Capítulo 34 - Na toca do inimigo

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Helloooooo meus zumbis maravilhosos!!
Gostaram da maratona?? ( me deixem saber disso, assim pode ser que eu faça mais algumas no decorrer da fic) 
A tia vem trazer mais um capítulo pra vocês, mas antes tenho que dar alguns avisos:
1- Alerta de gatilho, esse capítulo pode causar desconforto em algumas cenas de violência física e psicológica. Se você não se sente bem lendo algo assim por favor, pule a leitura, preserve sua saúde mental. (Se você passa por isso, denuncie, ligue 190, não se cale!)
2- Esse capítulo é uma introdução, muita coisa vai se desenrolar a partir dele. 

Agora sim, podem aproveitar, meus amores 

- Beth-

Meu rosto arde, e sinto a raiva borbulhar dentro de mim, mas me contenho, as crianças estão comigo e se eu reagir ele pode fazer pior com elas. Contanto que a raiva desse Governador se restrinja a mim podemos ficar bem.

- Mamãe. - Missy grita assustada

Patrick engatilha a arma e mira no homem que me agrediu. Eu sinalizo com a cabeça que ele não deve atirar, se fizer isso agora nenhum de nós sai vivo desse lugar. Só então o Governador parece perceber as crianças, olha para cada uma e se demora em Missy.

- Bem, crianças, eu sou o Phillip, espero que não estejam assustados. - ele diz e se ajoelha para ficar da altura delas - Vocês são crianças bem lindinhas - ele estende os braços para tocar nos cabelos de minha filha

Patrick passa na frente e o impede

- Sai de perto delas. - diz bravo

O maldito ri

- Um rapazinho bem bravo hein, gosto disso. Mas agora eu quero conversar com a mamãe de vocês... - ele diz e sorri sombrio para mim, me recuso a demonstrar o medo que sinto

- Phillip... - Merle toca o braço dele

- Agora não, Merle, depois nós dois iremos conversar. - o maldito diz sério

Assim saímos os dois, ele me leva para uma grande casa. Abre a porta e me leva até o porão, um lugar escuro, todo fechado, com cheiro de mofo. Há uma mesa com garrafas de bebida, uma poltrona e diversos aquários com cabeças dentro. Meu estômago revira perante a cena. Esse cara é doente, mais doente do que eu pensava.

- Espero que esteja gostando daqui, loirinha, esse lugar será seus aposentos por uns dias. - ele diz e sorri lascivo, sinto asco

- Já vi melhores. - respondo com meu deboche habitual

- O seu marido me tirou algo muito importante, espero que entenda a gravidade dos atos dele. - ele fala ríspido - Aquele tapa foi só um prelúdio do que vai acontecer com você.

Controlo minha respiração, não sinta medo Beth! Ele não precisa saber que você está apavorada!

- Ele matou um zumbi, a sua filha zumbi, tenho certeza que ele não sabia, mas isso não muda o fato do quanto você é doente, governador. - digo com raiva

- E por que eu seria o doente se o grupo de vocês que invadiu minha comunidade? - ele diz tranquilo

- Foram vocês que começaram isso. Sequestraram minha irmã e o Glenn, sem nenhum motivo. E você manteve sua própria filha na condição de zumbi! Por que não terminou com o sofrimento da pobre criança?

- Ela não era uma zumbi, era a minha filha. O que faria se fosse a sua? - me pergunta

- Eu não a deixaria ficar assim, é um sofrimento. E minha filha nunca vai estar nessa condição! Está colocando nos ombros dos outros uma culpa que é sua. - grito sem paciência

A era dos Mortos | Daryl Dixon  Onde histórias criam vida. Descubra agora