-Desculpe, mas ainda não sei seu nome. - Foi aí que me toquei que ainda não tinhamos nos apresentado.
- Também não sei o seu. - Não sei se era muito seguro dizer meu nome já que agora sei que sou uma princesa e pretendo que isso continue sendo um segredo.
- Eu perguntei primeiro. -Tá mas eu sou a princesa aqui!
- Qual a importância de saber meu nome?
- Nossa, vai ser assim? Então você também vai ficar sem saber o meu até descobrir qual é a importância disso. - droga! Eu sei qual a importância disso. Eu quero saber o nome dele, mas não posso falar o meu.
- Tá. Mas até lá, como vou me referir a você? - essa eu queria ver esse espertinho responder.
- Me chame de Sebastian. - parei de respirar. Ele queria usar o nome do feiticeiro que está atraz de mim? Aí já é passar dos limites.
- O nome do bruxo mais perigoso de Mysterious Country?
- Sim, porque? Algum problema? - SIM!!!!!! Muitos.
- Não. Já que é assim, me chame de Carolina a garota que ele procura.
- Ironico, considerando que eu a encontrei. - achei que a melhor estratégia era usar meu nome verdadeiro assim ele nunca desconfiaria que esse era mesmo o meu nome. Sou genial ou não sou?
- E então. O que você faz aqui?
- Passo meus dias a procura de Carolina, a garota que arruinou meus planos de conquistar o mundo.- Até deu medo o jeito como ele falou aquilo.
- Não tem graça. - tinha sim mas eu não ia admitir isso á ele.
- Foi mal estressadinha. Então voltando ao assunto que realmente interessa, o que a troxe aqui?
- Eu prefiro não falar disso. - não podia contar á ele.
- Vai fugir, não vai? - Que!? Como ele sabia?
- Não. - falei, mas não convenci nem a mim mesma. Eu ainda estava cogitando a idéia. Ele me olhou com uma cara de sério-que-vai-mentir-pra-mim? Não é totalmente mentira, eu ainda não decidi.
- E por isso está aqui. Longe de qualquer um que possa te encontrar. Aposto que ninguém sabe que está aqui. -ele parou e eu não falei nada. O que confirmou a teoria dele.- Foi o que pensei. Se isso não é fugir temos que discutir o que você chama de fugir.
-Sabia que você é muito irritante?
- Na verdade, sabia sim. Já me disseram isso uma vez. - ele olhou para cima como quem lembra de algo. O que me deixou muito brava por ser a única que nunca fazia isso, já que não tinha o que lembrar.
- Então de meus parabéns a essa pessoa.
- Ok, então Parabéns. Foi Carolina quem me disse isso certa vez, e você até que me lembra bastante ela. - ele me conhecia!?
- Conheceu a princessa? - eu precisava descobrir o que ele sabia sobre mim.
- Claro. Era chata, baixinha, mimada, igualzinha a você. Tem certeza de que não são parentes? - eu bufei, agora fui chingada duas vezes.
- Também conheci uma pessoa quase assim, era chato, irritante, insuportável, ah pera, é você.
- Se eu for te ajudar a fugir, prefiro não ser insultado desse jeito.
-Me ajudar? Quem disse que quero sua ajuda?
- Tá bom, então volta lá pra sua família e amigos. Seja lá o que tiverem te feito, você está fazendo um favor maior ainda fugindo deles. - Não podia voltar. Não queria ir pro Brasil e ter aquela vida chata de novo. Eu ia provar a eles que era capaz de sobreviver aqui sem ser perseguida pelo verdadeiro Sebastian. Mas não podia fazer isso sozinha. - Anda, me prova que não quer minha ajuda.
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Amnésia
RandomCarolina é uma poderosa feiticeira que perdeu a memória. E ela vive se deparando com pessoas que não conhece. Mas Carolina corre grande perigo já que um poderoso feiticeiro está atrás dela. O que ela fará sem saber em quem confiar?