Capitulo 64

2.3K 190 67
                                    

Depois dos meninos ficarem me consolando, eu fui dormir, com o olho enchado e meu coração em pedaços.

......

A luz que entrava no quarto me ofuscava, e meus olhos ardiam. Abri meu olho devagar ainda me acostumando com a claridade, e olhei envolta vendo que a Sofia e o Téo não estavam mais deitados na cama. Levantei um pouco preguiçosa da cama, e fui ao banheiro tomando um susto ao vêr minha situação no espelho, meus olhos estavam enchados, meu rosto também e meu cabelo em estado de lamentação.

Tomei um banho, escovei meu dentes, vesti uma roupa do dia-a-dia e sai da suíte, não sei se eu falei mas era uma suíte. Cada um tinha um suíte, é, eu acho que eu falei mas foda se

-Bom dia-falei ao entrar na cozinha.

-Bom dia amore-a Clara falou e me deu um beijo na testa. Não sei, mas ela me trazia o sentimento de proteção, como uma mãe mesmo.

-Senta aqui loirinha-o Téo apontou pra cadeira do lado dele.

-Cadê todo mundo?-falei perçebendo que de adulto só tinha a mãe do Téo.

-Foram resolver alguans coisas-a Clara falou sem tirar a atenção da panela que ela fazia uma panqueca.

-Mãe, porquê a senhora não contrata uma empregada? Aqui tem varias é só chamar-o Téo falou.

-Filho, você sabe que eu amo cozinhar, e também a mão não vai cair. Vivi minha vida cozinhando não vai ser agora que eu vou parar-

Ela virou a panqueca no ar e eu e os meninos batemos palmas e assoviamos fazendo ela rir.

-Aí sim que é master chef, com a Clara ninguém se brinca-a Sofia falou aplaudindo.

-É minha mãe né pô-o Téo falou todo convencido.

-Ihhh se acha-eu falei e ele me mandou um dedo do meio.

-Prontinho crianças-a Clara botou as panquecas cada um em um prato.

-Pra você Cat, eu fiz especial. Tem beterrabas na sua-ela botou o prato na minha frente.

-Pode confessar Catarina, minha mãe é pior que o Finneas-

-O Finneas é pior pode crêr-ele riu.

O celular de alguém começou a tocar, todo mundo procurou o lugar da onde tava vindo o toque e vinha da bolsa da mãe do Téo. A bolsa era da Louis vuitton, chique de doer.

-Alô?-ela saiu da cozinha.

-Tá melhor de ontem loirinha?-o Téo perguntou preocupado eu assenti.

-Então vamos tomar um sol?-a Sofia mudou de assunto talvez ao vêr que minha tristeza ia voltar se continuasse a falar daquilo.

Saimos da cozinha e eu fui me trocar, botei um biquine preto que eu tinha. Adoro preto, já falei? Botei uma saida de banho por cima e por incrivel que pareça, a saida de banho era da Gucci.

-Bora meu povão-a Sofia gritou e saiu pulando.

-Vamos passear no bosque enquanto seu lobo não vem-o Téo falou todo pulante imitando um gay.

A garota do aeroportoOnde histórias criam vida. Descubra agora