Capítulo 47 - Sobrevivendo

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HELLOOOOOOOOOOOOO MEU ZUMBIS DE QUARENTENA!

Como estão nesse momento de reclusão social?
A tia está impaciente, mas seguindo a risca as ordens dos médicos <3 

Esse capítulo é um presente meu para vocês, comemoramos com ele nossas 10 de visualizações!!!! (EU TÔ MUITO FELIZ COM ISSO)
Muito obrigada por cada leitura, pelas estrelinhas e pelos comentários :') 
Vocês são incríveis! 

Antes de começar temos alguns avisos:

1- Fiquem em casa, se puderem, o Corona Vírus não é uma gripezinha, ou um resfriadinho, como muitos afirmam, ele pode não significar muita coisa para você, mas para os que estão no grupo de risco ele pode significar a vida. Protejam a quem vocês amam, é o momento de pensarmos no coletivo e não no nosso próprio umbigo. 

2- Comentem, favoritem e compartilhem a fic com seus amigos e familiares (Vamos ler para nos distrair nesse momento de reclusão!

Acho que é só isso mesmo, espero que todos estejam bem. E lembrem-se: isso vai passar, nós vamos sobreviver. 


- Beth –


Nas primeiras horas de caminhada nenhum de nós abre a boca para falar algo. Na floresta só ouvimos os sons que fazemos, ou de um ou outro animal, nos acostumamos rápido ao silêncio que esse mundo morto criou. Nossos corpos foram treinados para permanecer atentos mesmo tendo uma crianças de cinco anos conosco e um zumbi numa coleira.

Daryl com a besta em punho já fez uma pequena coleção de animais mortos, pelo menos de fome não vamos morrer. Agora estamos em busca de água. Felizmente não estamos no inverno, o frio nos causa um desanimo em todos nós, como se estivéssemos caminhando para a morte, o calor não, o calor nos deixa mais despertos para o que vamos enfrentar.

Estou confusa sobre mim mesma, não sou mais quem eu era antes do fim do mundo, aquela mulher que queria ser professora de crianças já morreu há muito tempo, mas também não sou mais que eu era no começo do apocalipse. Quando isso começou eu achava que poderia haver uma cura, que o governo logo faria uma vacina e era só aguentarmos até que isso acontecesse. Agora sinto que sou uma versão distorcida de quem eu fui. E o mais estranho nisso é que esse estado é onde me sinto melhor comigo mesma, sei meu lugar no mundo, sei que tenho uma besta dentro de mim e que de vez em quando ela precisa aparecer para defender os meus. No fundo acho que todos nós temos nosso monstro interior, o que fazemos com ele e quando o deixamos nos dominar é que nos diferencia.

- O chão está enlameado por aqui, com certeza estamos perto de água, não acha? - digo olhando ao redor

Daryl me olha e sorri de lado

- Acho, aprendeu bem – ele elogia

- Tive um bom professor. – respondo

- Já sabe sobreviver sozinha. – ele comenta e seguimos na direção do rio

- Sei, mas não quero. Esse é o seu jeito de pedir o divórcio? Porque se for, pode desistir, não existe mais fóruns, não pode se separar de mim, vai ter que aturar. – debocho

- O que? – ele fala confuso – Eu não quero me separar, maluca! De onde você tirou isso?

Agora sim ele está de volta, esse é o meu marido, aquele que me chama de maluca, mas sempre fica tentando me manter viva só para poder implicar comigo mais um pouco.

- Você que fica falando que eu poso me virar sozinha! – reclamo e acabo tropeçando nos meus próprios pés e quase vou ao chão se ele não me segurasse

A era dos Mortos | Daryl Dixon  Onde histórias criam vida. Descubra agora