Capítulo 33 - Resgate

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OLÁÁÁÁÁÁ MEUS ZUMBIS, TUTUPOM COM VOCÊS? 
MEUS AMORES A TIA VEM TRAZENDO O ÚLTIMO CAPÍTULO DA NOSSA MARATONA DE COMEMORAÇÃO, EU IA POSTAR ELE MAIS TARDE, MAS COMO VOU TER AULA E DEPOIS TENHO QUE SAIR, FIQUEI COM MEDO DE NÃO POSTAR HOJE E NÃO QUERIA DEIXAR VOCÊS SEM ESSE CAPÍTULO. FIQUEM ATENTOS AS COISAS QUE VÃO ACONTECER DE AGORA EM DIANTE (DICA DA TIA) 
MUITO OBRIGADA POR CADA LEITURA, PELO APOIO, PELOS COMENTÁRIOS E ESTRELINHAS, VOCÊS SÃO DEMAIS! 

- Daryl-

Entramos, o lugar parece estar em festa, as ruas estão desertas, nos dividimos para procurar Glenn e Maggie. Não há soldados circulando e a escuridão ajuda a nos esconder. Nenhum de nós tem interesse em matar civis, só queremos resgatar nosso pessoal e ir embora.

A última samurai anda silenciosa ao meu lado, atenta e com a espada nas mãos, é uma figura impressionante, mas só agora percebo que ela não tem nenhum motivo para estar aqui nos ajudando. Ela não conhece ninguém do nosso grupo, mas está tão determinada, então sei que está aqui por algo pessoal, um tipo de vingança contra esse tal de governador. Só espero que isso não nos atrapalhe

Avançamos pelas ruas e acabamos vendo uma cena bizarra, homens lutam em uma espécie de arena, zumbis estão amarrados em correntes prontos para agarrar qualquer um deles que se distraia, os homens lutam, as pessoas da comunidade assistem e comemoram a cada soco dado... Essas pessoas enlouqueceram de vez... Um dos homens chuta o outro e esse vai parar nas mãos de um zumbis que o arranha suas costas com isso todos gritam ainda mais alto e bebem mais

- Temos que ir. - a samurai sussurra me despertando

- Sabe onde eles guardam os prisioneiros? - pergunto no mesmo tom

- Vamos descobrir se chegarmos a casa do Governador. - ela me fala e se encaminha para lá

Eu a sigo, achamos uma casa grande de gente rica, mas essa ostentação de nada serve para o mundo morto, o fim do mundo igualou todas as classes sociais. Ninguém escapa disso... Entramos na casa, não é difícil e vasculhamos cada canto, achamos uma porta de madeira e abrimos... Cabeças de zumbis em aquários, o maldito tem cabeças de zumbis colecionadas somo souvenires! O quanto alguém pode enlouquecer?

- Esse cara é louco! - digo baixo e um barulho atrás de outra por nos chama atenção.

- Você nem imagina o quanto. - ela diz - Vou abrir a porta, esse barulho está me irritando.

Quando ela faz isso o mundo para, um zumbi de uma menininha avança contra nós, é como se o celeiro de abrisse novamente, é como ter Sophia caminhando com os passos incertos e olhos mortos. A samurai parece sentir o mesmo desespero já que congela a criança zumbi anda, tem as mãos amarradas, está usando uma camisa de força. Que pessoa doente mantém uma criança assim?

Ela avança mais e está quase em cima da mulher ao meu lado, sem ter opções eu ergo a besta, miro e sem pensar atiro. O corpo da menininha cai fazendo um baque. Meu coração se aperta, por que ninguém acabou com o sofrimento dessa menininha?

- Que porra é essa? O que vocês fizeram? - a voz de um homem soa atrás de nós

Nos viramos de uma vez para ver quem estava falando. O homem à nossa frente é o retrato da pura dor e raiva. A samurai parece acordar e ergue a besta

- Você matou a minha filha! - ele grita para mim com ódio

- Ela já estava morta. - a mulher diz sombria

- Vocês a mataram! - ele repete com ainda mais raiva e coloca a mão no coldre, buscando a arma

Ergo a besta novamente e digo

A era dos Mortos | Daryl Dixon  Onde histórias criam vida. Descubra agora