Capitulo 62

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#Catarina

Eu só faço merda, como eu pude beijar uma estranha. Que raiva de mim, que raiva, que raiva. O pior, é que ela me lembra a Billie, e lembrar de Billie me tráz tristeza, e tristeza me trás vontade de chorar. Que droga! Raiva de ter me apaixonado por ela, de querer ela, de necessitar dela, e ela agora tá bem feliz namorando, até de mim já deve ter esqueçido. E pra piorar, começou a passar copycat, só pode ser karma mano.

Eu já não sabia onde a Sofia tava, onde o Téo tava. Eu tava ferrada. Eu já tava começando a me arrepender de ter vindo pra cá. Eu tava bebêndo meu drink, até meu olho bater na tal de Emy, ela me olhou também e sorriu de canto, eu não mostrei nenhuam expressão, eu até agora não acredito que quase aconteçeu. Graças a deus, eu avistei aqueles dois filhote de cruz credo vindo se acabando de rir, não sei de quê.

-Ai Catarina, nem te conto da nova-o Téo falou ainda rindo.

-Fala-

-Sofia se meteu com um cara aí, pois diz ela que o cara começou a grudar nela, e ela não queria porra nenhuam. Bem na hora que ele tava indo beijar ela, eu cheguei e ela me agarrou dizendo que eu era namorado dela. O cara acha que eu tô namorando ela-eles riram

-Sujou Téo ele tá vindo aí-ela agarrou o Téo e beijou ele. Eu fiquei chocada, como assim gente? Amizade colorida.

Eu olhei pra um cara que olhava eles se beijarem com um olhar triste, me deu muita dó dele. Tadinho, vontade de poder fazer alguam coisa. Eles se separaram por falta de ar, e os dois tavam com a boca vermelha.

-Isso não fazia parte do plano-o Téo falou ofegante.

-Ele saiu-ela olhou pra os lados.

-Gente, coitado do menino. Aff, vocês são sem noções sério.-falei emburrada

-Catarina, mais errado sería, se eu fingisse querer ele.-eu revirei os olhos.

-Vamos?-falei e a Sofia olhou pro relógio.

-Três e meia da manhã, vamos-eu virei o copo e a bebida desceu queimando.

-Vem Cat-o Téo me puxou

Pedimos um uber, e concerteza ele perçebeu nosso estado. Ele até ofereçeu uma balinha, eu o Téo e a Sofia só riamos.

-Oque a mesa falou pro chão?-o Téo falou com a voz arrastada.

-Não sei-eu e a Sofia falamos em um unissono.

-Fecha as pernas que eu tô vêndo tudo-a gente começou a rir.

-Ei perai, mas não seria, o chão que fala pra mesa-o Téo pensou um pouco

-Ah é verdade-a gente começou a dar risada denovo.

O moço tava assustado com nosso estado, e a gente jogou o dinheiro pra ele.

-Fica com o troco, beijinhos-a Sofia saiu rebolando do carro e jogou um beijo com os dedos e depois assoprou.

O cara cantou pneu, e a gente saiu andando pra pegar o elevador.

-Hoje, eu vou parar na gaiola ficar de marola senta pro chefinho do jeito que ele gosta-o Téo cantou e eu e a Sofia começamos a dançar

A garota do aeroportoOnde histórias criam vida. Descubra agora