Capítulo 1: A Donzela Perdida

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Em um reino muito distante vivia o príncipe Manuel I. Herdeiro do trono daquelas terras, ele está preste a subsistir seu pai, o Rei António que por muitos anos governou aquele reino com sabedoria e destreza. Manuel cresceu sendo preparado para assumir um dia o trono de seu pai, que um dia lhe disse:

- Um dia isso aqui tudo será seu.

Em um dia iluminando pelos raios solares, Manuel sai para sua caçada matinal. Mas esse dia não será como os outros, pois sua vida mudará para sempre.
Enquanto cavalgava pela foresta de seu futuro reino, ele se depara com um arbusto se mexendo. Logo ele imagina ser um animal sevalgem, arma seu arco e flecha, põe na posição de ataque, até que então ele ouvi gritos:

- Não por favor não atire em mim.
Manuel se espanta em ver aquela linda donsela pedir por clemência. Nesse momento ele abaixa seu arco e flecha.

- Oh linda donzela, quem é você? O que fazias atrás desse arbusto? Poderia ter sido confundida pelos outros caçadores com um animal selvagem.
- O Sr cavaleiro, muito obrigada por não ter atirado em mim. Estou me escondendo, pois fui prometida a um homem ao qual não amo.
- Porquê não quer se casar com esse homem?
- Não o amo. Meu pai insiste que me case com ele por causa de sua ambição. Mas eu não quero, por isso fugi pra tão longe.
- Não se preocupe linda donzela, eu te salvarei, te darei abrigo, e iremos resolver isso.
- Muito Obrigada, majestoso cavaleiro.

- Poderia me dizer seu nome?

- Como não, é Beatriz. E o seu?

- Me chamo Manuel.  

Manuel, convida Beatriz para que suba em seu cavalo que está a alguns metros de distância deles. Eles seguem em direção ao reino. Chegando lá, eles encontram sua mãe, a Rainha Lúcia, e seu Pai o Rei António.
- Filho, quem é essa jovem que você trás em sua garupa?
- Meu pai, encontrei essa jovem perdida na floresta, enquanto caçava. Quase a confundi com um animal.
- Linda jovem, de que reino veíns?
- De terras muito distantes vossa alteza.
- Porquê se escondia?
- Meu pai queria me forçar a me casar com um homem quem não amo. E então eu resolvi fugir.
- Não se preocupe, jovem. Aqui estará segura.
Enquanto isso na sala do trono, Maura, a prometida ao príncipe Manuel, o aguarda ansiosa.
- Cadê o Manuel que ainda não voltou?
- Sra ele já está no Palácio. Acabei de ser informado (diz um de seus serviçais).
- Marcamos aqui. Algo de errado. Tem algo acontecendo.
Maura resolve ir até o encontro de Manuel no pátio do Palácio. E os encontra conversando sobre o futuro da jovem donzela.
- Manuel, meu príncipe, onde estava? Te esperava na sala do trono.
- Perdão, Maura. Estava falando com rei, sobre essa jovem donzela, que estava perdida na floresta de nosso reino.
- Mas que é você?
- Sou Beatriz. A seu dispor senhora. - diz Beatriz se curvando a rainha Lúcia.
- De que reino você vem? - Pergunta Maura.
- Um reino bem distante.
Maura fica intrigada com a presença de Beatriz. Mesmo não sabendo quem ela é, sente ela pode atrapalhar seu planos de alguma forma.
- Sra viu como Príncipe Manuel olha pra ela?
- Sim, eu percebi.  Me parece apaixonado.
- Como assim? Ele é prometido a mim. Vamos nos casar em breve. E eu e ele governaremos esse reino depois que o Rei António se for.
- Assim espero Maura. E lembre-se. Jamais deixe ninguém atravessar seu caminho.

- Sim vossa alteza.

- Faça uma coisa pra mim. Fique de olho em todos passos dessa moça. E me informe tudo. Porque se ela for se meter no meu caminho, quero está um paço a frente dela.
- Com certeza Sra.
Enquanto isso, em outro lugar do reino. O Rei ordena que cuidem de Beatriz da melhor maneira possível.
- Jovem, esse serviçais, lhes darão roupas limpas, um boa refeição. E vamos achar algo no reino para que você possa se ocupar, ok?
- Vossa alteza, não tenho como agradecer por tanta generosidade que vos teins por mim.
- Faria o mesmo por qualquer um dos meus súditos.
Anoitece no reino. Beatriz vai até a sacada do quarto que está. Ela se prepara pra ir deitar quando é surpreendida pelo príncipe Manuel.
- Beatriz.
- Que susto príncipe. O que posso fazer por você?
- Por enquanto nada. Mas tenho algumas perguntas. Claro se não se importar.

- Claro que não. 

- Porquê seu pai queria te forçar a casar com esse homem que você diz que não ama?
- Esse homem, que não amo, tem muitas terras, muitas posses. Meu pai, é um homem severo e ambicioso. E fará qualquer coisa por mais ouro, e mais terras. Apenas isso que importa pra ele.
- Isso me parece um pouco egoísta da parte dele. Já que forçar um linda jovem como você a casar com quem não ama só por dinheiro.
- Sim, por isso eu fugi. Mas caminhando pela floresta, eu me sentir mau. Vi que aquele lugar era um lugar perigoso. Então me escondi naquele arbusto, onde você me encontrou.
- Sabia que você é um plebeia muito linda? 
- Vossa alteza, você um homem prometido, e não pode ficar fazendo esses elogios a uma jovem perdida como eu.
- Não se preocupe. Eu sou como você, não amo a mulher que vou me casar. Vou me casar, porque preciso de uma rainha do meu lado no trono. É uma lei do nosso reino. Só posso assumir o trono casado.
- Entendi
- Príncipe, sinto muito, mas estou exausta. O dia foi longo. Preciso me recolher.
- Sim claro. Perdão! Amanhã nos vemos. Tenha uma boa noite de descanso.
- Grata príncipe.
- Tenha uma boa noite.
- Você também!
[Continua]...

O Príncipe e a PlebeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora