Capitulo 7

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Acordei totalmente frustada e revoltada.

Passar uma noite de núpcias sozinha e algo que eu não desejo nem para meu pior inimigo. Estou muito necessitada de dar, só que o meu "marido" se recusa a consumar o casamento!

Okay, o casamento é um contrato. Mas quem liga pra isso? Todo casamento deve ser consumado.

Sinceramente eu não sei qual é a dele. Estou quase tendo a certeza que ele é gay. Só pode! Entenda, não é porque me acho a última bolacha do pacote, mas qual homem iria resistir e não transar com uma mulher bonita que vive na mesma casa que ele?

Só pode ter três motivos; Ou ele é gay, e tem vergonha de falar, ou ele ama outra, ou ele tem um grande motivo que eu ainda não sei. Porque sinceramente, não pode ser apenas por causa de um contrato feito por um pai ciumento .

Hoje vamos viajar pra tal lua de mel que se depender de mim será consumada.

Bernardo falou que vamos ficar por lá durante uma semana. Assim que acabo de terminar minhas malas e de me arrumar, encontro com o Bernardo já pronto na sala.

- Me ajuda com as malas?- peço.

- Claro - ele responde - Tem gente esperando pra se despedir da gente lá em baixo.- ele fala e entra no meu quarto pra pegar as malas.

Saio do apartamento e vou até a recepção. Encontro meus pais, os pais do Bernardo, meu irmão e a Micaela.

- Filha!- Minha mãe vem até mim e me abraça.

- Oi mãe

- Esta levando tudo? Não esquece o protetor, se cuida, não fica muito tempo no sol - minha mãe fala sem parar.

- Okay mãe. Pode deixar- falo.

- Cuida bem do meu bebê Amanda - a minha "sogra" Verônica me abraça também.

- Mãe! - Bernardo à repreende quando se junta à nós.

- Você sabe que vai ser sempre meu bebê - ela rebate sorrindo.

Micaela se aproxima de mim e me abraça.

- Seja feliz, e dá bastante pra essa delicia que é seu marido..com todo respeito - ela sussurra no meu ouvido. Sorrio e aceno afirmativamente com a cabeça.

Depois de falar com todos e minha mãe passar mais um monte de recomendações, e meu irmão ameaçar o Bernardo, caso ele me magoe, ( como sempre) eu e Bernardo entramos no carro em direção ao aeroporto.

A ida até o aeroporto foi feita em total silêncio, só quando embarcamos que eu decido quebrar o silêncio.

- O que vamos fazer no tempo que estivermos lá, se não podemos transar? - pergunto na maior cara de pau. Bernardo engasga com a água que estava bebendo e olha pra mim com uma expressão de surpresa.

- Você é direta né?- ele exclama.

- Sou, nunca entendi porque as pessoas enrolam tanto pra falar uma coisa que querem.- falo e dou de ombros.

- Tem muitas coisas pra fazer na Turquia, o lugar é lindo - Bernardo rebate.- E meu pai quer abrir um filial lá.

- Então você vai trabalhar enquanto eu fico olhando as belezas da cidade? - exclamo

- Basicamente - ele responde.

Não falo mais nada. To vendo que essa viagem vai ser complicada, ele parece querer fugir de mim à todo custo. Até parece que eu sou algo proibido, até me tocar, ele evita.

Casados por contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora