Capítulo 13: Acusações e Perdões

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Com a morte repentina do rei. O reino entra em luto. Todos querem saber quem foi capaz de tirar a vida de uma pessoa nobre e justa como ele.
- Meu pai não merecia isso Bia. Ele era um homem tão bom.
- Eu sei meu amor. Ele  foi tão bom comigo.
- Porque, porque alguém faria isso com ele?
- Não faço idéia. Espera Manuel. Tem algo que deixamos passar...
- O que?
- Seu pai começou a passar mau depois de beber o vinho que sua mãe serviu.
- Espera, o que tá querendo insinuar? Tá me tentando dizer que minha mãe envenenou meu pai?
- Não, é isso. Só que é estranho.
- Isso tenho qu concordar com você. Ela não seria capaz. Ela amava ele.
- Sua mãe, mudou muito Manuel. Ela fez o que fez comigo.
- Acusar você de roubo é uma coisa.  Mas agora de assassinar alguém é totalmente diferente.
- Eu sei amor. Mas já passou pela sua cabeça a possibilidade dela ter feito isso com ele?
- Você está louca. Não, Não vou aceitar que a minha mãe tenha matado meu pai.
- Tudo bem. Sei que é difícil, ainda mais agora, que ele acabou de partir.
- Eu tô confuso, triste, eu não consigo pensar em nada.
- Tudo bem descanse.
Beatriz deixa Manuel descansar em seus aposentos.  Ela vai em busca da rainha Lúcia.
- Te encontrei.
- Ah oi Beatriz. O que deseja.
- Posso lhe fazer um pergunta?
- Claro que sim, diga.
- Você matou o rei?
- Quê? Eu matei o rei? Ficou louca?
- Não, é apenas uma pergunta. Matou?
- Claro que não. Eu amava o António. Fui muito feliz com ele. Que motivos eu teria?
- Não sei, governar o reino sozinha? Impedir que eu e o Manuel fôssemos coroados.
- Exijo que sai daqui. Que petulante. Como ousa me acusar de uma atrocidade dessas?
- Não estou a acusando-a.
- Isso é uma acusação grave. E precisa de provas sabia?
- Sim, eu sei. Mas não estou acusando vossa auteza. Apenas fiz uma pergunta.
- Já dei minha resposta.
Beatriz sai do quarto. Mas a resposta da rainha não a convence. Em pensamento ela diz:
"- Ela tem algo haver com isso, eu posso sentir."
Dias se passam. O luto termina no reino. O rei sempre será lembrado com rei justo e bom com todos. Uma nova cerimônia de coroação é preparada para Manuel e Beatriz. Mas a volta de Alec atrapalha todos os planos.
- Olá Beatriz. Como é bom te ver!
- Você? O que faz aqui.
- Queria te ver pela última vez.
- Você está louco. Vou chamar os guardas...
GUA..
- Cala a boca, vadia. Se não eu te mato.
- Alec me solta. Eu não vou gritar.
- Vem comigo. Preciso falar com você.
Beatriz vai a lugar reservado com Alec. Mesmo temendo que ele possa fazer algo com ela. Ela ainda da mais uma chance.
- O que você quer?
- Seu perdão. 
- Se arriscou pra me pedir perdão?
- Sim. Assim poderei ir embora em paz.
Manuel surpreende os dois conversando.
- Alec? GUARDAS!
- Não Manuel.
Alec segura Beatriz com um punhal no pescoço com a intenção de matala.
- Larga ela Alec.
- Alec não cometa uma besteira.
[CONTINUA]...

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