Capítulo 4: Injustiçada

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Maura não se conforma com o fim do noivado e vai tirar satisfação mais uma vez com Manuel.
- É por causa dela, neh? Por isso você não quer mais se casar comigo.
- Do que você tá falando? Que ela?
- Desde que essa plebeia maudita chegou aqui você não olha mais pra mim.
- Não envolva ela nisso. E só pra seu governo eu já queria terminar nosso noivado muito antes dela chegar.
- Serio? A mim você não engana Manuel. Eu te conheço. Estamos juntos a muito tempo. Pensa que não percebi como você olha pra ela?
- Maura, já chega com isso. Basta! Eu não tenho que de explicações com quem eu vou ficar ou não. Aceite. Acabou!
- Esculta só mais uma coisa. Isso não vai ficar assim.
Maura sai do quarto do principe nervosa com a situação. Enquanto isso em outro lugar do reino. A Rainha vai falar com Beatriz.
- Senhorita Beatriz, posso falar com você por favor.
- Claro vossa auteza.
- Ficou sabendo que o principe terminou o noivado com a sua noiva Maura?
- Não senhora. Quando foi isso?
- Agora pouco. Certeza que não sabia?
- Sim, auteza. Estou surpresa. O Príncipe está bem?
- Não. Ele não está.
- Vou falar com ele.
- Não, espere. Melhor não. Ele precisa de um tempo. Afinal acabou de terminar um noivado.
- Sim, senhora.
Antes de ir embora a Rainha Lúcia cochicha no ouvido de Beatriz.
- Você pode enganar a todos no reino. Mas a mim não!
- Que isso? Como ousa.
- Querida eu sou a rainha. Eu posso tudo.
Nesse momento Manuel chega e pega no flagra
- O que isso minha mãe? Porque a trata assim?
- Tenho meus motivos meu filho.
- Motivos? O que ela lhe fez? Diga-me
- A mim nada, mas a você sim.
- A mim? Do que você está falando?
- Por causa dela você terminou seu noivado com a Maura.
- Por minha causa? Eu não tenho nada haver com isso.
- Cale sua boca, sua petulante.
- Que isso, mamãe, reepeite a moça.
- Quer saber meu filho, você está cego com essa garota. Depois não diga que não avisei.
A rainha sai furiosa do local. Nesse momento Beatriz vai aos prantos com tanta injustiça com sua pessoa. E Manuel a consola.
- O que eu fiz pra ser trata assim, Manuel.
- Eu mau cheguei no reino, e já sou acusada de algo que não fiz.
- Calma Bia, eu sou resolver isso. Venha, vamos da uma volta, quem sabe assim você não fica mais tranquila longe disso tudo.
Bia aceita o convite de Manuel para da uma volta. Em quanto caminham pelos jardins do reino, Bia insiste em fazer uma pergunta ao principe:
- Espera! Tenho que te perguntar algo.
- O que, diga?
- Você sente algo por mim?
- Eu... Não sinto, mas porque?
- Porque eu começo a pensar que desse fim desse noivado foi porque você adquiriu sentimentos por mim.
- Não... Claro que não Bia. Eu já não amava a Maura. Foi prometido a ela desde muito novo.
- Serio?
- Sim, mas eu nunca tive sentimentos por ela. Não poderia se quer ama-la como ela espera.
- E porque a rainha acha que sou culpada?
- Não sei, mas acho que a Maura, encheu a cabeça dela. Elas são bem próximas.
- E os pais da Maura, onde estão?
- A mãe dela morreu quando ela ainda era pequena. E o pai morreu em uma batalha do reino alguns anos atrás. Desde então meus pais cuidam dela.
- Entendo. Manuel, temos que resolver isso. Não quero problemas.
- Pode deixar, eu irei resolver.
Começa a anoitecer no reino. Maura vai até os aposentos da rainha.
- Com licença auteza?
- Entre Maura.
- Preciso da sua ajuda para algo.
- Diga como posso ajuda-la?
- Temos que noa livrar dessa plebeia. Ela pode estragar nossos planos.
- Isso que eu pensei. Mas o que vamos fazer, para ela sumir daqui?
- Tenho uma idéia...
[Contínua...]

O Príncipe e a PlebeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora