confio - Eu estava morrendo de medo agora e se me trancassem num calabouço? Como eu explicaria isso pro meu pai?

- Então vamos.

Nós seguimos andando até o castelo. Eu não queira criar mais problemas,e Maia concordou.

- Eles agora devem ter fechado o assesso a portais internacionais, e também devem estar vigiando os nacionais, é melhor irmos andando mesmo. - Agora a Maia era a esperta da dupla.

Chegamos. Era.. era.... fabuloso, parecia uma versão negativa do castelo da Macy. Ele não era preto, era feito de pedras brancas que pareciam brilhar na luz do sol. Não era medonho, era mágico, eu estranhamente me sentia como se estivesse em casa. A ponte elevadiça ficava logo á frente, mas quando estávamos nos aproximando Maia se desviou e acabamos dando a volta no castelo.

- Maia o portão é pra lá. - disse eu apontando para a ponte.

- Você não achou que entraríamos pela porta da frente, achou? - Do que ela está falando? Como assim? Claro que achei!

-Carol não é assim que nós fazemos. - Que?! Nós? Eu sou amiga de uma invasora profissional?

- Como assim?

-Carolina, sei que você perdeu a memória, mas por favor, do jeito certo não tem graça. - Graça? É pra ter graça? Ela é louca?

- Se nos pegarem, ai sim não vai ter graça.

- Se nós pegarem vão nos levar direto para a rainha. - Ela falava como se eu tivesse mesmo que entender isso. Se entramos pela porta também vão nos levar até a rainha. - Eu tenho uma surpresa pra você. E te juro que não vão te prender. A mim eles já até cansaram de tentar.

AmnésiaOnde histórias criam vida. Descubra agora