Do cárcere da minha memória, você tem o hábito de ressurgir justamente nos momentos mais frágeis da minha cabeça. Situações parecidas com a em que eu estava quando você me encontrou.
Como eu queria, pelo menos, poder ter de novo a sensação de cura e de volta à vida que você me deu quando eu te conheci.
Agora sua memória é tão repleta de dor quanto qualquer outra, e, em vez de me salvar, você vem como a certeza da condenação.
— Prisão perpétua.
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eu te amo (não enviada)
Poetryum histórico de mensagens que nunca foram enviadas. (antologia poética) capa: L Chagas Design