Drunk In The Morning. - ¡YeWook!

Paper Umbrella.

— Hey! Posso esperar aqui com você? — Disse RyeoWook se pondo ao lado do mais alto, carregando um doce sorriso em seus lábios. Já haviam se esbarrado antes em um dia qualquer quando JongWoon comprava flores para sua mãe. Naquele dia, RyeoWook trabalhava para substituir um funcionário doente. JongWoon não pode negar ao ver suas roupas encharcadas, abraçando fortemente sua mochila enquanto tremia minimamente.
Sorriu levemente concordando com a cabeça enquanto cedia espaço debaixo de seu guarda-chuva para o outro. Observou ao redor, buscando o ônibus com o olhar que parecia nunca chegar até que ouviu novamente a voz do garoto ao seu lado; podia confessar que não lembrava direito seu nome, apenas que tinha o mesmo sobrenome que o seu.
— Então, creio que não lembra de mim, mas me chamo RyeoWook! Prazer em te rever, espero que os lírios branco que recomendei tenha feito sua mãe sorrir.

Não pode deixar de lembrar daquele momento enquanto mais uma vez esperava seu ônibus na chuva, protegido por seu guarda-chuva preto. Parecia tão grande para apenas si mesmo. As folhas das árvores pareciam cair, dando espaço para novas folhas enquanto as flores não continham mais a mesma cor de sempre.
Quando estava com o outro Kim, o tempo aparentava ter passado mais rápido e o ônibus que sempre demorava, chegara mais rápido. Desejava se bater mentalmente por lembrar daquilo; desejava se bater por continuar permitindo que as lembranças voltassem para o assombrar.
Andou por horas, sem caminho certo, sem destino para chegar. Quando viu, estava parado na frente da casa de seu antigo amado. Não se segurou e ali desabou, chorando rios enquanto sua garganta trancava e queimava mais a cada lágrima. As gotas de chuvas pareciam o acolher, mesmo protegido por aquele objeto acima de si. Andou, andou e andou novamente sentindo seu coração apertar de saudades.
— Pude te amar de forma tão tola. Me abri para ti e me afundei nesse mar que é você, me cegando totalmente de qualquer aviso. — Murmurou entre suas lágrimas, entre palavras falhas, respirações pesadas e gaguejos. Se sentia idiota sentado em frente a calçada do outro enquanto o sol ia embora e o céu parecia tão triste quanto o próprio.
Antes, JongWoon contava distraidamente as gotas que caiam em sua mão. Agora se sente perdido imerso em toda aquela situação. Um, dois, três… as gotas continuam a cair. A primavera chegava e mesmo assim tudo parecia sem cor ou vida alguma.

— As memórias caem junto a chuva, mas… onde está você agora?