Capitulo 73

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Nós estavamos fazendo um bolo, não sei porque esse povo gosta tanto de bolo. Hora ou outra eu olhava pra Catarina, e as vezes ela tava me olhando mas disfarçava. Eu realmente não sei como eu vou agir depois desse beijo, é estranho, mas é bom, porém eu agora estou perdida. Ela ria com os meninos que faziam palhaçadas, e eu só observava ela com aquele sorriso lindo.

O vestido dela tava tão grudado no corpo, na verdade eu me lembro desse vestido. Uma vez ela veio aqui, a primeira vez que ela veio aqui aliás, boas lembranças desse dia. Esse dia foi perfeito, a gente transou igual duas coelhas. Era pra ser só "beijo" e terminou em sexo, duas ninfomaníacas.

Eu olhei pra Catarina que levantou do banco do balcão que ela tava e se retirou da cozinha, ninguém perçebeu porque eles conversavam igual 4 hienas, eu aproveitei e fui atrás dela.

-Catarina-chamei ela que tava no corredor do seu quarto.

-B-illie-ela gaguejou me fazendo rir.

-Acho que a gente precisa conversar-

-Billie, se for pelo beijo foi só brincadeira e porfavor não volta a me tratar mal, tô cansada disso-

-E quem disse que eu não sei que é uma brincadeira e que eu vou te tratar mal?-ela me olhou confusa.

-Perai, então quer dizer que você não tá com raiva de mim? Você tá doente?-ela botou as mãos no meu rosto verificando se eu não estava com febre.

-Bem que a gente podia....-ela me olhou surpresa. Eu a puxei pela cintura fazendo seu corpo grudar no meu, e olhei nos seus olhos que transmitiam tanta paz mas ao mesmo tempo excitação pra mim, ela mordeu o canto da boca passando o nervosismo que ela tava. Minha mão foi ao encontro da sua nuca o puxando fazendo com que nossos labios se encostassem, eu sei que é errado, mas foda se, eu só queria sentir o gosto da boca dela denovo e era isso que eu tava fazendo. Pedi passagem com a lingua e ela cedeu sem pensar duas vezes. Tinha gosto de cereja, era tão unico, porquê tão viciante?. O beijo seguiu calmo, como se nós quisessemos que aquilo durasse, mas logo foi ficando intenso e quente, sem pensar duas vezes afundei meus dedos nos cabelos da Cat tentando que nós tivesemos mais contato, minhas mãos foram ageis e desceram pra sua bunda as apertando a fazendo arfar. O ar nos faltou, e mesmo que eu não quisesse terminar aquilo, eu fui obrigada, terminei dando varios selinhos e sorrindo feito uma tonta que eu sou. A gente ficou se olhando por alguns minutos até ela corar e abaixar a cabeça sorrindo.

-Billie, para de me olhar assim-eu apenas sorri.

-Tá parei-levantei as mãos em sinal de rendição.

-Billie-ouvi o grito do Finneas.

-Acho melhor você ir-ela falou sem jeito.

-E você não vem?-

-Sim mas eu vou no meu quarto primeiro-

-Tá-ela sorriu e saiu me deixando a suspiros.

-Billie-o Finneas gritou denovo.

-Oi-fui correndo até a cozinha.

-Onde a senhorita estava?-ele perguntou desconfiado.

-Tava no meu quarto por quê?-

-Hum, sei. Vem aqui-ele me puxou.

A garota do aeroportoOnde histórias criam vida. Descubra agora